(…)
Conhecidas que são as tradicionais ligações entre o poder e a igreja, enquanto estrutura hierarquizada, as festas do Espírito Santo são naturalmente, manifestações subversivas, porque transgridem, ainda que transitoriamente, as ordens sociais da liturgia colocando o povo no centro da liturgia.
Não será, propriamente, uma revolução…, mas será apenas um rito de pacificação social?
O que é facto é que as festas do Espírito Santo, na tradição mais pura do compromisso social, anunciam um reino de igualdade, de amor, de liberdade. De remoçamento, de prodigalidade e de abundância justamente (equitativamente) repartida.
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Vasco Pereira da Costa – Uma Leitura da Função - no Boletim “Verdelho”n.9 – 2004/5
(continua)
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