sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Real Associação da Ilha Terceira
promove mais uma conferência
Estas realizações culturais têm sido amplamente participadas, o que vem demonstrando o seu interesse.
PROFESSOR DOUTOR ANÍBAL PINTO DE CASTRO
O Professor Doutor Aníbal Pinto de Castro é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Nasceu em Cernache, Coimbra, em Janeiro de 1938. Após a Licenciatura, concluída com a tese Balzac em Portugal, foi de imediato convidado para Assistente da Faculdade de Letras, onde concluiu, em 1973, a sua tese de doutoramento intitulada Retórica e Teorização Literária em Portugal. Do Humanismo ao Neoclassicismo, verdadeiro trabalho pioneiro, que passou a constituir um marco imprescindível para o conhecimento do processo formativo, os gostos e códigos estéticos de três séculos da História literária portuguesa. A tese foi reeditada, este ano, pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
O Professor Pinto de Castro é Académico de número da Academia Portuguesa de História, sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), da Real Academia de la Historia de Espanha, da Academia Nacional de la Historia da Venezuela, membro da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; é também Director da Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura e de Biblos – Enciclopédia VERBO das Literaturas de Língua Portuguesa, onde assina magistrais entradas sobre nomes sonantes da nossa literatura, como Camões, Diogo Bernardes, Marquesa da Alorna, ou autores menos conhecidos do grande público, como D. Frei Amador Arrais. Foi Director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra até à sua jubilação.
A sua obra distribui-se, assim, por um vasto leque de domínios: António Ferreira, Aquiles Estaço, Fernão Mendes Pinto, Frei Luís de Sousa, José Anastácio da Cunha, António Nobre, Eugénio de Castro, Afonso Lopes Vieira, Eça de Queirós. É de salientar, porém, o especialíssimo relevo que os nomes de Camões, Vieira e Camilo têm na sua obra, sobre os quais tem publicado numerosos estudos e feito variadíssimas conferências. O Professor Pinto de Castro regeu por longos anos, além de Literatura Portuguesa II, a Cadeira de Estudos Camonianos na Faculdade de Letras de Coimbra.
Além do incessante labor académico que mantém, o Professor Aníbal de Castro é membro do Conselho Monárquico, órgão consultivo de SAR D. Duarte de Bragança, Director da Casa de Camilo, em Famalicão (centro imprescindível para os estudos camilianos, quer pelo acervo que conta, quer pelas iniciativas que dinamiza), e membro de numerosas associações católicas, com especial destaque para a Misericórdia de Coimbra, a Casa da Infância Doutor Elísio de Moura, em Coimbra, e ainda a Confraria da Rainha Santa, importante dinamizador religioso e cultural da cidade do Mondego.
O seu desvelo infatigável por conhecer a fundo Portugal, nas suas paisagens, gente, História e Presente, ganha um especial sentido quando conjugado com o seu profundo interesse pela cultura brasileira e africana (é, aliás, antigo combatente da Guiné), pela cultura ibérica, europeia, universal, enfim.
No passado dia 20 de Outubro, no Auditório da Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo teve lugar, uma conferência sobre o tema “O Regicídio de 1908 – Desenlace de uma tragédia humana e política”, proferida pelo Prof. Doutor Aníbal Pinto de Castro, Professor Catedrático jubilado da Universidade de Coimbra, que é um dos Conselheiros de S.A.R. o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança.
Dr. Sérgio Toste, Secretário da RAIT, Dr. João Maria de Sousa Mendes,
Presidente da Direcção da RAIT e o Professor Doutor Aníbal Pinto de Castro
Presidente da Direcção da RAIT e o Professor Doutor Aníbal Pinto de Castro
Aliás este evento, faz parte duma série de actividades que estão incluídas no programa estabelecido pela Real Associação da Ilha Terceira, na sequência da Conferência do Professor Doutor Mendo de Castro Henriques (ver aqui), a que se seguirá um jantar de conjurados e outra Conferência pelo Professor Doutor Rui Ramos, a ter lugar em Fevereiro próximo.
Estas realizações culturais têm sido amplamente participadas, o que vem demonstrando o seu interesse.
PROFESSOR DOUTOR ANÍBAL PINTO DE CASTRO
O Professor Doutor Aníbal Pinto de Castro é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Nasceu em Cernache, Coimbra, em Janeiro de 1938. Após a Licenciatura, concluída com a tese Balzac em Portugal, foi de imediato convidado para Assistente da Faculdade de Letras, onde concluiu, em 1973, a sua tese de doutoramento intitulada Retórica e Teorização Literária em Portugal. Do Humanismo ao Neoclassicismo, verdadeiro trabalho pioneiro, que passou a constituir um marco imprescindível para o conhecimento do processo formativo, os gostos e códigos estéticos de três séculos da História literária portuguesa. A tese foi reeditada, este ano, pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
O Professor Pinto de Castro é Académico de número da Academia Portuguesa de História, sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), da Real Academia de la Historia de Espanha, da Academia Nacional de la Historia da Venezuela, membro da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; é também Director da Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura e de Biblos – Enciclopédia VERBO das Literaturas de Língua Portuguesa, onde assina magistrais entradas sobre nomes sonantes da nossa literatura, como Camões, Diogo Bernardes, Marquesa da Alorna, ou autores menos conhecidos do grande público, como D. Frei Amador Arrais. Foi Director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra até à sua jubilação.
