domingo, 31 de julho de 2011

Antes e Agora (6)


Freguesia de S. Mateus da Calheta
Concelho de Angra do Heroísmo



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sábado, 30 de julho de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vestígios de casa soterrada pelas lavas da erupção de 1761 (2)


Há já alguns anos que nos deslocamos a uma propriedade, do Sr. Ivo Teixeira Lourenço, sita à Canada do Mistério, Freguesia dos Biscoitos, onde fotografamos vestígios de uma casa soterrada pelas lavas do vulcão de 1761, com destaque para a presença de um antigo forno de lenha.

Fica o registo caso haja interesse arqueológico a explorar pelas autoridades competentes.



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vestígios de casa soterrada pelas lavas da erupção de 1761


A freguesia dos Biscoitos, situada a Norte da ilha Terceira, “esteve em risco de ser incendiada” no ano de 1761 aquando da erupção vulcânica do Mistério Velho.


Nunes, J. C. 2000. Estudo geológico da depressão vulcânica de são Sebastião (ilha Terceira, Açores) e a área envolvente. Relatório Projecto PPERCAS – Universidade dos Açores 1/2000, Ponta Delgada. 25p.


«Começaram grandes terramotos em 22 de Novembro, e continuaram com muita frequência até 14 de Abril de 1761, em que a terra tremeu mais que nunca; e assim continuou com pequenos intervalos até ao dia 17 do mesmo mês, em que pela manhã arrebentou o fogo por detrás dos Picos gordos, com estrondos subterrâneos semelhantes a descargas de artilharia.

Veio logo por baixo do chão, arrojando a terra até o indicado sítio do Mistério Velho, e ali fez nova explosão em 21 de Abril, na distancia de uma légua do lugar dos Biscoitos, na ocasião, em que o povo ia em procissão com a coroa do Espírito Santo para o lugar do fogo. Esta segunda explosão durou oito dias, lançando ao ar com pavorosos estampidos pedras de extraordinária grandeza, e copiosos chuveiros de areia, que abrangeram quase toda a Ilha; junto ao fogo se formou um pico de mediana grandeza, todo composto de escórias vulcânicas, e ao redor deste outros montículos mais pequenos, compostos das mesmas matérias.

A freguesia dos Biscoitos ficou deserta; porque todos abandonaram as suas casas, levando consigo o que puderam, e os párocos mudaram o Santíssimo Sacramento para a Igreja das Quatro Ribeiras.

Esta mesma segunda explosão produziu três correntes de lava. A primeira, que terá 100 braças de comprido e 30 de largo, tomando a direcção do oriente, parou em um lugar denominado Chama, o qual ficou fumegando por alguns anos; a segunda, que terá 1.000 braças de comprido e 30 de largo, dirigiu-se para ocidente até uma Quinta, que hoje é do Conde de Subserra, donde lançou um língua para norte até onde se chama o Tamujal. Finalmente a terceira, e a maior ocorreu para norte, dividindo-se em duas, das quais uma foi parar ao sítio do Vimeiro, e a outra foi dar no sítio do Juncalinho, já mais branda; porém assim mesmo invadindo um arrabalde do lugar dos Biscoitos, destruiu 27 casas, e parou perto da Igreja da Freguesia, coisa de 500 braças longe do mar, tendo de comprido mais de uma légua, e em lugares 1.000 braças de largura.

Ninguém pereceu; porque todos tiveram tempo de se porem a salvo. A corrente das lavas era assaz tranquila de forma, que, segundo ouvi contar às pessoas daquele tempo, andando o povo em procissão ao dela acontecia acenderem nelas as tochas, quando se apagavam. Nos primeiros tempos a água das fontes daqueles sítios junto ao mar tinha um ardor como o da malagueta».

In José Acúrcio das Neves - «Entretenimentos Cosmológicos» - n.º 17.

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ex-Líbris Báquicos (2)


HANS KRUSE
I.: Deg
G.: FRanz Stummvoll, (Austríaco), 1984
T.: Xilogravura

Col: Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda.


