cumprimentando o Ministro da República para os Açores, Laborinho Lúcio,
no Solar da Madre de Deus, aquando da realização em Angra do Heroísmo
do 1º Simpósio Nacional de Confrarias Báquicas e Gastronómicas.
Foto (2004) sacada da Revista Verdelho
da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos (ilha Terceira).
Foi quem mais obra de investigação de grande fôlego realizou, sobretudo na caracterização dos Vinhos das Adegas Cooperativas do Alentejo. Colaborou com a Finagra- Herdade do Esporão, de José Roquette e com a Fundação Eugénio de Almeida – Adega da Cartuxa, dos Condes de Vilalva, levando o seu crescente prestígio a participar em importantes reuniões cientificas em Portugal e no estrangeiro.
Mas, como um dos seus milhares de alunos na antiga Escola de Regentes Agrícolas de Évora, não poderei olvidar a sua acção e influência na contribuição para a formação de outros especialistas, hoje, de renome no panorama vitivinícola português.
Lembramos o seu persistente labor na recuperação de castas quase perdidas e melhoramento de outras.
A sua obra foi gigantesca e não cabe aqui regista-la e muito menos por um seu modesto aluno das “cadeiras” de Agricultura Tropical (culturas tropicais) e Tecnologia e Industrias Agrícolas. Mas, a admiração pelo Mestre permanecerá, para além da Amizade que a morte fez cessar.
Foi condecorado pelo Presidente da República e mereceu muitas outras veneras.
Porém, o seu antigo colega Prof. Mota Barroso, do Departamento da Fitotecnia da Universidade de Évora considerou que “a vitivinicultura do Alentejo não nasceu com o Eng.º Colaço do Rosário, mas foi com ele que ganhou o respeito e admiração nacional, que atingiu a maioridade, que passou a contar com as estatísticas do Produto Nacional, ficando o seu nome sempre ligado à Demarcação da região como produtora de vinhos de qualidade, pelos estudos que realizou no âmbito do projecto PROVA, mas também pelos obstáculos que conseguiu remover a vários níveis, de forma a concretizar o seu sonho”.
J.B.B.
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