A sua obra distribui-se, assim, por um vasto leque de domínios: António Ferreira, Aquiles Estaço, Fernão Mendes Pinto, Frei Luís de Sousa, José Anastácio da Cunha, António Nobre, Eugénio de Castro, Afonso Lopes Vieira, Eça de Queirós. É de salientar, porém, o especialíssimo relevo que os nomes de Camões, Vieira e Camilo têm na sua obra, sobre os quais tem publicado numerosos estudos e feito variadíssimas conferências. O Professor Pinto de Castro regeu por longos anos, além de Literatura Portuguesa II, a Cadeira de Estudos Camonianos na Faculdade de Letras de Coimbra.
Além do incessante labor académico que mantém, o Professor Aníbal de Castro é membro do Conselho Monárquico, órgão consultivo de SAR D. Duarte de Bragança, Director da Casa de Camilo, em Famalicão (centro imprescindível para os estudos camilianos, quer pelo acervo que conta, quer pelas iniciativas que dinamiza), e membro de numerosas associações católicas, com especial destaque para a Misericórdia de Coimbra, a Casa da Infância Doutor Elísio de Moura, em Coimbra, e ainda a Confraria da Rainha Santa, importante dinamizador religioso e cultural da cidade do Mondego.
O seu desvelo infatigável por conhecer a fundo Portugal, nas suas paisagens, gente, História e Presente, ganha um especial sentido quando conjugado com o seu profundo interesse pela cultura brasileira e africana (é, aliás, antigo combatente da Guiné), pela cultura ibérica, europeia, universal, enfim.
Fotos e fonte: RAIT
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Antas de Barros nos Biscoitos
Na companhia da esposa, encontra-se de visita a seus familiares, na ilha Terceira, o Dr. Gonçalo Antas de Barros, Empresário Agrícola e antigo presidente da Adega Cooperativa de Ponte da Barca entre 1976 a 1993. Foi nesse período que esta cooperativa ganhou sólidos alicerces dos quais fomos testemunhas.
Durante a tarde de ontem a Família Antas de Barros deslocou-se até à freguesia vinhateira dos Biscoitos onde visitaram o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Aviões com autonomia...
terça-feira, 28 de outubro de 2008
In Depth - tourism marketing
Vinda do Reino Unido, encontra-se na ilha Terceira, em viajem de trabalho, Caroline Fotherby, directora da administração e vendas da conhecida In Depth-tourism marketing. Durante a estada naquela Ilha açoriana foi superiormente acompanhada pela guia Ana Carvalho e pelo skipper Nuno Carvalho do Hotel do Mar, localizado na Serretinha, freguesia da Feteira, concelho de Angra do Heroísmo.
Na agenda de Caroline Fotherby estava referenciado o Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda., tendo ficado encantada com o vinho branco “Donatário” e com o generoso “Chico Maria”.
Ainda nos Biscoitos tiveram ocasião de visitarem algumas “curraletas” de vinha da “Verdelho dos Açores” e do “Terrantez da Terceira” na Região (De)marcada.
Na agenda de Caroline Fotherby estava referenciado o Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda., tendo ficado encantada com o vinho branco “Donatário” e com o generoso “Chico Maria”.
Ainda nos Biscoitos tiveram ocasião de visitarem algumas “curraletas” de vinha da “Verdelho dos Açores” e do “Terrantez da Terceira” na Região (De)marcada.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
E assim vai o nosso Património...
Antigo Hospital Militar, Ermida da Boa Nova e
Cemitério dos Ingleses
Cemitério dos Ingleses
Situada no largo do mesmo nome e contígua ao antigo hospital militar, foi esta ermida construída pelos castelhanos em 1584.
Nesta ermida, que no principio se denominava de Nossa Senhora do Terço. Quando, no dia 24 de Fevereiro de 1642, foi avistada pelo povo terceirense que ladeava a ermida, a bandeira branca içada no mastro da fortaleza, soltou-se imediatamente o grito de Boa Nova, e com este nome ficou sendo conhecido o local e a ermida.
Foi neste templo que se celebraram os trabalhos da capitulação castelhana, pelo que El-Rei D. João IV elevou esta ermida a capela real. Ainda hoje existe, sobre a modesta porta de entrada, o timbre de armas reais daquela época. Foi também ali que, em 1653, começou a devoção do Terço, ensinado pelo insigne Padre António Vieira, no regresso do Maranhão.
Depois de 1828, foi a ermida profanada e nela funcionou a primeira imprensa dos Açores, denominada de Prefeitura ou do Governo, desde 1832 até 1835, sendo compositor, o emigrado português, sargento-ajudante do Batalhão de Voluntários, João de Sousa Ribeiro.
Retirada dali a imprensa por ordem do Prefeito Luiz Pinto de Mendonça Arraes, Barão de Valongo, alguns devotos conseguiram, com a aquiescência do governador do castelo, Joaquim Zeferino de Sequeira, restaurar esta ermida, onde se rezava todos os Domingos de tarde, o Terço de Nossa Senhora, ficando de olhar por ela o dito Sousa Ribeiro que, sempre no mês de Outubro, promovia a festividade, da Santa Virgem. Á hora da morte, pediu João de Sousa Ribeiro a seus filhos que continuassem a promover aquela festividade, o que viria a acontecer.
Esta ermida é de pequenas dimensões. Tem um só altar com a imagem da Virgem e um pequeno coro alto.
Cemitério dos Ingleses
Encontra-se junto à ermida da Boa Nova dentro de um pequeno campo murado assim designado por ter sido este terreno concedido em 1813 pelo capitão general Ayres Pinto de Sousa, para ali serem sepultados exclusivamente os cadáveres dos súbditos da Inglaterra.
