terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

125 anos de Casa Agrícola Brum


No passado dia 2 de Fevereiro de 2015, a Casa Agrícola Brum deu inicio às comemorações do seu 125º aniversário com o lançamento de 125 garrafas em grés, cozidas a 1200ºC em forno de lenha durante 36 horas e cujo vidrado é composto de pó de pedra local, pelo artista terceirense Renato Costa e Silva, que assina e numera cada peça.

Fundada a 2 de Fevereiro de 1890 pelo inovador vinhateiro e proprietário Francisco Maria Brum, a Casa Agrícola Brum celebrou 125 anos de História na companhia de amigos e colaboradores. O investigador e autor de várias obras já publicadas, como “A Cerâmica Terceirense”, Jácome de Bruges Bettencourt, Cônsul Honorário da República de Cabo Verde, proferiu algumas palavras sobre a História e engrenagem da CAB,  tendo o conhecido artista Renato Costa e Silva focado o seu discurso na sua peça. Por outro lado, e uma vez que se comemoram também os 25 anos de existência do espaço etnográfico da CAB – o Museu do Vinho dos Biscoitos – seguiu-se uma visita guiada pela sala de exposição permanente, recentemente remodelada por Edmundo Díaz Sotelo. Como não poderia deixar de ser, presente na cerimónia um Biscoitos d’Honra, acompanhado pelo Bolo do Tijolo (1).

(1) Resquício do pão ázimo, cozido duas vezes (biscoctus), alimento base das tripulações durante o período dos Descobrimentos (séc. XV e XVI).
 A origem toponímica da povoação dos Biscoitos está na espontânea analogia entre as pedras da calçada das vinhas (negras vulcânicas) e os pedaços do biscoctus (do latim, o pão “cozido duas vezes”) lembrando os biscoitos dos marinheiros portugueses do tempo dos Descobrimentos.

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