Horta antiga: praia e cais de Santa Cruz, armazéns queforam do Dabney, Monte Queimado, depósitos de carvão do FayalCool e Bensaúde.Vendo-se atrás a central da Empresa de Iluminação Eléctrica da Horta, Limitada (com a chaminé). Foto: José da Silva Maya. 1912, arquivo LMB
O Armstrong saiu vencedor, tendo a peça principal seguido para a exposição de Chicago a pedido do governo americano. Este navio que era de 246 toneladas, montava 7 peças e era tripulado por 90 homens, incluindo a oficialidade.
O comandante era Samuel C. Reid e havia sido guarda marinha debaixo das ordens do comodoro Pruxton.
Eis a carta que o sr. J.B. Dabney, agente consular americano na ilha do Faial, remeteu ao capitão Reid no dia imediato:
Meu caro senhor- Vós acabaes de efectuar a mais brilhante acção batendo quatorze botes dos navios ingleses neste porto. Eles dizem que querem levar o bergantim, custe o que custar, o brigue inglês quer vir para dentro para vos atacar ao mesmo tempo que os botes.
Meu caro, não vos deveis expor inutilmente a uma força superior. porém metei o bergantim a pique junto à praia, e vinde para terra. com a vossa tripulação .
Verdadeiramente vosso
J.B. Dabney
Terça-feira às duas horas da manhã, 27 de Setembro de 1814
Fonte:Almanach Açores para 1934 -ano 27º- a página 84-Livraria Editora Andrade. Angra do Heroísmo e Boletim da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos nº 5 ano 2000, na página 12.
Meu caro, não vos deveis expor inutilmente a uma força superior. porém metei o bergantim a pique junto à praia, e vinde para terra. com a vossa tripulação .
Verdadeiramente vosso
J.B. Dabney
Terça-feira às duas horas da manhã, 27 de Setembro de 1814
Fonte:Almanach Açores para 1934 -ano 27º- a página 84-Livraria Editora Andrade. Angra do Heroísmo e Boletim da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos nº 5 ano 2000, na página 12.
1 comentário:
Recebemos da escritora Yolanda Corsépius a seguinte nota, que agradecemos:
Yolanda Corsépius
Sobre a batalha que se deu na Horta entre o “General Armstrong” e os ingleses, gostaria de acrescentar que o tal canhão se encontra num museu em Washington e a maroma (figura de proa) está em Charlston do outro lado da baía de Boston. Se quiserem consultar o meu livro “Nas Rotas de um Bisavô”, tem uma foto com o meu bisavô no Castelo de Stª Cruz em 1896 substituindo o cônsul Português na entrega do canhão Long Tom ao “ministro” americano, quando o cônsul americano o foi buscar.
Yolanda Corsépius
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