O primeiro cadáver ali sepultado foi o cônsul britânico Diogo Alton, em Maio de 1813, e durante a época da grande exportação de laranja, em que o porto d’Angra era frequentado por navios ingleses, alguns enterramentos se fizeram neste cemitério.
Que hoje está, tal como a ermida e o antigo hospital militar, totalmente abandonado. Ainda existe e resiste à espera da boa nova...
Excertos da obra Memória sobre a ilha Terceira por Alfredo da Silva Sampaio, Angra do Heroísmo, (Açores) Imprensa Municipal – 1904
domingo, 26 de outubro de 2008
Difícil de resistir!?...
Uo againi;Gesizem ez her;Nohagbbeh;Lidi suvjorem;Main tyur sopijar Karyn;Ohi boka(e) ou
ainda um simples Univifgsserntdhinalerfisonajungnarsiguajak... a qualquer hora. Hum!
ainda um simples Univifgsserntdhinalerfisonajungnarsiguajak... a qualquer hora. Hum!
sábado, 25 de outubro de 2008
Mude a hora
Hora de Verão acabou,
A d' Inverno vai começar,
Se o relógio não atrasou,
Faça-o antes de deitar.
Zézinha
Jazz na Terceira
Jazz na Terceira – 80 anos de história, uma obra da autoria de João Moreira dos Santos & António Rubio, com a colaboração de João Paulo Valadão, João Pedro Montalverne, José Ribeiro Pinto e Miguel Cunha, organizadores habituais do Angra Jazz, bem como de músicos, ainda vivos, que participaram na história do Jazz na Terceira, como Dimas Matos, Durval Pereira, Fernando Soares e Manuel da Silva Fernandes ou ainda de detentores de documentos fotográficos como António Araújo, Luís Mendes Brum, Eloísa de Toledo, Hélio Vieira, João Pedro soares, Luís Bettencourt, Ricardo Henriques, Roberto Carneiro e vários estrangeiros, sobretudo americanos ligados à Base das Lajes.
Este livro/álbum, uma edição da BLU, como é seu apanágio, tem óptima apresentação e apresenta impecável arrumação, quanto aos temas abordados. A selecção fotográfica também se mostra cuidada e criteriosa.
Para os menos conhecedores na matéria, como nós, mas que tiveram a dita se assistir a concertos da “Olmmar Band”, “Flama Combo” e “Art Carneiro”, da ilha Terceira, ou da “Sem Rei nem Roque”, da ilha do Faial, é agradável fazer-se “uma viagem” por esta publicação rememorando tempos que já lá vão, que vale a pena, sempre recordar,
Depois, este livro vale sobre todos os aspectos e acima de tudo por historiar um encadeado de assuntos e eventos temáticos cuja importância estava esquecida, e que, até trouxeram à ilha terceira, figuras de primeiro plano mundial, ao longo dos últimos 80 anos.
Afinal, não estão só de parabéns João Moreira dos Santos & António Rubio, o AngraJazz ou a BLU, edições, mas a Ilha terceira e todos nós.
É que, é uma obra de ler e apreciar!
J.B.B.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Nações: provérbios e pensamentos
As nações assemelham-se aos rios, cujo curso uma vez traçado não é fácil de mudar.
As nações não são como os indivíduos. Estes podem arbitrariamente demolir para logo edificar; aquelas devem esperar os seus melhoramentos de experiência do passado e da marcha lenta do tempo.
As nações têm as suas fazes, como a lua; mas são alternativamente planetas ou satélites.
Uma nação deve a outra nação o que um homem deve a outro homem.
O amor da glória convém mais aos indivíduos, que às nações.
A ordem social de uma nação assenta sobre a escolha dos homens destinados a mantê-la. Não deis nada por aquela ordem, se esta escolha for má.
Em política, colocai-vos sempre do lado da nação.
Algumas vezes um só homem pode salvar uma nação: porém mais vezes um só homem pode perdê-la.
A sorte de toda a nação dividida é a de se tornar a presa do estrangeiro, ou escrava de algum ambicioso doméstico.
É raro que as nações, como os indivíduos que, sabem dos seus limites, achem nisso a felicidade.
A nacionalidade perde-se pela servil imitação, e entusiástica admiração das instituições, usos e costumes dos povos estrangeiros.
Faleceu o Jorge Bretão
Vítima de um acidente cardiovascular faleceu anteontem no Hospital de Setúbal, o Jorge Bretão, ilustre açoriano da ilha Terceira.
Era um terceirense, que residia em Lisboa, sempre com a sua Ilha no coração, aonde se deslocava várias vezes ao longo do ano, não só para estar com os seus familiares, como para viver e participar nas festas da Terceira, muito especialmente no verão.
Grande aficionado das touradas à corda, tinha amigos por todo o lado, saboreando com prazer os nossos petiscos, nas mesas fartas de quantos o recebiam de braços abertos.
Mas o Jorge partiu, numa viagem sem fim com regresso definitivo à terra que o viu nascer e na qual se sentia tão feliz.
Amigo do seu amigo, sempre pronto a acompanhar e a ajudar, gostava de participar nas tertúlias e fazer parte de organizações que o ligassem à Terceira. Era Confrade da Ordem das Alcatras, podendo-se ver a satisfação com que recebeu a sua insígnia: um alguidarinho de barro. Veja aqui
O Jorge decerto que está num lugar melhor, como uma estrela de grande brilho. Obrigado por seres um amigo diferente – eras um GRANDE AMIGO.
Jorge Bretão, em casa do seu irmão Luís, com João de Ávila,
vendo-se Graça Maio e Francisco Fialho.
