segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O canjirão

Já correu vinho duma torneira,
Para um bonito canjirão,
Com bojo à medida duma mão,
Hoje está na prateleira.

Guarda surpresa derradeira,
Para eventual ocasião,
Voltará a saltar o coração,
Sendo trampolim uma cadeira.

Simplesmente de uma leveza,
Aroma, sabor e madureza,
Que o meu pensamento perscruta.

Prefiro deixar o meu trabalho,
De taberneiro e partir galho,
E abraçar-lhe a doce fruta.


1 comentário:

Mizé disse...

‎"Ah! Canjirão, mai lindo!
Que entornaste quadras soltas!
Quaisquer dia sais do lugar...
E dás-nos o gosto ás bocas!"

Um abraço ao dono do Canjirão!