EM ANIVERSÁRIO
Aspecto do jantar de aniversário
Como de costume, mais uma vez se deslocou ao Faial, logo no início de Setembro, Jácome de Bruges Bettencourt e sua mulher, Fernanda Ferreira, tendo aí festejado o seu 67º Aniversário na Horta, sua cidade natal.
Usando o transporte marítimo, fez-se o casal acompanhar, na sua bagagem, de uma mala térmica contendo as "inevitáveis" cracas e verdelho Brum (Biscoitos), produtos bem terceirenses, podendo dizer-se assim que esta ilha não poderia estar melhor representada...
O jantar comemorativo do dia 5 de Setembro preparado pelas amigas da Fernanda e Jácome foi de subido requinte gastronómico e decorreu, tal como há 4 anos, em rotatividade, na casa da Maria do Carmo Ferreira (Micá), vivenda de bom gosto, sita em ponto estratégico à Vista Alegre (Horta), de cujas varandas e espaços ajardinados se desfrutam magníficos panoramas para a bela cidade portuária e, sobretudo para o canal com a majestade do Pico ou São Jorge como fundo.
Na ementa, para além das entradas, dos mariscos, sempre bastante apreciados pelos presentes, seguiu-se o chili da Micá e a rematar um pudim de morangos com suspiros, delicioso manjar da dona da casa.
Mas, como o Jácome faz sempre questão de dizer as suas "incursões pela boa mesa" são continuadas e, tanto nesta como nas anteriores estadas no Faial, merecem sempre registo os almoços e jantares em casa da Estela Caldeira ou na da Lúcia Serpa, onde abundam desde as lapas e caranguejos aos pratos de saborosos peixes onde imperam a veja, o encharéu, o lírio, o pargo ou a bicuda, entre outros.
Neste ano de apertos pela crise, as passagens pela restauração foram mais reduzidas, mas gostaram de "O Cagarro" da Praia do Almoxarife, onde degustaram a moreia frita, os filetes de abrótea ou a boca negra.
Como é habitual, foram todos os dias tomar banho à praia do Porto Pim, que o Jácome faz questão de afirmar ser a melhor dos Açores.
Prato com brasão da cidade da Horta
O aniversariante merece sempre que nos lembremos dos seus gostos de colecionador, pelo que foi obsequiado com um artístico prato tendo como decoração central o brasão da cidade da Horta e, para a sua temática alusiva a Santo António, a medalha dos 146 anos (1858/2004) da Casa de Infância de Sto. António (Horta). Da Terceira, enviado pela família de José Avelino Rocha Santos uma pequena escultura deste santo em pedra sabão, esculpida em Bragança pelo artesão Zé da Pedra (José Mendes) e outra da mesma evocação oferecida pela família de Luís Brum, em barro, proveniente da escola, agora em mão dos filhos do grande artesão Domingos Gonçalves Lima (“Mistério”) (1921-1995) natural de Galegos de São Martinho, região de Barcelos.
Ainda sobre esse prato, é curioso lembrar que a heráldica aqui figurada foi a única que resistiu nos Açores à sanha republicana e conseguiu chegar aos nossos dias intacta.
Ainda bem que Angra do Heroísmo resolveu “restaurar” os seus verdadeiros símbolos heráldicos, cuja ordenação e cores mereceram aprovação em Assembleia Municipal por unanimidade e aclamação.
Até para o ano,
A. da H.
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