Foto: colecção Francisco Fialho
vendo-se Graça Maio e Francisco Fialho.
Foto: colecção Francisco Fialho
Grande aficionado das touradas à corda, tinha amigos por todo o lado, saboreando com prazer os nossos petiscos, nas mesas fartas de quantos o recebiam de braços abertos.
Mas o Jorge partiu, numa viagem sem fim com regresso definitivo à terra que o viu nascer e na qual se sentia tão feliz.
Amigo do seu amigo, sempre pronto a acompanhar e a ajudar, gostava de participar nas tertúlias e fazer parte de organizações que o ligassem à Terceira. Era Confrade da Ordem das Alcatras, podendo-se ver a satisfação com que recebeu a sua insígnia: um alguidarinho de barro. Veja aqui
O Jorge decerto que está num lugar melhor, como uma estrela de grande brilho. Obrigado por seres um amigo diferente – eras um GRANDE AMIGO.
I. A.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
A BOCA com provérbios
Com marradas e bocas palavras poucas.
Na boca do discreto o público é secreto.
Para uma boa mordidela meia dentição basta.
Quem tem boca vai a Roma.
A boca não admite fiador.
Boca de rafeiro, galo no poleiro.
Boca de mel, coração de fel
Boca aberta não caça moscas.
O sábio escuta a justiça, a razão, a verdade, seja qual for a boca que a exprime.
O mal, que da tua boca sabe, em teu peito cabe.
Quem meu filho beija, minha boca adoça.
Tenham cuidado com as bocas!
Não é pelo tamanho do cão que se mede o resultado da dentada.
É necessário ganhar a boca dos homens, antes do coração.Na boca do discreto o público é secreto.
Para uma boa mordidela meia dentição basta.
Quem tem boca vai a Roma.
A boca não admite fiador.
Boca de rafeiro, galo no poleiro.
Boca de mel, coração de fel
Boca aberta não caça moscas.
O sábio escuta a justiça, a razão, a verdade, seja qual for a boca que a exprime.
O mal, que da tua boca sabe, em teu peito cabe.
Quem meu filho beija, minha boca adoça.
Tenham cuidado com as bocas!
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Saca do Pão-Por-Deus
É tempo de preparar as sacas para o próximo dia 1 de Novembro (Feriado).
Que não se quebre a tradição!
Sobretudo que o Pão-nosso de cada Dia venha à saca... todos os dias!
Que não se quebre a tradição!
Sobretudo que o Pão-nosso de cada Dia venha à saca... todos os dias!
terça-feira, 21 de outubro de 2008
A visita dum cagarro
Muito antes do horário de abertura do Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda., situado na Canada do Caldeira, já aguardava, o abrir da cancela, o ilustre visitante, pertencente a uma conceituada família açoriana.
Este elemento é possivelmente descendente de uma colónia do Pico Matias Simão (Altares) ou, quiçá, do Biscoito Bravo /Quatro Ribeiras, cujos pais já seguiram rumo ao Atlântico Sul. Os cagarros orientam-se pelas estrelas, pela lua e outras luzes...
Este terá sido encandeado pelas luzes da localidade mas resta a dúvida se desta feita não terá sido o brilho do Verdelho.
É que não é esta a 1ª vez que os cagarros (calonectris diomedea borealis) mostram interesse pelo Museu do Vinho.
Com a orientação do Eng.º Hélder Xavier (Ecoteca) de “Os Montanheiros”, o jovem cagarro foi colocado no mar junto ao Porto da Calheta dos Biscoitos tendo tomado a rota dos seus progenitores.
Este elemento é possivelmente descendente de uma colónia do Pico Matias Simão (Altares) ou, quiçá, do Biscoito Bravo /Quatro Ribeiras, cujos pais já seguiram rumo ao Atlântico Sul. Os cagarros orientam-se pelas estrelas, pela lua e outras luzes...
Este terá sido encandeado pelas luzes da localidade mas resta a dúvida se desta feita não terá sido o brilho do Verdelho.
É que não é esta a 1ª vez que os cagarros (calonectris diomedea borealis) mostram interesse pelo Museu do Vinho.
Com a orientação do Eng.º Hélder Xavier (Ecoteca) de “Os Montanheiros”, o jovem cagarro foi colocado no mar junto ao Porto da Calheta dos Biscoitos tendo tomado a rota dos seus progenitores.
BDU deseja a este simpático jovem uma boa viagem.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Administrador da SAD de "Os Belenenses" nos Açores
Na companhia da esposa Luísa Magalhães de Almeida, Eng.ª do Ambiente, encontra-se na ilha Terceira o Dr. João Almeida, Administrador da SAD de “Os Belenenses” e Secretário-Geral do CDS-PP. A sua estada no arquipélago açoriano teve como objectivo a campanha eleitoral e as eleições regionais que ontem se realizaram.
Durante o último fim-de-semana visitaram, investidos de turistas, o Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda., na Região (De)marcada dos Biscoitos. Ainda em território “Da Resistência” entraram em diálogo com o branco “Donatário” e o generoso “Chico Maria”.
Dois simpáticos jovens verdadeiramente interessados em conhecer a historia e a vida da casta nobre da “Verdelho dos Açores”.
Recordamos que a Engenheira Luísa Magalhães de Almeida é filha de ilustres produtores de Vinho Verde da famosa “Casa do Valle”, em Cabeceiras de Basto.
BDU deseja as maiores felicidades pessoais, profissionais e boas colheitas.
domingo, 19 de outubro de 2008
Símbolos
A Prudência é representada por uma serpente enroscada a uma penha e tapando um ouvido com a cauda.
