quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Vinho que deixa memória




Castas e famílias
Verdelho a primeira,
Ramo de Ampelídeas
Vitis derivou videira.

Verdelho da persistência
Encontrei nos Açores,
Um vinho da resistência
Aquecedor d'amores.

Biscoitos!Ilha Terceira
Bom vinho lá provei,
Não a vez derradeira
P'ró avião atrasei,
Prometo que lá voltarei
Onde este vinho comprei.


DA RESISTENCIA é um vinho que já granjeou alguma simpatia, uma palavra que explica tudo, atraindo as mais delicadas e finas sensibilidades em conexão com a degustação.
Pela diferença ao encontro da originalidade dos espíritos que se não devem combater, assim como a do gosto, pois esta é uma potência invisível e misteriosa à qual é difícil resistir.Este vinho de mesa branco é no seu trato que adquire a delicadeza, a graça, o perfume encantador da natureza. A sua nobre missão atravessa os nossos mais apurados sentidos com a égide protectora do sossego manter a harmonia entre homens e mulheres, a moderação nos prazeres, num humor fácil e independente.


As sensações das nossas línguas são mais filhas do prazer, as do Noroeste da ilha Terceira, da necessidade: línguas de lava (duas Fajãs: a da Salga e a do Porto da Cruz) donde vides da Verdelho dos Açores ainda resistem aos tributos que a vaidade e a moda impõem.

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