Abril de 2012
Cheirou a mosto,
nas minhas mãos,
Cheirou lembranças no meu cansaço,
e o toque das coisas,
deixou salpicos,
de salga e mar,
"Rumando aromas",
De eternamente,
Gotícula líquida,
Na minha mão...
Alma de jovem,
Olhos de cor...
Rugas perdidas, No teu "País da aventura",
E o teu "pedaço",
Que até tem asas,
Para o levar...
E ficou-me o cheiro,
Desse fruto embalado de mar,
O escorrer do sumo,
Quando trincado-saboreado-de saber-de-mel,
De tão "madurado",
Em caminhos de verde e dourado...
Obrigada pela visita e um abraço das cores do "teu quintal", num nó atento, por tanta fadiga alongada no tempo! Mizé
3 comentários:
Cara Mizé
Foi com emoção que a tua linguagem penetrou na minha alma. Um hino ao “meu quintal”!Não é por acaso que a poesia é a música da alma.
Secaram-me as palavras,restou o obrigado!
As palavras regam-se, o obrigado, sente-se!
Gosto de cravos... das suas mil folhas, dobradas, desdobradas... coloridas, perfumadas... e nos "Bagos", também que são contos contados, de coisas e sentires dos "teus navegares"!
Sinto-me "antão muito presada", por estar aí!
Um abraço já com a Beira-Alta a querer florir, por montes e beira rios!
Tua amiga
Mizé
Para os “Bagos” foi um gosto “iscutar” sábias palavra, sempre cheias de graça!
Um abraço rijo como biscoito de lava.
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