A Igualdade por uma roda girando.
A Justiça por balança em rigoroso equilíbrio.
A Sabedoria com uma mão aplicando as pontas de um compasso sobre uma esfera.
A Diligencia por um sol alto, resplandecente, iluminando todas as partes do mundo.
A Constância é representada por um pato-real arrancando uma planta da terra, até lhe extrair a raiz.
O Segredo por um cortiço por onde entra um exame.
A Liberdade por uma romã aberta, espalhando os seus bagos.
A Conservação da Paz é representada por um coroa de carvalho.
A Clemência por golfinho.
A Beneficência por uma loba com os peitos cheios.
O Amor da Paz é representado por uma águia com as asas pouco abertas, como imóvel no meio de uma tempestade, cercadas de outras aves com asas abertas.
A Conservação da Neutralidade por uma pomba elevada entre as nuvens com um ramo de oliveira no bico.
A Igualdade por uma roda girando.
A Justiça por balança em rigoroso equilíbrio.
A Sabedoria com uma mão aplicando as pontas de um compasso sobre uma esfera.
A Diligencia por um sol alto, resplandecente, iluminando todas as partes do mundo.
A Constância é representada por um pato-real arrancando uma planta da terra, até lhe extrair a raiz.
O Segredo por um cortiço por onde entra um exame.
A Liberdade por uma romã aberta, espalhando os seus bagos.
A Conservação da Paz é representada por um coroa de carvalho.
A Clemência por golfinho.
A Beneficência por uma loba com os peitos cheios.
O Amor da Paz é representado por uma águia com as asas pouco abertas, como imóvel no meio de uma tempestade, cercadas de outras aves com asas abertas.
A Conservação da Neutralidade por uma pomba elevada entre as nuvens com um ramo de oliveira no bico.
Restaurante Alcaide
Encontra-se de visita ao Arquipélago dos Açores, acompanhado de sua família, o Mestre José Caldeira, proprietário, gerente e cozinheiro do conhecido restaurante Alcaide, em Queluz.
José Caldeira (à direita), no Museu do Vinho dos Biscoitos da
Casa Agrícola Brum Lda. com Gabriel Samuel e o “Chico Maria”.
Casa Agrícola Brum Lda. com Gabriel Samuel e o “Chico Maria”.
O Alcaide é famoso não só pelos excelentes pratos apresentados, mas também pela maneira simpática e sempre prestável de José Caldeira e dos seus colaboradores. De referir que se alguém chegar durante a tarde... não lhes dão com a porta na cara, dizendo que já não servem refeições porque já fechou a cozinha ou passou a hora de servir almoços ou jantares...
Estão abertos todos os dias.
Ao Domingo, o “Tal Cosido”, uma especialidade!
Ao Sábado, o “Tal Cabrito”.
O Alcaide está na Av. Elias Garcia, n.º 111 (mesmo ao lado do Centro Comercial Dom Pedro III), com telefone: 21435620 e telemóvel: 963697559.
sábado, 18 de outubro de 2008
Reflexão
Provérbios e pensamentos
A reflexão é a vida da alma, como o movimento é a vida do corpo.
A reflexão é a porta do tempo.
O homem dotado de força e de alma não tem algumas vezes necessidade, senão de uma reflexão justa, para mudar o vício em virtude.
A reflexão aumenta as forças, como o exercício aumenta as forças físicas.
O homem não é homem senão pela reflexão.
Um dos maiores prazeres é o prazer da reflexão.
Uma só reflexão pode decidir da sorte de um indivíduo ou de uma nação.
A reflexão é a porta do tempo.
O homem dotado de força e de alma não tem algumas vezes necessidade, senão de uma reflexão justa, para mudar o vício em virtude.
A reflexão aumenta as forças, como o exercício aumenta as forças físicas.
O homem não é homem senão pela reflexão.
Um dos maiores prazeres é o prazer da reflexão.
Uma só reflexão pode decidir da sorte de um indivíduo ou de uma nação.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Faleceu um Homem Bom
Acaba de falecer, no Hospital de Angra do Heroísmo, atingido por doença que não perdoa Carlos Corvelo Pereira Rodrigues.
A notícia correu célere pela cidade, especialmente junto dos inúmeros Amigos.
Profissional possuidor de uma competência excepcional, muito acima dos bons economistas, foi uma das maiores figuras do Governo Regional dos Açores, que agora está em fim de mandato
.
Formou-se, na época, com dezanove valores e sempre foi brilhante.
Sempre desempenhou altos cargos na Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos, Instituição que muito honrou em tê-lo como Confrade e à qual ele sempre deu a maior colaboração.
Actualmente, pertencia ao Colégio dos Inquiridores, como Presidente (Grande Inquiridor) sempre com distinto empenho. Foi interventor activo no Hino da Confraria, onde a sua voz se destaca. Esteve presente em todos os momentos altos da C.V.V. B., representando esta em vários eventos.
Aliás, “Carlos Corvelo cantou o Verdelho dos Biscoitos”, veja aqui.
Jácome de Bruges Bettencourt, Grão-mestre da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos, consternado com a perda dum dos mais estimados e queridos Confrades afirmava esta manhã:
“Carlos Corvelo para além de Amigo verdadeiro, sempre defendeu e acarinhou a Confraria. Estamos de luto com a sua perda, que será bastante sentida por todos”.
Ele gostava de ajudar todos os que dele se abeiravam.
"Ó meu irmão!..." Até um dia.
A notícia correu célere pela cidade, especialmente junto dos inúmeros Amigos.
