domingo, 15 de junho de 2008

Sinalização para venda de vinhos e aguardente

Foto : Colecção J.B.B.
Angra do Heroísmo, 1921. Prédio de gaveto da Rua Direita para a Rua dos Minhas Terras, conhecido por Casa da Verónica (por causa do nicho embutido na parede voltada à antiga Rua das Frigideiras. Tem. a encimar o nicho, um azulejo com uma Alminha).
No 1º andar funcionava uma Agência de navios, no 2º andar a residência da família Diniz Ramalho e nas lojas um botequim-taberna.
Atenção ao pormenor do pau com bandeira e ramo de louro (vidé Luís da Silva Ribeiro, in Boletim do IHIT, vol Vo. 285-286. Angra, 1847. Em 1655 já as posturas da Câmara de Angra impunham a obrigação do ramo nas lojas onde se vendia vinho e por isso atreitas a desordens.
Quando havia vinho novo à venda punha-se na porta um ramo de parreira, se havia petiscos a insígnia da bandeira branca com desenhos de mariscos e dizeres apropriados. Por vezes usava-se pendurado uma crosta de santola ou caranguejo. Para vinho velho usava-se o ramo de folhas de louro.(informação Gilberto Costa , Angra).
Em São Miguel, por exemplo na Ribeira Chã, nas tabernas desta freguesia, usava-se para vinho um ramo de faia verde e se havia aguardente juntavam-lhe um ramo de buxo. (Indicação de Manuel Clemente Almeida, Ribeira Chã).

No Boletim da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos. Ilha Terceira .Açores. J.B.B. p. 15 -Ano 2000 .
BDU- Neste edifício também funcionou a Casa da Guarda das Portas do Cais, durante o domínio castelhano.

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