Construção iniciada nos primórdios do século XVII sofreu através dos tempos várias obras e sobretudo acrescentamentos, tornando-se numa das maiores casas de Angra.
Quando das partilhas dos bens do 1º Conde da Praia da Vitória, tocou o Palácio ao 2º Conde, sendo retalhado e demolido depois, tendo o Estado adquirido parte, para a construção dos edifícios do Observatório Meteorológico de Angra, que ainda existem no local.
A pedra do antigo Palácio foi para a construção do seminário Diocesano, tendo até desaparecido nas demolições, a secular pedra de armas que ostentava na fachada.
Foi como que um castigo da Divina Providência, dizia-se, pelo Conde ter pertencido à Maçonaria, pois até o Bispado ajudou a desmantelar a casa, para que não ficasse pedra do lugar onde se terão realizado reuniões, onde eram debatidas ideias anticlericais.
O Observatório Meteorológico dos Açores foi chefiado inicialmente pelo Coronel Francisco Afonso Chaves de Melo e depois pelo Tenente – Coronel José Agostinho, dois cientistas açorianos de renome.
O Posto Meteorológico de Angra foi criado em Outubro de 1862, tendo começado a funcionar a 1 de Outubro de 1864.
Esteve colocado no edifício do extinto Convento de São Francisco e de seguida numa das Torres da Real Capela do Colégio.
J.B.B.
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