sábado, 31 de janeiro de 2009

Casal Lupi Bello nos Açores

Estiveram no Arquipélago dos Açores o simpático casal Professora Doutora Maria do Rosário Lupi Bello (docente da Universidade Aberta) e o Doutor Manuel Lupi Bello (antigo Forcado do Grupo de Forcados do Aposento da Moita).
Durante a sua estada na ilha Terceira foram acompanhados pelo Professor Doutor Tomaz Dentinho, docente da Universidade dos Açores - Campus de Ciências Agrárias de Angra do Heroísmo - e grande Amigo do casal Lupi Bello.
Durante a visita à vinhateira freguesia dos Biscoitos visitaram o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda. onde se encontraram com outro ilustre docente da Universidade dos Açores -Campus de Ciências Agrárias de Angra do Heroísmo: Professor Doutor Artur Câmara Machado.
Ainda em terreno “Da Resistência”, provaram o tranquilo “Donatário” e o generoso “Chico Maria”.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Rede Brasil Sul de Televisão

Uma equipa da RBS – TV, filial da Globo, encontra-se na ilha Terceira, afim recolher imagens e depoimentos sobre os Açores e açorianos.
Para além das imagens de Porto Alegre e da cidade de Gravataí- onde está a sede da Casa dos Açores, o documentário incluirá as ilhas Terceira, Pico, Faial e S. Miguel.
O Programa é dirigido por Carlos André Constantin e pelo Luís André Silva (camera). Acompanham estes dois profissionais de TV o casal Régis Albino Marques Gomes, Presidente da Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, e Carla Verónica Marques Gomes, natural de Angra do Heroísmo.
Com o conhecido micaelense Carlos Ferreira estiveram no Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda. onde Maria de Lurdes Pinheiro Brum, da administração daquela centenária Casa, acompanhou os profissionais da RBS TV. De seguida deslocaram-se para o litoral vinhateiro.
Este documentário, que será transmitido no próximo mês de Março para todo o Brasil, tem o patrocínio da Presidência do Governo Regional dos Açores.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Amigos: provérbios

-A natureza dá os parentes; o momento os conhecimentos; o tempo é um dos elementos precisos, para se fazerem os amigos.
- O entusiasmo faz proselitos, a candura amigos.
- A sorte faz os parentes, a escolha faz os amigos.
- Um amigo é uma só alma que vive em dois corpos.
-Aquele que conta com um grande número de amigos não tem nenhum.
- Todo o mundo quer ter amigos, e quase ninguém o quer ser.
-Amigo que nos incomoda pouco dista do inimigo.
- Amigo que não presta, faca que não corta, que se perca pouco importa.
- Amigo reconciliado é inimigo dobrado.

Já recordamos a quinta-feira de amigos aqui e também aqui.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Missa de sufrágio na Sé Catedral no encerramento do 1º Centenário do Regicídio

Por solicitação da Real Associação da Ilha Terceira Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Bispo de Angra digna-se presidir a um Solene Pontifical na sua Sé Catedral, no próximo dia 1 de Fevereiro de 2009 (domingo), pelas 18:00 horas, por ocasião do encerramento das comemorações do 1º centenário do Regicídio.
Esta Solene Eucaristia será concelebrada pelo Rev.mo Dr. Vasco da Silva Castro Parreira, Presidente da Assembleia Geral desta Real Associação, pelo Rev.mo Dr. João Maria Borges da Costa de Sousa Mendes, Presidente da Direcção e por diversos Sacerdotes associados.
Ao perfazerem-se 101 anos dos trágicos acontecimentos do Terreiro do Paço em que foi barbaramente assassinado o então Chefe de Estado da Monarquia Portuguesa, esta Solene Eucaristia será de sufrágio pelas almas de Sua Majestade o Rei Dom Carlos, de seu filho o Príncipe Real Dom Luís Filipe e todos os que faleceram na sequência daquele fatídico acontecimento.
Digna-se estar presente nesta Solene Eucaristia S. Ex.ª o Sr. Representante da República para a Região Autónoma dos Açores, bem como representações da Soberana e Militar Ordem de Malta, da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém, das Santas Casas da Misericórdia de Angra e da Praia, das Ordens Terceiras Franciscana e Carmelita, das Irmandades do Santíssimo da Sé, de Santa Cruz e Passos e de Nª Sª da Conceição.
O Coro da Sé Catedral, sob a direcção do Dr. Duarte Rosa, irá cantar, durante a liturgia, a “Missa Brevis” da autoria de Sua Majestade o Rei D. Pedro IV, bisavô de Sua Majestade o Rei D. Carlos.
A Missa Brevis de D. Pedro IV é composta por três partes: Kyrios, Sanctus – com o respectivo Benedictus – e Agnus Dei. Trata-se de uma pequena e singela obra polifónica a quatro vozes mistas, de leitura vertical, sem virtuosismos contrapontísticos, cujo tema se repete em todas as partes.