Outros Ex-Líbris:





terça-feira, 26 de julho de 2011

Igreja Matriz de São Pedro dos Biscoitos


Em 1561 foi criada a “Paroquial de São Pedro do Porto da Cruz” ou do “Senhor São Pedro dos Biscoitos do Porto das Cruz”.

A primeira Igreja situava-se na “Zona da Caparica”, no sítio das Igrejinhas, onde existem algumas paredes e pedras desse templo…
A 2ª Igreja foi construída no Bairro de S. Pedro, datada na frontaria de 1672, serviu a Comunidade Paroquial até 1980.

No altar-mor salientava-se um Cristo do século XVI, em madeira de cedro, ladeado pelas esculturas de S. Pedro e S. Paulo, saídas do atelier Soares de Oliveira, do Porto. Nos altares laterais sobressaiam as esculturas do Coração de Jesus, entre as de S. Sebastião e a da Imaculada Conceição, esta do mesmo artista portuense, que custou 179$000réis fracos, provenientes de esmolas dos moradores da paróquia no ano noventa do século XIX. (Vid. Pedro de Merelim, in Freguesias da Praia); A Virgem de Fátima, a meio das de Santo Antão e de Santo Amaro, com a excepção da da Senhora do Rosário da Serra do Aires, todas as demais ali existiam já no início do século XX. Os dois sinos existentes na torre datam de 1906 e de 1958 e foram fundidos em oficina portuense (Vid. Alfredo Sampaio, in Memórias sobre a Ilha Terceira, 1904, p. 300).


“Antiquíssimas as Confrarias do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora da Conceição, como certifica o Livro das Alfaias de 1788-1866, que ainda inventariaria as pratas, roupas e frontais do altar-mor, da Sacristia e da Fábrica Menor. Desse valioso recheio, apenas situamos na Sacristia três peças: uma naveta, com prato e colher, e um turíbulo, ambos do século XVIII, aquela de muito boa oficina, mas sem contraste de prata, do século XVII.” (Pedro de Merelim - Freguesias da Praia 1982.

“Tempo houve que nesta paroquial se festejou S. Gerardo do Magel. Esta celebração não teria dia fixado, nem levaria a efeito anualmente, mas só quando promovida por qualquer devoto, cumprindo promessa formulada em hora de aflição e dor. A imagem existe na igreja velha de São Pedro, adquirida a expensas de um grupo de bordadeiras, julgamos que no tempo do vigário João Maria de Andrade.” (Vid. Pedro de Merelim, Freguesias da Praia).

Esta Igreja foi reconstruída depois do sismo de 80, que de certo modo é a terceira Igreja.

Esta tinha um altar em madeira e Ambão mas, ao fazer-se um novo Altar de uma única pedra e Ambão do mesmo material, foi possível dedicar a Matriz de São Pedro com ritual próprio no dia 6 de Março de 2011, por Sua Excelência Reverendíssima Senhor D. António de Sousa Braga, Bispo de Angra, com grande participação da população.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

ComunicAir

No Dia 28 de Julho pf é inaugurado na Praia da Vitória ComunicAir.

A ComunicAir é uma empresa de animação turística com serviços de Design de Comunicação, Passeios Pedestres, Passeios de Todo-Terreno, Passeios em Bicicleta Todo-o-terreno, Passeios em Kayak de mar, Passeios em Balão de Ar Quente.

domingo, 24 de julho de 2011

Casal Silva celebra Bodas d’Oiro


No dia 21 de Julho pp celebraram as Bodas de Oiro matrimoniais Maria de Fátima Silva e José Ambrósio da Silva, residentes nos Biscoitos, concelho de Praia da Vitória. Para a assinalar a data o simpático Casal reuniu familiares e amigos na Igreja do Imaculado Coração de Maria, onde foi celebrada uma Missa pelo Padre Luís Carlos Castro, Pároco da Freguesia.
Seguiu-se um jantar na “Quinta do Galo”.

