O número de alcoólicos - e suas consequência familiares e sociais - não pára de crescer no país que habitamos. O mesmo não se pode dizer da produção vinícola nacional. O alcoolismo tem aumentado com outras fermentações não vinícolas.
Mercê da designada “Politica Agrícola comum” da União Europeia, os onze milhões de hectolitros de vinho, produzido em 1973, desceu para cinco milhões e meio de hectolitros, em 1997.
Dos tais, que nos mandaram arrancar as vinhas, produtoras de uvas, de que se fazem as colheitas vinícolas, chaga-nos a notícia dos benefícios do uso moderado do vinho. O abuso faz sempre mal.
“Um estudo alemão mostra que o uso de quantidades moderadas do vinho pode matar a bactéria H. Pyloti que os cientistas julgam provocar as úlceras do estômago”. Caso para dizer que “mata o bicho”. Mas só o vinho moderadamente bebido.
Razão tinha São Paulo para recomendar a Timóteo (1 Tim5,23): “Não bebas só água, mas mistura um pouco de vinho por causa do teu estômago e de tuas frequentes enfermidades”.
Evidentemente, que ninguém é pipa de arrumar bebida. E só quem sabe beber moderadamente poderá usufruir do gosto e dos benefícios que se poderão tirar de um bom vinho. F.D.
In A União 29 de Abril de 1999
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