Profissional possuidor de uma competência excepcional, muito acima dos bons economistas, foi uma das maiores figuras do Governo Regional dos Açores, que agora está em fim de mandato
.
Formou-se, na época, com dezanove valores e sempre foi brilhante.
Sempre desempenhou altos cargos na Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos, Instituição que muito honrou em tê-lo como Confrade e à qual ele sempre deu a maior colaboração.
Actualmente, pertencia ao Colégio dos Inquiridores, como Presidente (Grande Inquiridor) sempre com distinto empenho. Foi interventor activo no Hino da Confraria, onde a sua voz se destaca. Esteve presente em todos os momentos altos da C.V.V. B., representando esta em vários eventos.
Aliás, “Carlos Corvelo cantou o Verdelho dos Biscoitos”, veja aqui.
Jácome de Bruges Bettencourt, Grão-mestre da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos, consternado com a perda dum dos mais estimados e queridos Confrades afirmava esta manhã:
“Carlos Corvelo para além de Amigo verdadeiro, sempre defendeu e acarinhou a Confraria. Estamos de luto com a sua perda, que será bastante sentida por todos”.
Ele gostava de ajudar todos os que dele se abeiravam.
"Ó meu irmão!..." Até um dia.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
O beijo
O beijo no cabelo, significa amor materno.
Nos olhos, sentimento.
Na boca, amor correspondido.
Na garganta, ternura.
No peito, impureza.
Na mão respeito.
No nariz, confiança.
No pé, servilismo.
No vestido, veneração.
Numa flor, timidez.
Na testa, paz, tranquilidade.
Na orelha, pureza.
Num dedo, desprezo.
Na barba, despedida.
No ombro, esquecimento.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
"O Seu a Seu Dono"
Em seguimento do post intitulado "Sangue" aqui, esclarecemos que quem efectivamente proporcionou a visita à volta da Ilha durante 3 dias, foi a Câmara Municipal da Praia da Vitória. Tendo a Direcção da Associação de Dadores de Sangue apenas elaborado o programa, com a ajuda de Sr. Pires Borges (gentilmente cedido pela Delegação de Turismo de Angra do Heroísmo).
Lamentando o lapso, desejamos a continuação do bom trabalho.
Um especial agradecimento a Fernanda Vieira.
Sociedade de Geografia
Segismundo Pinto na Secção de Genealogia e Heráldica
Segismundo Manuel Peres Ramires Pinto, nasceu em Lisboa em 1945, onde se licenciou em Economia, sendo Mestre pelo I.S.A. e Arquitectura, pela E.S.B.A.L. É, ao presente, técnico superior assessor principal na Direcção-Geral da Família e durante muitos anos foi docente no Instituto Superior de serviço Social, em Lisboa onde presidiu ao seu Conselho Directivo. Igualmente no Ministério da segurança Social ocupou vários cargos directivos, como o de Subdirector – Geral.
É sócio efectivo do Instituto Português de Heráldica, Academia Portuguesa de Ex-Líbris (foi presidente) Associação dos arqueólogos Portugueses, Conselho de Nobreza, etc.
Segismundo Pinto foi, também, premiado em escultura, com medalha de prata e duas de bronze, respectivamente em 1965 e 1968, nos anos III e VI Salões de Arte Moderna e XVI Salão de Outono, promovidos pela Junta de Turismo da Costa do Sol, no Estoril.
Realizou exposições, individuais e colectivas, estando representado nos Museus de Lagos, de Ovar, na Biblioteca da Universidade de Coimbra, etc.
Foram-lhe feitas referências bibliográficas em “Portuguese 20 th Center Artists A Biographical Ditionary” de Michael Tanorok, “Ex – Líbris Kunstler VII – Weimar”, da FISAE, 1984; “dicionário de Pintores e Escultores Portugueses” de Fernando Pamplona, 2.ª edic., 1988, e outras publicações.
A escolha de Segismundo Pinto para a presidência da Secção de genealogia e Heráldica da Sociedade de Geografia, vem confirmar os seus méritos, como uma das maiores autoridades em Heráldica Portuguesa.
Para a vice-presidência foi eleito o Doutor. Francisco António de Simas Alves de Azevedo, outro grande “expert" nas matérias, também uma figura ligada aos Açores.
J.B.B.
durante a última exposição de Ex-Líbris realizada nos Açores
(Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo).
(Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo).
Segismundo Manuel Peres Ramires Pinto, nasceu em Lisboa em 1945, onde se licenciou em Economia, sendo Mestre pelo I.S.A. e Arquitectura, pela E.S.B.A.L. É, ao presente, técnico superior assessor principal na Direcção-Geral da Família e durante muitos anos foi docente no Instituto Superior de serviço Social, em Lisboa onde presidiu ao seu Conselho Directivo. Igualmente no Ministério da segurança Social ocupou vários cargos directivos, como o de Subdirector – Geral.
É sócio efectivo do Instituto Português de Heráldica, Academia Portuguesa de Ex-Líbris (foi presidente) Associação dos arqueólogos Portugueses, Conselho de Nobreza, etc.
Segismundo Pinto foi, também, premiado em escultura, com medalha de prata e duas de bronze, respectivamente em 1965 e 1968, nos anos III e VI Salões de Arte Moderna e XVI Salão de Outono, promovidos pela Junta de Turismo da Costa do Sol, no Estoril.
Realizou exposições, individuais e colectivas, estando representado nos Museus de Lagos, de Ovar, na Biblioteca da Universidade de Coimbra, etc.
