Todos nós pagamos os interesses do crédito público. Aliás, todo o crédito é um imposto. O crédito é assim como as videiras que amam a luz e que não florescem senão expostas ao sol. Tapá-las, ou circundando-as com betão armado, é sufocá-las num véu que encobre um abismo o qual as engole mais cedo do que julgamos.
Se a sensibilidade fosse uma qualidade dos políticos da ilha Terceira, e a união um predicado do povo, já há muito que estariam preparadas soluções para a preservação da paisagem da vitícola biscoitense.
O tempo nunca é neutro! Se não fazemos dele um amigo útil, ele será para nós um inimigo formidável!
Agradecemos à Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos, da ilha Terceira, a cedência das conclusões da recomendação n.º 21/B/99 e os propósitos do Governo Regional dos Açores, que hoje damos destaque.
CVVB
Biscoitos (Praia da Vitória)
29 de Junho de 1999
Boletim da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos
Ilha Terceira - Açores- Ano IV - n.º 4 - 1999
Sem comentários:
Enviar um comentário