sexta-feira, 16 de maio de 2008

Alcobaça no I Congresso Ibérico dos Museus do Vinho

O MUSEU DO VINHO DE ALCOBAÇA, UMA REFERÊNCIA NO QUADRO DAS INSTITUIÇÕES MUSEOLÓGICAS VITIVINÍCOLAS:UM ESTUDO EM VIAS DE CONCLUSÃO.

A Doutora Maria Luísa Romão e a Eng Maria João Fernão-Pires com o pensamento longe do Congresso.

Foi este o tema da comunicação da Doutora Maria Luísa Gaspar Romão, Técnica Principal em Ciências Sociais e da Museologia da Vinha e do Vinho durante o I Congresso Ibérico dos Museus do Vinho , evento que se realizou de 28 a 30 de Abril pp. no Museu Rural e do Vinho do Concelho do Cartaxo Quinta das Pratas e cujo resumo da comunicação com muito gosto publicamos:

O plano do estudo mencionado em título tira benefício do conhecimento adquirido no quadro das funções que desempenhámos ao longo de 27 anos no Instituto da Vinha e do Vinho (1973/2000) e que nos conduziram a um estreito contacto com a totalidade do património detido por esta instituição e pelas instituições precedentes (Federação do Viticultores do Centro e Sul de Portugal e Junta Nacional do Vinho), com particular destaque para o Museu (Nacional) do Vinho, situado em Alcobaça.Adoptando como ponto de partida tanto a informação factual junto dos diferentes sectores funcionais do Museu do Vinho de Alcobaça como uma sistemática compilação da documentação a ele referida (que contou com a colaboração dos profissionais adstritos ao Museu durante as últimas décadas), este estudo tomou a forma de uma dissertação de mestrado, em fase de conclusão, sob orientação inicial dos dois investigadores do CNRS, M.O. Lameiras – Campagnolo e actualmente sob orientação conjunta da mesma investigadora e de H. Coutinho Gouveia.

Atendendo ao reduzido número de iniciativas nacionais podendo servir de “modelo” a uma reflexão inovadora sobre o devir deste Museu, foi delineado e materializado (2000-02) um programa de visitas a um conjunto seleccionado de museus implantados em regiões vitivinícolas de Espanha, França (país de referência no que toca à produção e à museologia da vinha e do vinho) e em duas áreas fronteiriças de França: o norte de Itália e a Suíça.Inseridos presentemente num processo de actualização e de conversão num corpo de sugestões de ordem programática visando os principais sectores funcionais deste Museu – inventariação – documentação, conservação, interpretação – exposição e novas formas de gestão dos diferentes patrimónios – os dados então recolhidos, a partir de uma “grelha de inquirição” adaptável, deverão poder participar, a breve trecho, na proposta colectiva de intervenção nesta fase crucial, decorrente da decisão do Ministério da Agricultura de “confiar”, sem transição, a outros organismos a gestão das unidades e dos patrimónios que até há pouco tutelava.

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