Foi no ano 708 da fundação de Roma, segundo a era dos romanos, correspondente ao ano 47 antes de J.C., que Júlio César estabeleceu o seu calendário, o qual é, com poucas modificações, o mesmo que nos rege na actualidade.
Começou o grande imperador por corrigir naquele ano todos os erros acumulados anteriormente. Esse ano, que durou 445 dias, distribuídos por 15 meses, foi chamado o ano da confusão.
Para daí em diante, fixou César em 365 dias a duração do ano civil, estabelecendo por cada quatro um de 366 dias, repartidos por doze meses. Julho e Agosto foram assim chamados, posteriormente, em sua honra e do seu sobrinho Octávio Augusto; os seus primitivos nomes eram Quintilis e Sextilis, pela ordem que ocupavam no calendário, pois ao princípio só se contavam dez, o que explica os nomes de Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro, que ainda conservam os últimos meses do ano. Estes doze meses uns tinham 30 dias e 31 outros, excepto o de Fevereiro, que tinha 28 ou 29 como actualmente. Porém, no que deferiam era a forma de contarem os dias do mês.
O primeiro dia de cada mês chamava-se Calendas (daqui se derivou o nome de Calendário); o dia 5º era o de Nonas e o 13º o de Idos nos meses de 30 dias, sendo nos de 31 Nonas o 7º e Idos o 15º. Os dias intermédios contavam-se retrocedendo; primeiro, segundo, terceiro, etc., antes de Nonas ou antes de Idos, com o nome do mês correspondente, ou do mês seguinte para os dias que procediam as Calendas.
Assim, o último dia de Agosto era o “primeiro antes das calendas de Setembro”(pridie Kalendas septembris) e assim sucessivamente. O dia a intercalar nos anos de 366 dias, acrescentava-se depois do 7º antes das calendas de Março, e chama-se “dia bis antes do 6º das calendas” (bis sexto Kalendas) donde vêm o nome de bissexto, que aplicamos ainda na actualidade aos anos em que Fevereiro consta de 29 dias.
Começou o grande imperador por corrigir naquele ano todos os erros acumulados anteriormente. Esse ano, que durou 445 dias, distribuídos por 15 meses, foi chamado o ano da confusão.
Para daí em diante, fixou César em 365 dias a duração do ano civil, estabelecendo por cada quatro um de 366 dias, repartidos por doze meses. Julho e Agosto foram assim chamados, posteriormente, em sua honra e do seu sobrinho Octávio Augusto; os seus primitivos nomes eram Quintilis e Sextilis, pela ordem que ocupavam no calendário, pois ao princípio só se contavam dez, o que explica os nomes de Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro, que ainda conservam os últimos meses do ano. Estes doze meses uns tinham 30 dias e 31 outros, excepto o de Fevereiro, que tinha 28 ou 29 como actualmente. Porém, no que deferiam era a forma de contarem os dias do mês.
O primeiro dia de cada mês chamava-se Calendas (daqui se derivou o nome de Calendário); o dia 5º era o de Nonas e o 13º o de Idos nos meses de 30 dias, sendo nos de 31 Nonas o 7º e Idos o 15º. Os dias intermédios contavam-se retrocedendo; primeiro, segundo, terceiro, etc., antes de Nonas ou antes de Idos, com o nome do mês correspondente, ou do mês seguinte para os dias que procediam as Calendas.
Assim, o último dia de Agosto era o “primeiro antes das calendas de Setembro”(pridie Kalendas septembris) e assim sucessivamente. O dia a intercalar nos anos de 366 dias, acrescentava-se depois do 7º antes das calendas de Março, e chama-se “dia bis antes do 6º das calendas” (bis sexto Kalendas) donde vêm o nome de bissexto, que aplicamos ainda na actualidade aos anos em que Fevereiro consta de 29 dias.
Fonte: Sousa & Andrade -1916