Nem sempre há Primavera. O pôr-do-sol vermelho,
Que na Serreta aquece a rocha de basalto,
Estendendo-se no mar do norte como um espelho,
Iluminando alguns corações em sobressalto.
Primavera incerta. O verão virá logo mais,
És tu também um amor de um peito de poeta,
Grande solidão, onde apenas reside o asceta,
E Verdelho que empresta memória logo mais.
Não é preciso abrir um coração partido...
Para provar delicadas mensagens e o beijo,
Esperar! É preciso ter um riso confundido,
Compilar a esperança que sinto, mas não vejo...
Qual fechadura sem chave, ó coração dorido!
Que na Serreta aquece a rocha de basalto,
Estendendo-se no mar do norte como um espelho,
Iluminando alguns corações em sobressalto.
Primavera incerta. O verão virá logo mais,
És tu também um amor de um peito de poeta,
Grande solidão, onde apenas reside o asceta,
E Verdelho que empresta memória logo mais.
Não é preciso abrir um coração partido...
Para provar delicadas mensagens e o beijo,
Esperar! É preciso ter um riso confundido,
Compilar a esperança que sinto, mas não vejo...
Qual fechadura sem chave, ó coração dorido!
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