Fonte: Direcção da Real Associação da Ilha Terceira

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Militares dos USA nos Biscoitos

Mais um pequeno grupo de militares norte estacionados na Base Lajes visitou vários locais da ilha Terceira no último fim-de-semana. Integrada no respectivo grupo estava a Comandante da Base Americana da Lajes, Coronel Margaret Poore, já referida por nós aqui.
Nos Biscoitos visitaram o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda. local da vinificação dos vinhos de Verdelho “Donatário” e do generoso “Chico Maria”.
De destacar o entusiasmo do guia Almerindo Àzera.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Agricultura

João Duarte Fontes Silva, técnico profissional de agro-pecuária, e António Fernando Pires Baião, Eng.º Zoo técnico, estiveram no Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda. onde dialogaram com o “Donatário” e o “Chico Maria”.
Estes dois profissionais, dos Serviços de Desenvolvimento Agrário da ilha Terceira, são profundos conhecedores dos vinhos que se produzem na vinhateira freguesia dos Biscoitos.
A presença, física, dos técnicos junto dos produtores é indispensável. Por isso, é de realçar o espírito comunicativo destes dois técnicos com os agricultores terceirenses.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Vinho no Terreiro do Paço!

Os principais vinhos das 10 Regiões Vitivinícolas portuguesas estiveram em prova em Dezembro de 2008, durante a segunda edição do “Lisboa Celebra o Vinho”.
Evento que se realizou no Terreiro do Paço numa organização do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e produção da Essência do Vinho.
Nessa ocasião foram desenvolvidas uma série de iniciativas – Provas abertas ao público, provas comentadas, 2 show-cookings, um debate, entrega de prémios, etc.
Paralelamente decorreu uma bem documentada exposição onde a sensibilidade da Eng.ª Agrónoma Maria João Fernão-Pires, Coordenadora de Inspecção e Auditorias do Instituto da Vinha e do Vinho, foi notória.
Todas as peças em exposição eram do acervo do Museu Nacional do Vinho -Alcobaça- propriedade do I.V.V. incluindo as referentes à Região dos Biscoitos (Ilha Terceira -Açores).


Fotos: Colecção Eng.ª Maria João Fernão-Pires.

Vacas dos Açores...nos Açores!

Vacas sem stress...

A exploração de vacas leiteiras em pastoreio, segundo o modelo dos Açores, conserva as características agro-ambientais e fornece aos consumidores produtos saudáveis e de alta qualidade organoléptica.

(…) A ausência de produtos químicos, permite que o produto final seja, sem grandes problemas, certificado como “Leite Biológico”. Através de uma lavagem eficaz de todo o equipamento de ordenha e com uma rápida refrigeração pode-se obter um produto final com parâmetros microbiológicos que o definem como “Leite de Alta Qualidade”.

