Seguir os Ciclos do Espírito Santo, do Touro, do Homem e de Deus, comemorar os motivos dos calendários regionais, festejar, santos patronos, as datas de representatividade para os grupos sociais tem como fim a socialização das festas, partilhando o espaço em que vivemos que tem como centro Deus.
A presença do Altíssimo está sempre permanente nas manifestações de cultura popular, nos irmãos e romeiros, procissões e eterna procura dos lugares sagrados.
No ciclo do Touro, percorremos uma longa caminhada, que vai desde a Reconquista Cristã da Península até às Cavalhadas, S. João, S. Marcos, indo até às Touradas, sacrifício ritual do touro, e bodos de leite e carne.
Na nossa imigração para o Brasil, as Cavalhadas serão transformadas nas muito conhecidas Lutas de mouros e cristãos do Divino. Mas a presença do touro é uma constante, é como que um animal sagrado, é o símbolo da riqueza dos nossos Açores.
In A Festa nos Açores-1992 - de Francisco Ernesto de Oliveira Martins.
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