Angra do Heroísmo, Maio de 1896.Peças dos fortes da ilha Terceira prontas a embarcarem
Foto: José da Silva Maya/Arquivo: Luís Mendes Brum
No cais da cidade, as peças dos fortes da ilha Terceira destinadas ao Museu de Artilharia (Lisboa), embarcadas nessa altura no vapor "Açor" (1211 ton. comp. 73, 14 m, construído na Inglaterra para a E.I.N.), que fez tráfego para o Arquipélago entre os anos 1877/1905, com acomodações para 144 passageiros e 4 porões de carga(1).
"Na mesma viagem seguiram as cinco peças pertencentes aos fortes da Praia, Biscoitos e Porto Judeu.
Três de bronze, antigo calibre 9, afigurando-se columbrinas, com doze faces na superfície externa, com grande número de molduras. Um escudo, junto do ouvido, encimado por uma coroa assente em duas colunas da ordem Caríntia, apresentando monograma por baixo. Nas três faces contíguas, correndo ao longo das duas arestas superiores, tem inserida a letra K e uma pequena coroa. - Na caixa alta da culatra mostram gravado o ano de 1571, 1572 e a terceira 1575. Duas eram do forte de Santa Catarina e a outra estava no depósito de m,material de guerra da Vila da Praia, embora se encontrasse aumentada à carga da costa dos Biscoitos.
A quarta peça, do antigo calibre 18, remonta ao reinado de D. Sebastião. De quatro asas, e na borla, além da coroa real, tem a figura da esfera armilar, que bem parece ser do estilo manuelino. Usada na Batalha de 11 de Agosto de 1829, talvez num dos fortes praienses.
A quinta pouco diferia das anteriores, na faixa alta da culatra vê-se o ano de 1572 e pertenceu a um dos fortes do Porto Judeu.
Na notícia lamenta-se a falta de elementos históricos para uma informação completa." (2)
(1) Conceição, Manuel Baptista da, Transportes e Comunicações ps. 553-554, I Congresso Açoriano (1938).
(2) A União, de 15 de Maio de 1896 e Pedro de Merelim de , Freguesias da Praia 2º Volume. p 553.
"Na mesma viagem seguiram as cinco peças pertencentes aos fortes da Praia, Biscoitos e Porto Judeu.
Três de bronze, antigo calibre 9, afigurando-se columbrinas, com doze faces na superfície externa, com grande número de molduras. Um escudo, junto do ouvido, encimado por uma coroa assente em duas colunas da ordem Caríntia, apresentando monograma por baixo. Nas três faces contíguas, correndo ao longo das duas arestas superiores, tem inserida a letra K e uma pequena coroa. - Na caixa alta da culatra mostram gravado o ano de 1571, 1572 e a terceira 1575. Duas eram do forte de Santa Catarina e a outra estava no depósito de m,material de guerra da Vila da Praia, embora se encontrasse aumentada à carga da costa dos Biscoitos.
A quarta peça, do antigo calibre 18, remonta ao reinado de D. Sebastião. De quatro asas, e na borla, além da coroa real, tem a figura da esfera armilar, que bem parece ser do estilo manuelino. Usada na Batalha de 11 de Agosto de 1829, talvez num dos fortes praienses.
A quinta pouco diferia das anteriores, na faixa alta da culatra vê-se o ano de 1572 e pertenceu a um dos fortes do Porto Judeu.
Na notícia lamenta-se a falta de elementos históricos para uma informação completa." (2)
(1) Conceição, Manuel Baptista da, Transportes e Comunicações ps. 553-554, I Congresso Açoriano (1938).
(2) A União, de 15 de Maio de 1896 e Pedro de Merelim de , Freguesias da Praia 2º Volume. p 553.
No VERDELHO Boletim da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos - Ilha Terceira- Açores. Ano V - N. 5 - 2000
Sem comentários:
Enviar um comentário