O produto final deste tipo de maneio semi-intensivo, ao contrário do leite produzido industrialmente, é um leite que se apresenta organolepticamente com um sabor e perfume típicos, reveladores da sua qualidade e da sua capacidade para serem utilizados com muito mais segurança na alimentação de jovens, doentes e idosos.

(…) Os Açores representam 2,5% do território português, mas em termos produtivos contribuem com cerca de 30% da produção de leite em Portugal.

Fonte: www.ideassonline.org

Há 72 anos (4)

Construções urbanas

Conveniência do seu facies regional; materiais de construção; sua salubridade.

Por: J. Soares de Lacerda.

(continuação)

Os municípios deveriam ter uns três ou quatro tipos de plantas de habitação subordinadas a estes requisitos, à sua escolha.
O construtor nada mais teria do que seguir essa planta empregando unicamente os materiais nela indicados.
Tanto as cidades como as aldeias açorianas ficariam dentro de algumas dentro de algumas dezenas de anos com habitações bem regionais e a sua balança comercial teria lucrado imenso.
Para dar uma ideia do que poderia ser esta habitação eu não teria dúvida de construir na cidade de Angra uma, feita pelos mestres de canteiro que apontei, desde que obtivesse um terreno desafogado e amplo nas imediações da cidade.
Julgo ser um dever dos governantes orientar a economia do seu meio e estou certo de que haverá quem se detenha sobre este assunto e o resolva.
O problema das construções tem ainda de ser estudado sob o ponto de vista espiritual.
Pobre ou rico, operário ou industrial, todos têm uma alma mais ou menos sensível ao meio que o rodeia, susceptível de se modificar ao contacto do conjunto que a envolve.
Se em sua volta existir a beleza, essa alma sentirá impulsos nobres, generosos, amará os seus pensamentos, as suas tradições, a sua vida. A casa, florida, alegre, risonha, cheia de luz e de ar será um elo entre a família que se sentirá feliz no seu seio.
Faltando-lhe essas condições, a família será um fardo insuportável, a habitação um túmulo pestilento a afastar de si o seu morador: nessa altura estará sempre latente a revolta, a tristeza, os pensamentos sombrios, a indiferença pelo bem colectivo e por conseguinte o sentimento Pátrio nada terá da sua essência.
Não se pense que só o rico pode ter uma casa alegre; o pobre pode tê-la também.
Imaginai uma construção pequena ou grande, isolada no meio de uma horta salubre; por todos os lados a luz e o ar entrando a jorros; em frente, um pequeno jardim coberto de rosas ou outras flores. O muro do caminho, baixo encimado por pequeno gradeamento revestido de roseiras trepadoras, com seu portal ao centro; na parte anterior um espaço desafogado para manter a cultura anual das hortaliças, e tereis um lar modelo.
Quanto simples e económico uma vivenda em tais condições!
Angra tem a tendência para o aglomerado: daí resulta uma parte da sua insalubridade. É necessário fazê-la crescer.
Porque se não abre uma avenida a partir do portão do Pátio do Conde junto ao Chafariz Velho, indo em linha recta até à Ladeira Branca?
Dum e outro lado fornecer-se-iam terrenos de, pelo menos, um alqueire a todos os que desejassem construir, conformando-se com una modelos especiais, embora condicionados no sumptuoso às posses de cada um.
O rico faria uma vivenda luxuosa; o pobre uma vivenda modesta, mas uma e outra seriam alegres, risonhas, cheias de ar e luz, de flores, salubres.
Bem mereceria essa avenida de ensaio o nome de Avenida das Flores.
Para não haver desarmonia, a Câmara determinaria com exactidão a distância a que as fachadas deviam ficar retiradas do muro de vedação do caminho e bem assim, os materiais a empregar, a escolha dum dos modelos adoptados, etc.

No Açores. 1937.páginas 85 a 91

sábado, 24 de janeiro de 2009

Associação Meninos do Mundo

Encontram-se em Angra do Heroísmo numa acção de sensibilização sobre adopção internacional a Jurista Dr.ª Maria João Louro e o Dr. Paulo Ribeiro, respectivamente Presidente e Membro da Direcção da Associação Meninos do Mundo.