As nossas felicitações.

sábado, 23 de julho de 2011

Phileas Fogg em Angra


Esteve atracado à marina d’Angra o iate Phileas Fogg. Os seus tripulantes Maria e François durante a estada na ilha Terceira visitaram a região (de)terminada dos Biscoitos – a “Paisagem Protegida da Vinha dos Biscoitos”. Em território Da Resistência viram, ao pormenor, típicas curraletas com vinha da casta Verdelho dos Açores e respectivos cachos de uvas.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Procissão de Nossa Senhora do Carmo (3)


"Também é da tradição, vinda do século passado, elementos da Guarda Nacional Republicana transportarem o andor de Nossa Senhora do Carmo. Enquanto membros da Cruz Vermelha levam o Palio. Irmãos do Senhor dos Passos acompanham.



Os Irmãos Terceiros da Ordem do Carmo, muitos deles já de idade avançada, ladeiam o andor de Nossa Senhora do Carmo. Enquanto Irmãos da Ordem Franciscana Secular se fazem representar, bem como a Confraria de Nossa Senhora da Conceição, Escuteiros e fiéis que se incorporam.


Embora, sem os magotes de gente, que descia das freguesias rurais até ao largo Prior do Crato, trazendo merenda para passar o dia de Nossa Senhora do Carmo na Cidade. Mesmo assim, muitos participam nas celebrações, que, ao longo do dia, ocorrem na Igreja do Colégio, belo legado da presença dos Jesuítas, que, no passado, ajudaram a formar gerações de letrados, nesta Cidade de Angra, que se reclama da Cultura.


Ocasião propícia, não apenas de celebrarmos a Solenidade de Nossa Senhora do Carmo, também chamada do Escapulário. Mas reflectirmos sobre as diversas manifestações religiosas, que ao longo dos tempos ocorrem nesta nossa cidade e que têm persistido graças à perseverança de alguns, que merecem o respeito de toda a Comunidade.”

In A União de 13 de Julho de 2011, por Francisco Dolores


A Procissão de Nossa Senhora do Carmo em 2010

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Procissão de Nossa Senhora do Carmo (2)


“Não deixa de passar pela sede da Filarmónica Recreio dos Artistas, que invoca a Virgem do Carmo como padroeira e que nunca deixou de abrilhantar com os seus toques musicais a referida procissão. Associa-se a Filarmónica Fanfarra Operária, com sede na freguesia da Conceição.” In A União








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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Militares ocupam a Baía d’Angra

 Integrada nas comemorações do Dia da Força Aérea e do Regimento de Guarnição n.º 1, ocorreu ontem, da parte da manhã, no Porto das Pipas e baía d’Angra uma demonstração de exercícios militares.


terça-feira, 19 de julho de 2011

Tons do Sul (3)


Sessão de autógrafos

 A poetisa Leocádia Regalo iniciando uma longa sessão de autógrafos, no final da apresentação.

 Emanuel Félix, filho do grande e saudoso poeta Emanuel Félix, poeta de referência da autora, lendo a dedicatória que Leocádia Regalo acaba de escrever no seu exemplar de Tons do Sul, perante um sorriso enternecido da poetisa.


Mais “5 Minutos de Cultura”

A jornalista Dulce Teixeira, responsável pelo programa da RTP – Açores “ 5 Minutos de Cultura”, entrevistando a autora do Tons do Sul.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Procissão de Nossa Senhora do Carmo


 “Cerca de meio milhar de pessoas participaram sábado, em Angra do Heroísmo, na procissão de Nossa Senhora do Carmo.

A procissão teve início às 18h00, saindo do Largo do Colégio e passando pela Rua da Esperança, Rua Carreira dos Cavalos, Rua da Rosa, Rua Recreio dos Artistas, Rua da Sé e Rua Direita, terminando na Igreja do Colégio onde foi celebrada uma missa.

A Irmandade do Carmo, fundada nesta cidade de Angra, em 22 de Fevereiro de 1766, promove a Solenidade de Nossa do Carmo no dia litúrgico próprio, a 16 de Julho. A centenária Procissão sai da Igreja do Colégio dos Jesuítas desde o ano de 1805. Antes saía da Igreja da Misericórdia de Angra.” In A União





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domingo, 17 de julho de 2011

Tons do Sul (2)


No dia 14 de Julho pp realizou-se o lançamento do livro Tons do Sul perante uma assistência que lotou a Sala dos Reservados da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo. 

