Em 1853 morreu D. Maria II e a Câmara de Angra resolveu fazer a cerimónia tradicional da quebra dos escudos, que consistia num cortejo, que percorria a cidade, quebrando-se em três pontos do percurso o escudo das armas nacionais – com o pregão: - “Chorai Portugueses, a morte da nossa Rainha a Senhora D. Maria Segunda”.
Varas da Vereação, douradas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Angra do Heroísmo. Para a quebra dos escudos eram pintadas de preto.
"Nesse cortejo incorporou-se a Câmara, levando os vereadores o seguinte trajo:
Chapéu de abas grandes coberto de merinó preto; gravata preta de merinó, de pontas; bacalhaus de escomilha muito anilada; colete de casimira preta; sapatos de escovado preto com fivela preta; capa de lila preta, ou merinó, comprida; fumo no chapéu caído do lado esquerdo até abaixo dos joelhos.
Deviam ir bonitos os senhores vereadores, mas houve quem não gostasse de os ver.
Em 1864 o então vereador José Maria do Amaral propôs à Câmara que se pedisse ao governo a permissão de ser substituído o trajo antigo, de que usavam os vereadores, quando saíam em corporações nas ocasiões festivas, por outro lado de calça e farda apropriada, porque o trajo de calção e capa de seda estava…fora da moda e anacrónico."
Fonte: Açores 1935
4 comentários:
Não conhecia este facto histórico.
Grande post!
Parabéns!
1 abraço.
Post Scriptum: Considero muito interessante a originalidade do conceito do V. blogue.
Caro PPA
Agradecemos as simpáticas palavras e... passe por cá.
Muito interessante e já está a aguardar vez para ser publicado no blogue Família Real Portuguesa.
Um abraço
VIVA O REI!
Cara Amiga Augusta
Agradecemos a visita.
Abraço
Enviar um comentário