Há mais de 5 anos que o Major do Exército do Gabinete do General Comandante da Zona Militar dos Açores, Manuel António Catarino Rato, se vê a braços com um interessante projecto arquivístico no Forte de S. Brás, ilha de S. Miguel. Pretende-se criar um centro de documentação, nos Açores, relativa à II Guerra Mundial. Esta iniciativa deve-se ao facto de não existir muita documentação desta época em Portugal Continental. Por conseguinte, o seu corpus seria disponibilizado na internet para eventuais pesquisas dos cibernautas.
No site do Arquivo Histórico Militar (AHM), são muitas as imagens e descrições documentais disponíveis – InfoGestNet, um sistema online de pesquisa inter-arquivos. Em 2005, o AHM candidatou-se ao Programa Operacional da Cultura (POC), coordenado pelo Ministério da Cultura, com o projecto “Da Guerra Peninsular à Regeneração (1801 – 1851)”, com o intuito de disponibilizar em rede e publicar em inventários toda a documentação que possui relativa ao período de 1801 a 1851, num total de 50.000 descrições documentais e de 1 milhão e 330 mil imagens digitalizadas. Integrado no conjunto de edifícios do Estado-Maior do Exército, em Santa Apolónia, o AHM tem como missão guardar, tratar e preservar todos os documentos de valor histórico relativos ao Exército. Foi criado em 1911, mas a sua origem remonta ao Arquivo do Conselho de Guerra, constituído em 1640.
No site do Arquivo Histórico Militar (AHM), são muitas as imagens e descrições documentais disponíveis – InfoGestNet, um sistema online de pesquisa inter-arquivos. Em 2005, o AHM candidatou-se ao Programa Operacional da Cultura (POC), coordenado pelo Ministério da Cultura, com o projecto “Da Guerra Peninsular à Regeneração (1801 – 1851)”, com o intuito de disponibilizar em rede e publicar em inventários toda a documentação que possui relativa ao período de 1801 a 1851, num total de 50.000 descrições documentais e de 1 milhão e 330 mil imagens digitalizadas. Integrado no conjunto de edifícios do Estado-Maior do Exército, em Santa Apolónia, o AHM tem como missão guardar, tratar e preservar todos os documentos de valor histórico relativos ao Exército. Foi criado em 1911, mas a sua origem remonta ao Arquivo do Conselho de Guerra, constituído em 1640.
Durante a visita ao Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda., e na companhia de sua esposa, a Professora Maria Cristina Pereira Catarino Rato, o Major teve a oportunidade de ver algumas fotografias dos anos 30 e 40, período de grande movimentação militar na ilha Terceira. A freguesia dos Biscoitos foi exemplo disso. Com efeito, seriam os militares a “abrir” o Caminho da Rocha do Mar, no litoral desta localidade. Mas já no contexto da demanda das Naus da Índia, a freguesia dos Biscoitos veria o seu papel estratégico reconhecido pela construção, a mando de Pedro Annes do Canto, do Forte de S. Pedro em 1520, também conhecido por Forte do Porto dos Biscoitos. Uma das suas funções era proteger e defender a Carreira da Índia, a ligação marítima anual entre Lisboa e Goa, e vice-versa. Em 1828, tendo a Guerra Civil Portuguesa como “pano de fundo”, o Forte receberia um destacamento de tropas com o objectivo de prevenir uma eventual tentativa de desembarque das forças absolutistas.
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