Hoje damos destaque às 1.ªs Jornadas Vitivinícolas - Vinhos Históricos de Portugal que irão decorrer, no próximo dia 7 De Dezembro, na Sala de Conferências da Herdade do Rocim, a mais recente adega da sub-região vitivinícola de Vidigueira.
"A Vitifrades - Associação de Desenvolvimento Local pretende elevar mais uma vez a arte do VINHO DE TALHA. De facto esta forma milenar de fazer vinho, como já os romanos o fizera, marca de forma significativa e estrutura sócio-económico desta região.
A existência, a nível nacional, de vários exemplos de sucesso na preservação e dignificação de vinhos históricos levou-nos a pensar num encontro onde o tema central fossem Vinhos Históricos, não nos cingindo somente aos célebres "petroleiros" de Vila de Frades, donde surgiu então a base para a realização das 1.as Jornadas Vitivinícolas".Vinhos Históricos de Portugal é um evento organizado pela Vitifrades, com a colaboração dos Professores Carlos Fabião e Virgílio Loureiro.
Deixamos aqui alguns dos temas que estarão em debate, assim como os nomes das individualidades:
- Consumo de Vinho na Época Romana, Prof. Carlos Fabião- Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
- Talhas para Vinho na Região da Vidigueira- passado e presente, Dr.ª Inês Vaz Pinto Vaz, Sonae.
- Vinhos Históricos Portugueses: um património a preservar- Prof. Virgílio Loureiro, Instituto Superior de Agronomia.
VINHOS HISTÓRICOS DE PORTUGAL
- "Medieval de Ourém", Eg.º António Vieira Lopes, Vitiourém.
- "Verdelho do Pico e Verdelho dos Biscoitos", senhor Manuel Serpa, Presidente da C.V.R. - Açores.
-"Vinho Verde Tinto e Vinha de Enforcado",- C.V.V.V.- Comissão vitivinícola dos Vinho Verde.
- "Colares um Vinho que resiste pela diferença,", Eng.º José Vicente - Paulo, Adega Regional de Colares.
- "Vinhos de Talha do Alentejo", Eng.º Francisco Pimentel,Confraria dos Enófilos do Alentejo.
No final dos trabalhos realizar-se-à nas Ruínas Romanas de S. Cucufate, uma prova de vinhos históricos,estará presente o generoso "Chico Maria" dos Biscoitos, vinho produzido e engarrafado pela Casa Agrícola Brum.
Fonte do texto e cartaz VITIFRADES
O Verdelho dos Biscoitos é um digno sucessor do celebrado Vinho que abastecia as frotas que demandavam Angra, nas Rotas das Américas e do Oriente.
"A Vitifrades - Associação de Desenvolvimento Local pretende elevar mais uma vez a arte do VINHO DE TALHA. De facto esta forma milenar de fazer vinho, como já os romanos o fizera, marca de forma significativa e estrutura sócio-económico desta região.
A existência, a nível nacional, de vários exemplos de sucesso na preservação e dignificação de vinhos históricos levou-nos a pensar num encontro onde o tema central fossem Vinhos Históricos, não nos cingindo somente aos célebres "petroleiros" de Vila de Frades, donde surgiu então a base para a realização das 1.as Jornadas Vitivinícolas".Vinhos Históricos de Portugal é um evento organizado pela Vitifrades, com a colaboração dos Professores Carlos Fabião e Virgílio Loureiro.
Deixamos aqui alguns dos temas que estarão em debate, assim como os nomes das individualidades:
- Consumo de Vinho na Época Romana, Prof. Carlos Fabião- Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
- Talhas para Vinho na Região da Vidigueira- passado e presente, Dr.ª Inês Vaz Pinto Vaz, Sonae.
- Vinhos Históricos Portugueses: um património a preservar- Prof. Virgílio Loureiro, Instituto Superior de Agronomia.
VINHOS HISTÓRICOS DE PORTUGAL
- "Medieval de Ourém", Eg.º António Vieira Lopes, Vitiourém.