A iniciativa teve lugar ontem, dia 23 de Janeiro, pelas 17 horas, no auditório do Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo.

Hoje, estas personalidades visitaram vários locais da ilha Terceira na companhia da Dr.ª Adelaide Barcelos (Coordenadora da Equipa de Adopção) e da Dr.ª Manuela Estorrica (Chefe de Divisão da Acção Social de Angra do Heroísmo), com paragem no Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda.

O objectivo desta Associação é de Promover o conhecimento da adopção internacional em Portugal e no estrangeiro; Consciencializar a sociedade civil para a adopção internacional; Implementar iniciativas em países em desenvolvimento.

Segundo a sua Presidente aguardamos a atribuição do estatuto de ONGD (Organização Não Governamental de Desenvolvimento), para implementar iniciativas em países em desenvolvimento.

A Associação Meninos do Mundo foi fundada por pessoas que passaram por processos de adopção internacional e nacional.

A iniciativa em Angra do Heroísmo foi a primeira acção pública desta Associação, nascida a 9 de Setembro de 2008.

Este evento na Cidade Património Mundial teve o apoio do Instituto da Acção Social e da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.

A Associação Meninos do Mundo tem como slogan:

“Uma Criança é uma Criança em qualquer parte do Mundo”.

Curso de promoção a sargento-chefe

Vindos do CFMTFA (OTA) e integrados no Curso de Promoção a Sargentos Chefe n.º 1/2008, encontram-se na ilha Terceira 49 militares (44 instruendos e 5 instrutores).
Durante estada na Terceira, estes militares da Força Aérea Portuguesa, fizeram um breve reconhecimento pela Ilha com paragem no Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda. na companhia do Sargento-chefe Manuel Caeiro, do grupo de acompanhamento da B.A.4.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Há 72 anos (3)


Construções urbanas

Conveniência do seu facies regional; materiais de construção; sua salubridade.

(continuação)

Por: J. Soares de Lacerda.

2.º- Procurando e determinando a natureza e condições a que a pedra deve obedecer, pedra essa que em todas as ilhas existe com pequenas alterações e que deve satisfazer aos seguintes requisitos:
(a)-não porosa.
(b) -não ser atacável pelos ácidos existentes na atmosfera do meio (o cloro especialmente).
(c) - não ser muito rija e estaladiça.

Em todas as ilhas há grande quantidade de pedra satisfazendo a estes requisitos.
Há um basalto cinzento-escuro, dum favadinho todo regular e miudinho, cujo feldspato como poroso que é todo, absorveu no estado ígneo bastante fluido o quartzo também líquido que o permeava: disso resultou ficar essa massa como se fora um vidro.

De permeio e ainda com uma certa regularidade de distribuição encontra-se nesta massa, abundância de quartzo em cristais, alguma magnetite, mica preta e branca, azorite, olivina, etc.Este conjunto torna por isso o basalto a que me refiro, uma substância nada porosa e ao mesmo tempo tenra e nada quebradiça prestando-se muito bem a uma britadura e lavoura finas desde que os operários sejam pacientemente preparados.

As partes que num edifício em construção feita com este basalto, têm de ficar a descoberto, e à acção directa das intempéries, jamais se desagregarão mesmo que os séculos por aí passem. E que lindo que é o aspecto dessa obra assim feita?

Escuso encarecer esta qualidade importante de resistência porque a pedra não carece de conservação e não exige despesa alguma.

Construir uma obra no basalto, geralmente cá usado na Terceira, é um erro imperdoável. É eminentemente desagregável.

De que serviu construir-se o Colégio de Ponta Delgada, com as suas finas e rendilhadas linhas exteriores nesta ordinária pedra só porque era mais fácil de lavrar? Um descuido na sua conservação foi o bastante para que a desagregação inutilizasse o paciente trabalho dos seus canteiros. O homem deve legar aos vindouros alguma coisa de firme e estável a afirmar o seu saber e a sua tenacidade.

