sexta-feira, 28 de março de 2008

Pela Primeira Vez obra destaca os Açores na Maçonaria


No próximo dia 17 de Abril, decorre no Palacete Silveira e Paulo de Angra do Heroísmo, a apresentação da obra “A Maçonaria Portuguesa e os Açores 1792 | 1935″, da autoria de António Lopes com um destaque especial para os Açores. Berço de algumas ideias liberais e constitucionais, laboratório exemplar do conflito entre as novas ideias emergentes e forças mais conservadoras, os Açores desempenharam um papel fundamental no triunfo da opção liberal que o país tomou na primeira metade do século XIX.Torna-se interessante sobrepor o aparecimento de lojas conotadas com o cartismo e o setembrismo, ou a presença carbonária, às variações políticas então vividas, localmente e no continente. Da mesma forma, nos Açores, podemos assistir ao confronto entre a República e a Igreja, talvez de uma forma mais dramática que no continente ainda que menos espectacular, e podemos assistir a intervenção de Lojas na sociedade por períodos mais longos que no continente. A metodologia seguida baseou-se na recolha intensiva da informação conhecida, de onde se partiu para a procura de fontes inéditas ou pouco exploradas. Em termos metodológicos optámos também por abordar sequencialmente a Maçonaria nos Açores desde o início de oitocentos, relacionando-a com a ida de D. João VI para o Brasil e com a importância que os que foram deportados para as ilhas tiveram na difusão do ideal maçónico e das ideias constitucionais. Destes factos partimos para a compreensão do funcionamento das Lojas maçónicas na época, com mais ou menos limitações em termos de organização, mas cujas características de base chegam aos dias de hoje. Um olhar mais focado sobre as Lojas locais leva-nos a conhecer a Amor da Liberdade, a União Açoriana ou a 1º de Dezembro de 1640, entre outras, a compreender o associativismo na Horta, em Angra do Heroísmo e em Ponta Delgada, fenómenos de uma sociedade urbana em desenvolvimento, com necessidades sociais decorrentes dessa expansão e que chega a finais do século XIX já com o conhecimento do ideário republicano.Por último, surge no final deste estudo a situação da maçonaria açoriana durante a Ditadura e a Revolta dos Açores. O livro termina com um levantamento exaustivo de todas as Lojas açorianas conhecidas, assim como os seus quadros de 1792 a 1935. Nesta obra apresenta-se uma visão da evolução histórica da Maçonaria Portuguesa, nos Açores, mas também no continente, com particular destaque para a sua intervenção na sociedade açoriana. ANTÓNIO LOPES. Nascido em 1959, em Lisboa .Licenciado em História, com a classificação de 15 valores. Maior em História e Minor em História Contemporânea séc. XVIII a XX pela Universidade Nova de Lisboa. Mestrado em História do século XX com a tese subordinada ao tema A Maçonaria Portuguesa e os Açores 1792 – 1935, com a classificação de Muito Bom por unanimidade.

Director do Museu Maçónico Português, desde 2003, no qual efectuou uma profunda intervenção em matéria de investigação, apresentação e conservação do seu espólio, assim como na imagem e na comunicação, Por isso, este Museu foi internacionalmente reconhecido, entre os seus congéneres, como um dos melhores museus maçónicos a nível europeu. Igualmente este Museu mereceu, da parte da Câmara Municipal de Lisboa, a distinção de ser considerado um equipamento de relevante interesse cultural e turístico para a cidade.

Membro do Conselho Cultural da Associação Industrial Portuguesa (2005 – 2006);
Consultor do IPPAR para a área da fotografia, tendo então elaborado um parecer sobre a Casa Museu Carlos Relvas, na Golegã, com vista à sua recuperação museológica (2000-2002).

Presidente da Associação Portuguesa de Arte Fotográfica, desde 1997.

Responsável pela área de projectos e pela concepção, planificação e organização de acções de formação da Associação Portuguesa de Arte Fotográfica.

Director da Escola de Fotografia da Associação Portuguesa de Arte Fotográfica, coordenador pedagógico e professor, desde 1998.

Professor de Fotografia e História da Fotografia em diversas entidades públicas e privadas (desde 1992).

Conferencista no Colóquio O Regicídio 1908–2008, promovido pelo Instituto de História

Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (2008).

Conferencista no Congresso “Poder Local, Cidadania e Globalização”, inserido nas comemorações dos 500 anos da cidade da Ribeira Grande, em S. Miguel (2007);

Conferencista no Colóquio Internacional “O Liberalismo nos Açores – O tempo de Teotónio de Ornelas Bruges” (2007);

Conferencista na Bienal de Fotografia da Moita com o tema
História da Fotografia em Portugal (2003).
Frequência dos seminários “Elaboração de Projectos na Área Cultural e Fontes de Financiamento ” e “Patrocínio e Mecenato”, promovidos pela EVCOM (2204).

Curso de Formação Pedagógica de Formadores do Instituto do Emprego e Formação Profissional (1999).

Conferencista convidado para o colóquio
O Direito de Autor e a Obra Fotográfica, promovido pelo Centro Português de Fotografia / Ministério da Cultura, no Porto, com uma intervenção subordinada ao tema O Ensino, o Mercado e os Direitos de Autor (1998).
Colóquio a
História da Fotografia em Portugal na Vª Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira (1997).
Produtor de várias exposições de Arte e de Fotografia, de entre as quais se destacam a Bienal de Fotografia de Cascais (2000);

Consultor de fotografia para leilões e investimento em obras de arte com artigos e entrevistas publicadas na imprensa (entre 2000 e 2002).

Autor da obra A Maçonaria Portuguesa e os Açores 1792 – 1935 /2008).

Autor da obra
Gomes Freire de Andrade – um retrato do homem e da sua época (2003).
Trabalhos publicados na imprensa escrita nas áreas da Cultura, Fotografia e História (1998-2007).

Crítico de arte e fotografia para a revista Artes e Leilões (2002), Jornal Expresso (2002) e A Capital (1996-2002).


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