Foram-lhe feitas referências bibliográficas em “Portuguese 20 th Center Artists A Biographical Ditionary” de Michael Tanorok, “Ex – Líbris Kunstler VII – Weimar”, da FISAE, 1984; “dicionário de Pintores e Escultores Portugueses” de Fernando Pamplona, 2.ª edic., 1988, e outras publicações.
A escolha de Segismundo Pinto para a presidência da Secção de genealogia e Heráldica da Sociedade de Geografia, vem confirmar os seus méritos, como uma das maiores autoridades em Heráldica Portuguesa.
Para a vice-presidência foi eleito o Doutor. Francisco António de Simas Alves de Azevedo, outro grande “expert" nas matérias, também uma figura ligada aos Açores.
J.B.B.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
The Lajes E/4 School
Um grupo de professores da Escola Americana da Base das Lajes, do DODEA – Departamento de Defesa Americana, visitou ontem o Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda., na freguesia dos Biscoitos.
Dois dos professores desta Escola Básica e Secundária são açorianos:
Mas há mais professores com ligações à ilha Terceira:
Dois dos professores desta Escola Básica e Secundária são açorianos:
O faialense Orlando Fontes a ensinar português e cultura, e o micaelense Silvério De Melo radicado nos Estados Unidos da América há quarenta anos, tendo trabalhado no Norte da Europa durante dezassete anos.
O professor Silvério De Melo dirige o Clube Eco-Island, instituição que tenta educar as crianças americanas na cultura da Ilha Terceira e assuntos relacionados com a natureza e o ambiente.
Mas há mais professores com ligações à ilha Terceira:
Ann Marie Stauss, natural da freguesia de S. Mateus da Calheta, concelho de Angra do Heroísmo, termina este ano a sua licenciatura. Está radicada desde criança na Califórnia.
Janeen Teixeira casou na ilha Terceira e é professora de música. Tem participado em concertos locais e nas missas dominicais na Igreja de Santa Rita, concelho da Praia da Vitória.
Outra professora, que não nos recordamos do nome, é também casada na comunidade, sendo bibliotecária na Lajes E/4 School.
Tratou-se de uma visita preparatória, para outras que se seguirão, com os alunos da mesma escola.
Janeen Teixeira casou na ilha Terceira e é professora de música. Tem participado em concertos locais e nas missas dominicais na Igreja de Santa Rita, concelho da Praia da Vitória.
Outra professora, que não nos recordamos do nome, é também casada na comunidade, sendo bibliotecária na Lajes E/4 School.
Tratou-se de uma visita preparatória, para outras que se seguirão, com os alunos da mesma escola.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
domingo, 12 de outubro de 2008
Sangue
Com o objectivo de estarem presentes no convívio de dadores de sangue que se realiza hoje na marina da cidade da Praia da Vitoria estão nos Açores na companhia dos seus familiares, os presidentes das federações de dadores de sangue de Portugal e de Espanha, assim como representantes de várias associações de dadores de sangue do nosso País.
Martin Mancenido Fuertes presidente da Federação Espanola de Donantes de Sangre e presidente da Asociación de Amigos de Portugal en Espana (antigo presidente da Federação Mundial de Dadores de Sangue) e Joaquim Moreira Alves presidente da Federação Portuguesa de Dadores de Sangue.
Ontem, o incansável Carlos Coelho, delegado nos Açores da Federação Portuguesa de Dadores de Sangue, acompanhou esta ilustre embaixada na tradicional volta à Ilha, oferecida pela Delegação de Turismo. Aliás, na Terceira tem-se realizado recolhas de sangue em vários locais e promovido a respectiva dádiva.
Amantes da Terra e do vinho
Permanecerem alguns dias na ilha Terceira onde foram dar formação, as simpáticas Dr.ª Conceição Reis e Dr.ª Augusta Rodrigues, ilustres funcionárias da administração pública.
Após o exaustivo curso fizeram questão de se deslocarem até à zona vitivinícola dos Biscoitos, Região (De)terminada, para visitarem o Museu do Vinho, propriedade da Casa Agrícola Brum Lda.
A Dr.ª Conceição Reis, ex-autarca da “terra do betão” e a Dr.ª Augusta Rodrigues, enófila, enquanto apreciavam a vida da vinha e do vinho nos Açores.
sábado, 11 de outubro de 2008
"O Regicídio de 1908 - Desenlace de uma Tragédia Humana e Política"
A Real Associação da Ilha Terceira está a promover, neste ano em que se evoca o Regicídio de Sua Majestade o Rei D. Carlos I e de seu filho o Príncipe Real Dom Luís Filipe, um ciclo de conferências sobre o papel importante que a Monarquia e o Rei desempenharam na afirmação de Portugal no mundo e como potência europeia.
A segunda conferência será proferida pelo Professor Doutor Aníbal Pinto de Castro intitulada “O Regicídio de 1908 – Desenlace de uma tragédia humana e política”, e terá lugar no próximo dia 20 de Outubro (segunda-feira), pelas 20:30 horas, no auditório da Caixa Económica da Misericórdia de Angra na Rua da Sé. A conferência é aberta a todas as pessoas que nela queiram participar.