Há também um ponto importante a observar em favor da salubridade, economia e segurança da habitação: a argamassa carece de ser expurgada de substâncias impróprias que se desagreguem prontamente e que sejam porosas.

Deve preferir-se a argamassa feita com cal e areia chiante.

Nos alicerces deve haver uma camada, embora delgada, de argamassa unindo as pedras para formarem uma primeira barreira contra o rato e contra a humidade do solo; na altura dos pavimentos e dos tirantes a mesma coisa.

(Continua)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Novas pastagens...

Vacas rendem 180 mil euros à Câmara de Lisboa
Campanha de promoção turística aos Açores usou a Praça de Espanha como pasto para vacas leiteiras
"dos Açores" Made In Continente.


Fonte: http://diario.iol.pt/noticia.html? Id=1035062&div_id=4071

Museologia

A Professora Andreia Maria Falcão Mendes (professora na área de Formação; Educação Musical no Conservatório Regional de Angra do Heroísmo) ofereceu ao Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda. o seu trabalho que realizou no ano de 2008 na Universidade dos Açores – Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais - Licenciatura em Património Cultural – Museologia.

Recordamos que a Professora Andreia Mendes tendo em atenção a recomendação do“Guia para a realização do trabalho prático” escolheu o Museu do Vinho dos Biscoitos, também, referido aqui.

(…)
Este é um exemplo de um espaço museológico totalmente privado, que até à data apenas obteve um financiamento público, que consistiu no patrocínio da reedição do desdobrável do Museu do Vinho dos Biscoitos, que por sua vez já tinha sido criado pelo próprio Museu.
O acesso é livre, não é cobrado nenhum ingresso à sua entrada, o que faz com que as receitas deste espaço provenham da venda do vinho produzido pela Casa Agrícola Brum Lda. No entanto, e sempre que é necessário a família que criou, que preserva e mantém este espaço actua também ao nível financeiro, para assim garantir a sua manutenção e funcionalidade.

Nas conclusões a autora afirma:

(…)
A apreciação que faço sobre este espaço museológico é extremamente positiva, uma vez que este local é um elemento importante na preservação e divulgação do património cultural.

Estamos convictos que, após este belíssimo trabalho, a professora Andreia Mendes continuará a investigar outros temas agrícolas, a bem da cultura da Região Autónoma dos Açores.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Uma morte anunciada

Já nos referimos (aqui) à transladação das cinzas deste Pico, situado “Aos Curralinhos”, na ilha Terceira dos Açores


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Há 72 anos (2)

Construções urbanas

Conveniência do seu facies regional; materiais de construção; sua salubridade.

(continuação)

Por: J. Soares de Lacerda.

