terça-feira, 1 de dezembro de 2009

1 de Dezembro de 1640 - 1 de Dezembro de 2009

A Real Associação da Ilha Terceira reuniu 40 Conjurados no Jantar (aqui) realizado, ontem, no Hotel Caracol, em Angra do Heroísmo.
Hoje, reproduzimos as palavras proferidas na ocasião pelo Dr. Sérgio Toste, secretário da R.A.I.T.


Caros Consócios e Simpatizantes da Causa Real,

Com esperança e persistência, ainda que adentro de condições bem modestas, temos celebrado a possibilidade de um Portugal diferente. Hoje, nas vésperas da Restauração, reafirmamos a nossa condição de monárquicos e de patriotas. Mais uma vez, dizemos com a nossa presença neste Jantar dos Conjurados que somos fiéis não só à História de Portugal mas também à Casa Real Portuguesa, garantia de um Portugal futuro conforme aos desígnios e valores que o formaram. A Pátria que foi servida com o “sim” de D. João IV, de felicíssima memória, é a Pátria que há-de chamar a dinastia de Bragança de novo ao seu serviço! Talvez não sejam muito diferentes os desafios… A grande pátria portuguesa não sofre vilmente ser servida!
A nossa história recente mostra-nos à saciedade que o sistema republicano padece, pelo menos, de dois males insanáveis: está minado de demagogia e não cumpre com a dignidade desejada a chefia de Estado. Por um lado, é o dinheiro e a publicidade que governam, por outro, vemos contínuos ataques ao próprio Chefe de Estado. Como se não bastasse pôr em causa o Presidente da República de cinco em cinco anos, obrigando-o a escrutínio público, eivado quase sempre da lógica mercantilista de todas as campanhas eleitorais, a República permite ainda que o Presidente esteja sempre em xeque. Ainda não se cumpriram os tais cinco anos e já se sucedem grossas e grosseiras campanhas que denigrem o magistrado maior da Nação, numa cega (in)coerência partidária, à qual nenhum presidente pode escapar, pelas óbvias razões de ter um passado partidário e de ter sido apoiado por um partido para chegar à presidência. Neste cenário que todos conhecemos, afirmaremos sempre que o Rei é, de facto, o primeiro servidor da Nação; é o único verdadeiramente independente de todos os poderes; e o único cuja vida é inteiramente serviço ao bem comum. É, em suma, a diferença que distingue um “pai” de um “funcionário”.
Para continuarmos a celebrar a nossa fidelidade ao ideal monárquico e à Sereníssima Casa de Bragança, particularmente à pessoa de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte Pio, herdeiro dos Reis de Portugal, é também necessário que mantenhamos a vitalidade da nossa Real Associação da Ilha Terceira. A todos lembro que no próximo dez de Dezembro, pelas 19h.30m, terá lugar, na Santa Casa da Misericórdia de Angra, a nossa Assembleia Geral, para que seja feito o balanço deste biénio que termina e se elejam os corpos sociais para os próximos dois anos. Façamo-lo com espírito de serviço e com generosidade!
Que a Senhora da Imaculada Conceição, Rainha de Portugal, nunca nos desampare!

Viva a Restauração!
Viva a Causa Real!
Viva o Senhor D. Duarte de Bragança!

Viva Portugal!
Angra do Heroísmo, 30 de Dezembro de 2009

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