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Doce aconchego d’amor!
Na rua o frio é mortal
E em casa o terno calor
Dá consolo espiritual.
A família prazenteira
Está toda aconchegada
Em torno d’uma lareira;
Fuma e cheira a consoada
Sobre as brasas da fogueira.
Tudo ali é bom, suave:
Não há zanga, nem quezília,
Um grito ou gesto mais grave...
Somente a voz da família
Canta como um trilo d’ave.
Que conforto e que harmonia
N’esta noite se traduz!
Que concertos de alegria
Louvaram o terno Jesus
Até vir a luz do dia!...
Dá meia-noite no sino,
Da ceia vem a festança
Entre o louco desatino:
Ai tempo em que era criança!
Ai tempo em que era menino!
José Osório
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