quinta-feira, 5 de julho de 2007

No exílio


Os prazeres são como os alimentos,
dos simples não gostamos,
eles são como a dor entes sensíveis,
há um prazer delicado.
Os desejos inspiradores pelas paixões,
tal como o Verdelho,
são para o gosto como a sede canina,
uns hábeis artistas.
A palavra, como a flecha, não volta
e fere mais que um punhal!
A penetração tem um ar de adivinhar,
a tristeza faz-nos velhos,
o prazer pode apoiar- nos na ilusão,
o coração diz presente,
o nosso espírito vive no futuro
e nem sempre de acordo.
A mulher é um enigma inexplicável,
da natureza com arte,
O homem é escravo do ar que respira,
os Arrufos são renovações,
a Amizade é um prazer da vida,
melhores ares virão.
A amizade dobra a existência,
e alegra os corações.
Da mulher aguardamos comunicação...


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