-Um só acto faz o hábito-Não se é vicioso porque se teve uma fraqueza, virtuoso porque se praticou uma virtude. É o hábito das virtudes ou dos vícios, que imprime o carácter de virtuoso ou de vicioso.
- O hábito converte-se em natureza; e com o seu auxílio aquilo, que em principio se não fazia senão por necessidade, vem a fazer-se com prazer.
- Um hábito começa pela complacência, e finda pela tirania.
-Modestos, submissos em princípio, os hábitos concluem sempre por darem a lei.
- Os hábitos tornam-se, quase sempre, em nós verdadeiras incrustações.
-O hábito nos acompanha em todas as fases da nossa vida; e algumas vezes não nos deixa nem á hora da nossa morte.
- Os hábitos são para os homens, o que os leitos são para os rios; não saem deles senão por acontecimentos extraordinários.
- Quando um mancebo chega a contrair um mau hábito, todas as suas acções se ressentem.
-O hábito do vicio, depois de radicado, inspira o amor do vicio.
- O hábito de certas contracções da alma, dá aos músculos do rosto uma contracção, que faz ler o carácter sobre a figura.
- Os maus hábitos são serpentes, que nós trazemos no peito.
- O hábito das boas ou más inclinações faz o carácter; como a hábito dos movimentos graciosos ou desagradáveis faz a fisionomia.
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