 O apresentador, Dr. Marcolino Candeias, iniciou a sua exposição por um exercício de reflexão centrado sobre as questões da representação na arte do real apreendido pelo artista e em particular pelo Poeta, citando Pessoa, Herberto Hélder e Tolentino Mendonça, com vista a realçar no processo criativo de Leocádia Regalo uma progressão do eu poético, que, neste seu quarto livro, atinge um esplendor e uma abertura expressiva que a autora não havia ousado em livros anteriores.

Ilustrou a exposição com a leitura de alguns poemas de Tons do Sul, neles se apoiando para enfatizar a sua leitura da obra e a ideia de que a autora, neste livro, parte de uma interpretação do real muito interiorizada para, depois, assumir uma atitude de mais rasgada abertura.

 Daqui, conforme explicou o apresentador, resulta uma atitude que se expressa pela adesão e por um certo deslumbramento sincero de Leocádia Regalo perante expressões do real fortes e intensas, que poeticamente se traduzem pela rendição do eu poético à beleza e à intensidade que a vida lhe propicia em outras tonalidades e em cores mais quentes perante as quais, em maturado domínio da arte poética, a autora respondeu com encantamento.

 A Dr.ª Leocádia Regalo, visivelmente emocionada, iniciando a sua intervenção e agradecendo à audiência, entre a qual se encontravam numerosos amigos, familiares e algumas figuras do meio literário e intelectual.

 A autora, Leocádia Regalo, dirigindo-se à assistência e falando do seu livro e do seu processo criativo.

 Aspecto geral da sessão, no momento em que Joana Rodrigues, sobrinha neta da autora, recita o poema «A Árvore».


No final da apresentação de Tons do Sul, a Dr.ª Valdeci Purim declamando o poema final do livro «Ipê Amarelo», um belo poema, carregado de grande força e simbolismo.

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sábado, 16 de julho de 2011

“Frieza” volta à ilha Terceira



Vinda da Califórnia encontra-se na Terceira a Família Martinho: Paulo Henrique Vieira Martinho “Frieza”, Rosa Maria, Mónica Maria e Mark Henrique. Esta simpática Família numa das suas incursões pela Ilha visitou o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Shadowfax nos Açores


Vindo da Guatemala está nos Açores o velejador solitário Ricardo. Na ilha do Faial esperava-o a simpática Vivi, que com o experiente navegador foi até à Terceira. Advogado de profissão, Ricardo é também um dedicado produtor de abacates. 

Nesta Ilha entraram em território “Da Resistência” tendo também visitado no concelho de Praia da Vitória uma “plantação de abacateiros”.


O Shadowfax, que zarpará em breve rumo ao sul da península ibérica, encontra-se atracado à marina d’Angra ao lado do iate suíço Cérès.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Voluntariado Ambiental da Gê-Questa

Inseridos no programa Voluntariado Ambiental da Gê-Questa encontram-se a trabalhar na Ilha Terceira, apenas tendo em troca comida, um tecto e amizades, seis espanhóis; uma alemã; 8 portugueses (3 do continente e cinco dos Açores).

Durante a estada na Ilha entraram em território “Da Resistência” onde conheceram a história e a vida da vinha e do vinho dos Biscoitos. 

Antes da “fotografia de família” encontraram-se com o “Chico Maria”, um descendente directo do Vinho da Rota das Índias ou das Especiarias.

José Costa e Silva; Inês Costa e Silva; Laia Carbomell; Victor Medina; Dário Silva; Theresa Busscher; Ana Cristina Rodrigues; Jacob Medeiros; Ana Margarida Ferreira; Didac Masana; Encarnacion Gonzalez; Rita Batalha; Sol Cotanilla; Cristina Lopez Raquel Ramirez e a “Maria Antonieta”.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Mulheres da Terra do Bravo!

Continuação da tourada

- Eh molhés! Este não é o 64!