A Região Autónoma dos Açores, através dos seus membros, o Director de Serviços de Desenvolvimento Rural, Eng.º Miguel Amorim e a Chefe de Divisão de Apoio ao Meio Rural e Agricultura Sustentável, Eng.ª Maria José Aranda e Silva, foi convidada a participar na XVI Sessão Plenária, no XXIII Conselho Internacional e no XX Aniversário da AREV, que se realizou em Reims (Champanhe-Ardenne) nos dias 30 e 31 de Maio de 2008.
Foi por aclamação que o Presidente da Região de Champagne-Ardenne, Jean-Paul Bachy, foi eleito como novo presidente da Assembleia das Regiões Europeias Vitícolas, aquando da Sessão Plenária ocorrida em Reims, na véspera da celebração do XX aniversário desta associação.
Mais de 150 delegados políticos e profissionais oriundos de horizontes vitícolas os mais diversos, desde os Açores até ao Mar Negro, estiveram presentes a convite da Região Champagne-Ardenne para se exprimirem e tomarem posição sobre a implementação da reforma da OCM do Vinho recentemente negociada entre a Comissão e o Conselho de Ministros da Agricultura.
Após uma deliberação caracterizada por um grande espírito de consenso apesar das diversidades vitícolas, o Presidente Jean-Paul Bachy aprovou a adopção da «Declaração de Reims», marcada pela lembrança dos princípios intangíveis para a AREV, tais como:
- O controlo necessário do potencial vitícola europeu – e por isso a sua oposição à supressão dos direitos de plantação;
- A necessidade de evitar, quer seja para os produtores, quer seja para os consumidores, a confusão entre vinhos correntes e vinhos com denominação;
- A prudência na evolução das práticas enológicas.
Para simplificar, a AREV reafirmou nesta Sessão, a sua oposição à imitação das práticas vitícolas de alguns países do Novo Mundo cujos limites estão já a delinear-se de forma nítida no mercado e num momento em que a elite dos seus produtores sonham em instaurar nos seus territórios as denominações de origem.
Para relembrar o seu apego ao princípio de subsidiaridade contra as tendências «euro-centralistas» da Comissão, e para reiterar a sua crítica do défice democrático inerente a um processo sem uma decisão conjunta com o Parlamento Europeu, a AREV convidou o Conselho de Ministros da União Europeia a mostrar-se particularmente atento à transposição, pela Comissão, do compromisso político obtido no passado mês de Dezembro e a assegurar que essas propostas liberais que tinha recusado não sejam reintroduzidas de forma indirecta.
Aniversário da AREV
Mais de 150 delegados políticos e profissionais oriundos de horizontes vitícolas os mais diversos, desde os Açores até ao Mar Negro, estiveram presentes a convite da Região Champagne-Ardenne para se exprimirem e tomarem posição sobre a implementação da reforma da OCM do Vinho recentemente negociada entre a Comissão e o Conselho de Ministros da Agricultura.
Após uma deliberação caracterizada por um grande espírito de consenso apesar das diversidades vitícolas, o Presidente Jean-Paul Bachy aprovou a adopção da «Declaração de Reims», marcada pela lembrança dos princípios intangíveis para a AREV, tais como:
- O controlo necessário do potencial vitícola europeu – e por isso a sua oposição à supressão dos direitos de plantação;
- A necessidade de evitar, quer seja para os produtores, quer seja para os consumidores, a confusão entre vinhos correntes e vinhos com denominação;
- A prudência na evolução das práticas enológicas.
Para simplificar, a AREV reafirmou nesta Sessão, a sua oposição à imitação das práticas vitícolas de alguns países do Novo Mundo cujos limites estão já a delinear-se de forma nítida no mercado e num momento em que a elite dos seus produtores sonham em instaurar nos seus territórios as denominações de origem.
Para relembrar o seu apego ao princípio de subsidiaridade contra as tendências «euro-centralistas» da Comissão, e para reiterar a sua crítica do défice democrático inerente a um processo sem uma decisão conjunta com o Parlamento Europeu, a AREV convidou o Conselho de Ministros da União Europeia a mostrar-se particularmente atento à transposição, pela Comissão, do compromisso político obtido no passado mês de Dezembro e a assegurar que essas propostas liberais que tinha recusado não sejam reintroduzidas de forma indirecta.
Aniversário da AREV
Fundada em Junho de 1988, a AREV conta hoje com cerca de 70 Regiões oriundas de 17 países da Europa, o que permite ao sector europeu do vinho dar uma voz que beneficia do apoio da instituição política regional e da força que esta adquiriu da sua legitimidade democrática. Graças a esta representatividade, a AREV intervém junto de todas as instituições e instâncias encarregadas pela política vitivinícola europeia ou mundial e participa em todos os dossiers relativamente ao vinho.
Foi, então, na cidade de Reims, na região de Champagne-Ardenne, que a AREV efectuou no dia 30 de Maio de 2008 a sua sessão plenária, verdadeira « cimeira » das Regiões vitícolas da Europa, e celebrou, no dia 31 de Maio, o seu XX aniversário na presença de numerosas personalidades políticas, regionais, nacionais e europeias, bem como eminentes representantes do sector europeu do vinho.
Maria José Aranda e Silva
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