O Professor Doutor Aníbal Pinto de Castro é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Nasceu em Cernache, Coimbra, em Janeiro de 1938. Após a Licenciatura, concluída com a tese Balzac em Portugal, foi de imediato convidado para Assistente da Faculdade de Letras, onde concluiu, em 1973, a sua tese de doutoramento intitulada Retórica e Teorização Literária em Portugal. Do Humanismo ao Neoclassicismo, verdadeiro trabalho pioneiro, que passou a constituir um marco imprescindível para o conhecimento do processo formativo, os gostos e códigos estéticos de três séculos da História literária portuguesa. Foi reeditada a tese este ano pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
O Professor Pinto de Castro é Académico de número da Academia Portuguesa de História, sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), da Real Academia de la Historia de Espanha, da Academia Nacional de la Historia da Venezuela, membro da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; é também Director da Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura e de Biblos – Enciclopédia VERBO das Literaturas de Língua Portuguesa, onde assina magistrais entradas sobre nomes sonantes da nossa literatura, como Camões, Diogo Bernardes, Marquesa da Alorna, ou autores menos conhecidos do grande público, como D. Frei Amador Arrais. Foi Director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra até à sua jubilação.
A sua obra distribui-se, assim, por um vasto leque de domínios: António Ferreira, Aquiles Estaço, Fernão Mendes Pinto, Frei Luís de Sousa, José Anastácio da Cunha, António Nobre, Eugénio de Castro, Afonso Lopes Vieira, Eça de Queirós. É de salientar, porém, o especialíssimo relevo que os nomes de Camões, Vieira e Camilo têm na sua obra, sobre os quais tem publicado numerosos estudos e feito variadíssimas conferências. O Professor Pinto de Castro regeu por longos anos, além de Literatura Portuguesa II, a Cadeira de Estudos Camonianos na Faculdade de Letras de Coimbra.
Além do incessante labor académico que mantém, o Professor Aníbal de Castro é membro do Conselho Monárquico, órgão consultivo de SAR D. Duarte de Bragança, Director da Casa de Camilo, em Famalicão (centro imprescindível para os estudos camilianos, quer pelo acervo que conta, quer pelas iniciativas que dinamiza), e membro de numerosas associações católicas, com especial destaque para a Misericórdia de Coimbra, a Casa da Infância Doutor Elísio de Moura, em Coimbra, e ainda a Confraria da Rainha Santa, importante dinamizador religioso e cultural da cidade do Mondego.
O seu desvelo infatigável por conhecer a fundo Portugal, nas suas paisagens, gente, História e Presente, ganha um especial sentido quando conjugado com o seu profundo interesse pela cultura brasileira e africana (é, aliás, antigo combatente da Guiné), pela cultura ibérica, europeia, universal, enfim.
A segunda conferência será proferida pelo Professor Doutor Aníbal Pinto de Castro intitulada “O Regicídio de 1908 – Desenlace de uma tragédia humana e política”, e terá lugar no próximo dia 20 de Outubro (segunda-feira), pelas 20:30 horas, no auditório da Caixa Económica da Misericórdia de Angra na Rua da Sé. A conferência é aberta a todas as pessoas que nela queiram participar.
O Professor Doutor Aníbal Pinto de Castro é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Nasceu em Cernache, Coimbra, em Janeiro de 1938. Após a Licenciatura, concluída com a tese Balzac em Portugal, foi de imediato convidado para Assistente da Faculdade de Letras, onde concluiu, em 1973, a sua tese de doutoramento intitulada Retórica e Teorização Literária em Portugal. Do Humanismo ao Neoclassicismo, verdadeiro trabalho pioneiro, que passou a constituir um marco imprescindível para o conhecimento do processo formativo, os gostos e códigos estéticos de três séculos da História literária portuguesa. Foi reeditada a tese este ano pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
O Professor Pinto de Castro é Académico de número da Academia Portuguesa de História, sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), da Real Academia de la Historia de Espanha, da Academia Nacional de la Historia da Venezuela, membro da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; é também Director da Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura e de Biblos – Enciclopédia VERBO das Literaturas de Língua Portuguesa, onde assina magistrais entradas sobre nomes sonantes da nossa literatura, como Camões, Diogo Bernardes, Marquesa da Alorna, ou autores menos conhecidos do grande público, como D. Frei Amador Arrais. Foi Director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra até à sua jubilação.
A sua obra distribui-se, assim, por um vasto leque de domínios: António Ferreira, Aquiles Estaço, Fernão Mendes Pinto, Frei Luís de Sousa, José Anastácio da Cunha, António Nobre, Eugénio de Castro, Afonso Lopes Vieira, Eça de Queirós. É de salientar, porém, o especialíssimo relevo que os nomes de Camões, Vieira e Camilo têm na sua obra, sobre os quais tem publicado numerosos estudos e feito variadíssimas conferências. O Professor Pinto de Castro regeu por longos anos, além de Literatura Portuguesa II, a Cadeira de Estudos Camonianos na Faculdade de Letras de Coimbra.
Além do incessante labor académico que mantém, o Professor Aníbal de Castro é membro do Conselho Monárquico, órgão consultivo de SAR D. Duarte de Bragança, Director da Casa de Camilo, em Famalicão (centro imprescindível para os estudos camilianos, quer pelo acervo que conta, quer pelas iniciativas que dinamiza), e membro de numerosas associações católicas, com especial destaque para a Misericórdia de Coimbra, a Casa da Infância Doutor Elísio de Moura, em Coimbra, e ainda a Confraria da Rainha Santa, importante dinamizador religioso e cultural da cidade do Mondego.
O seu desvelo infatigável por conhecer a fundo Portugal, nas suas paisagens, gente, História e Presente, ganha um especial sentido quando conjugado com o seu profundo interesse pela cultura brasileira e africana (é, aliás, antigo combatente da Guiné), pela cultura ibérica, europeia, universal, enfim.
Fonte: R.A.I.T.
Subscrever:
Mensagens (Atom)