quinta-feira, 16 de abril de 2009

A Fortaleza Escocesa ( 2)

Ao chegarmos à última etapa da visita, o escocês, que admite não ser um grande apreciador de whisky, prova o vinho branco Da Resistência, “ Fresco! Hum Fresco sabor!” exclama com grande satisfação e, enquanto isso, prossegue com a sua descrição dos vários transportes até às ilhas do Atlântico, “devo dizer que gosto de barcos... Não gosto de aviões e companhias aéreas. Em particular, a SATA e os seus preços! (risos) Constatei que as pessoas de cá pensam o mesmo. Mas já da Escócia para a Madeira foram 60 euros! O preço de uma bicicleta! (risos)” e prossegue “os barcos, os comboios e as bicicletas são os melhores meios para quem quer apreciar o que uma viagem tem para oferecer. Por exemplo, num barco tenho espaço, boas comida e bons preços. (risos). Posso conversar com a tripulação, com as pessoas, conhecer o barco... Não estou sempre a ser controlado como num aeroporto”. Interrompe-se a conversa para uma generosa prova, vinho de verdelho Chico Maria meio-seco, “É como nas Canárias! Em Lanzarote, bebi um vinho de sabor semelhante”, mais um trago e reproduz “ Oh bom sabor! Lovely! Não parece nada forte! “ De seguida, mostra-nos notas de um diário de viagem visivelmente preenchido, “ Tenho mais 26!”, remata satisfeito.


(CONTINUA)

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