Tal como é conhecido o Mercado Municipal Duque de Bragança, que abastece, ainda, muitas casas angrenses, já tem praticamente 175 anos e ao longo da sua existência, passou por várias melhorias, cujas principais obras decorreram em 1966 e 1984.
Proveniente de ordem régia que cede este espaço à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, em 6 de Dezembro de 1932, abriu ao público após obras de adaptação em 7 de Agosto de 1836, em domínios do Mosteiro da Esperança. Antes, feiravam-se frutas, hortaliças e legumes nas escadas da Igreja do Colégio e a venda de peixe e mariscos, foi realizada até 15 de Dezembro de 1966,no Mercado D. Maria Pia (caminho dos Côrte-Reais) que fora inaugurado em 23 de Agosto de 1884, sob risco de Abraão Abobot.
Estas instalações provenientes do já aludido Mosteiro, com a extinção de algumas ordens que os detinham haviam caído no domínio do estado (Fazenda Pública).
Nessa altura ainda se aproveitaram os claustros que foram divididos de modo a que cada arcada correspondesse a um “lugar” para comércio.
Em 1966 realizam-se importantes obras, que são responsáveis pelo desmantelamento do que ainda restava das arcarias, sendo as colunas em pedra e respectivos arcos, levados para o Monte Brasil, com vista a aproveitamentos e montagens que nunca se concretizaram, acabando por se perderem estas e outras (como esta aqui) “peças arqueológicas” como aliás aconteceu com outros “pedaços” que testemunhavam um património histórico – arquitectónico de outras épocas (1).
Em 1984/85, novas obras são realizadas na parte central do Mercado Duque de Bragança que passa a ter cobertura e assim fica com melhores condições para vendedores.
(1) Como exemplo temos o que aconteceu com as colunas em ferro fundido do Mercado D. Maria Pia (mercado do peixe), que foram transladadas para o Jardim Duque da Terceira. Que saibamos, apenas algumas foram aproveitadas para a construção duma pérgula.
Estrada Miguel Côrte-Real
Antigo Mercado D. Maria Pia (Casa do Peixe) actual Observatório Cientifico Ambiental
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