Ceratitis capitata, mais conhecido por mosca do mediterrâneo
(http://profitomac.interfruta.net/ver.php?id=34&member) ou mosca da fruta, é um organismo muito dinâmico possuindo um grande poder de adaptação.
De acordo com Bodenheimer (1951) e Orlando (1980), o adulto desta espécie é muito polífago podendo infestar entre 250 a 400 hospedeiros. Visto que esta espécie possui um vasta gama de hospedeiros, potenciais de infestação, constituiu uma séria ameaça como praga mundial de frutos frescos (Rossler, 1988).
Tendo em conta a sua relevância como praga, no âmbito dos estudos que foram desenvolvidos pelo Projecto INTERFRUTA e INTERFRUTA II (Projecto de Promoção da Fruticultura – Açores, Madeira e Canárias), o estudo sobre os adultos de C. capitata, foi dividido em duas partes, sendo ambas realizadas simultaneamente. Uma parte correspondeu à dispersão de C. capitata e outra parte foi relativa à sua incidência na infestação de frutos numa perspectiva de avaliação de prejuízos.
Segundo o Engenheiro Reinaldo Pimentel, da Universidade dos Açores, "a avaliação dos prejuízos envolve a recolha de um determinado número de frutos, que em condições óptimas de laboratório, caso a fruta esteja de facto infestada, irá permitir a emergência de adultos desta praga. De acordo com o número de adultos emergentes e o peso da fruta recolhida é possível determinar o grau de infestação desta praga numa determinada cultura".
In "A Fruticultura na Macaronésia – O contributo do Projecto Interfruta para o seu desenvolvimento”, cujos editores são D. Lopes A. Pereira, A. Mexia, J. Mumford e R. Cabrera. (livro publicado em 2005 pelo projecto INTERFRUTA) e página online www.interfruta.net.
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