- "Verdelho do Pico e Verdelho dos Biscoitos", senhor Manuel Serpa, Presidente da C.V.R. - Açores.
-"Vinho Verde Tinto e Vinha de Enforcado",- C.V.V.V.- Comissão vitivinícola dos Vinho Verde.
- "Colares um Vinho que resiste pela diferença,", Eng.º José Vicente - Paulo, Adega Regional de Colares.
- "Vinhos de Talha do Alentejo", Eng.º Francisco Pimentel,Confraria dos Enófilos do Alentejo.
No final dos trabalhos realizar-se-à nas Ruínas Romanas de S. Cucufate, uma prova de vinhos históricos,estará presente o generoso "Chico Maria" dos Biscoitos, vinho produzido e engarrafado pela Casa Agrícola Brum.
Fonte do texto e cartaz VITIFRADES
O Verdelho dos Biscoitos é um digno sucessor do celebrado Vinho que abastecia as frotas que demandavam Angra, nas Rotas das Américas e do Oriente.
Em 7 de Dezembro de 1983, o Comité do Património Mundial da UNESCO votou favoravelmente a inclusão de Angra do Heroísmo na lista do Património da Humanidade.Na recomendação do ICOMOS pode ler-se que durante quase três séculos o porto da ilha Terceira esteve directa e materialmente associado ao acontecimento de significado histórico universal que foram os Descobrimentos Marítimos dos Séculos XV e XVI, que permitiram a comunicação entre as grandes civilizações do planeta, nomeadamente de África Ásia, América e Europa.
Em 1499, Vasco da Gama instaurou a obrigatoriedade da escala na ilha Terceira para as Caravelas, Barcas e Naus da África Equatorial e das Índias Orientais e Ocidentais na rota de regresso ao Reino.
Em 1567, num relato de viagem, o navegador italiano Pompeo Arditi de Pesaro, referia-se assim à Terceira:
-À ilha afluem muitos navios por ser mais cómodo à navegação do que qualquer das outras, por isso nela tocam todos os vindos da Índias Orientais e Ocidentais, Brasil, São Tomé, Mina e Cabo Verde, a reabastecer-se de mantimentos, parecendo que Deus pôs milagrosamente esta ilha no meio de tão grande mar oceano, para salvação dos míseros navegadores, que muitas vezes lá chegam sem mastros nem velas, ou sem mantimentos, e aí se fornecem de tudo.
O vinho de Verdelho dos Biscoitos produzido então e ainda hoje, no norte da Ilha Terceira, fazia parte de tais abastecimentos, para ajudar a fazer face aos desafios, as ameaças e os perigos da grande epopeia dos Descobrimentos.
Fonte: texto inserido numa embalagem de vinho de Verdelho da centenária Casa Agrícola Brum
Em 1499, Vasco da Gama instaurou a obrigatoriedade da escala na ilha Terceira para as Caravelas, Barcas e Naus da África Equatorial e das Índias Orientais e Ocidentais na rota de regresso ao Reino.
Em 1567, num relato de viagem, o navegador italiano Pompeo Arditi de Pesaro, referia-se assim à Terceira:
-À ilha afluem muitos navios por ser mais cómodo à navegação do que qualquer das outras, por isso nela tocam todos os vindos da Índias Orientais e Ocidentais, Brasil, São Tomé, Mina e Cabo Verde, a reabastecer-se de mantimentos, parecendo que Deus pôs milagrosamente esta ilha no meio de tão grande mar oceano, para salvação dos míseros navegadores, que muitas vezes lá chegam sem mastros nem velas, ou sem mantimentos, e aí se fornecem de tudo.
O vinho de Verdelho dos Biscoitos produzido então e ainda hoje, no norte da Ilha Terceira, fazia parte de tais abastecimentos, para ajudar a fazer face aos desafios, as ameaças e os perigos da grande epopeia dos Descobrimentos.
Fonte: texto inserido numa embalagem de vinho de Verdelho da centenária Casa Agrícola Brum
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