1º - Educando, preparando e especializando, com paciência e perseverança os futuros lavrantes de pedra açoriana e criando entre eles umas categorias de artífices como foram organizadas em tempos passados, mesmo muito longínquos sob a direcção dos municípios.
Urge aproveitar os poucos elementos que restam do passado para este ressurgimento.
Em cada circunscrição industrial deveria organizar-se uma inscrição gratuita de todos os indivíduos que se desejassem dedicar à arte da construção, os quais deveriam ser agrupados por conselhos, estes por freguesias e estas por tantas companhias quantas as necessárias a atenderem às condições construtivas do meio.
Cada companhia deve ter o seu mestre, contramestre, oficiais, ajudantes e cabouqueiros.
Para acesso a cada categoria, devem fazer os candidatos um exame de provas práticas, perfeitamente gratuito, em que devem ser peritos um delegado idóneo do director da circunscrição, um membro da junta de freguesia, como delegado do Município e o mestre da companhia a que o candidato pertença e sob cujas ordens tenha servido.
Por estas disposições se impedirá a existência de construtores inconscientes e ignorantes da sua especialização.
Não devem ser mestres, contra mestres e oficiais, aqueles que pelo seu saber, aptidões, conhecimentos e diligencia, não ofereçam sérias garantias na execução dos trabalhos que mais forem confiados tanto sob o ponto de vista da estética, como de salubridade, devendo como condição principal cingir-se aos materiais da região.
Tal medida tem um valor incalculável tanto sob o ponto de vista económico como social.
Nos Açores não se teria sentido tão atrozmente a crise de desemprego, se a construção se tivesse limitado ao emprego do basalto próprio de preferência ao caduco cimento.
Os trabalhos de lavoura do basalto levariam mais tempo sem encargo para o proprietário sobre o preço de custo de custo do cimento, resultando numa economia efectiva presente e futura aliada aquele cunho regional que seria útil criar nos Açores visto que a casa deve dar sempre uma ideia do seu dono. Este tem a sua personalidade feita: porque a não tem aquela?
Perguntar-me-ão: onde encontrar mestres para criar esse corpo de futuros e exímios canteiros construtores das nossas casas bem açorianas com o basalto apropriado?
Muitas obras tenho visto levadas a cabo com inexcedível esmero por habilíssimos canteiros guiados pelo abalizado lavrante Manuel de Macedo Bettencourt, das Lajes do Pico.
Entres os lavrantes encontram-se José de Melo, José Dutra e tantos outros.
Por que se não contratam essas elites para as construções das principais obras a fazer em todas as ilhas, afim de com eles irem aprendendo os futuros canteiros de cada ilha?
Sob o ponto de vista social, os milhares de contos gastos no cimento ficariam no nosso meio nas mãos de muitos homens, dos novos canteiros, enriquecendo a região. A crise da falta de trabalho atenuar-se-ia imenso.

(Continua)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Gosto de ti!



Quando me afasto de ti é sempre uma separação, nunca um divórcio. Mas, quando se dá o reencontro, chego sempre à mesma conclusão: gosto de ti. Gosto de ti, Angra do Heroísmo.

Fanda

domingo, 18 de janeiro de 2009

Há 72 anos


Construções urbanas

Conveniência do seu facies regional; materiais de construção; sua salubridade.

Por: J. Soares de Lacerda.

Cada uma das ilhas dos Açores perdeu já aquele cunho típico que tanto caracterizou os nossos avós.
Essas habitações do passado nos Açores falavam-nos da vida dos seus moradores cuja divisa podia ser representada pela felicíssima frase dos latinos: divitae mercês sunt parcimoniae ac modestiae.
Eram umas habitações extremamente singelas, mas revelavam a economia, a modéstia e a actividade dos seus moradores. Sobre nós pesa um injusto labeu: indolentes.
Acaso é indolente um povo que em cinco séculos conseguiu transformar em terras de pão, em terras de amor e fartura o solo bravio destas nove pérolas açorianas?
Os nossos antepassados a par do seu árduo trabalho de arroteação, possuíam as grandes virtudes da economia e da modéstia: não bastava ganhar o dinheiro; cumpria sobretudo sabê-lo poupar.
O quadro de hoje é confrangedor e em especial na Ilha Terceira.
Modernizaram a casa e nela instalaram todas as comodidades imagináveis. Embelezaram-na momentaneamente por dentro e por fora, mas… à custa de que sacrifícios? (E sacrifícios incomportáveis pela paupérrima bolsa do seu possuidor!).
Fizeram dela uma casa de efémera duração, insalubérrima, prejudicial ao seu meio social, deslocada da vida do seu habitante.
A casa tem de ser uma continuação da vida do seu dono e tem de existir integrada no seu meio. Uma casa tem de representar um valor real da sociedade onde existe e não um valor negativo.
A despesa da sua construção deve enriquecer a sua região empregando materiais seus, mão-de-obra sua, Deve contribuir pelas condições arquitectónicas para a saúde do seus donos e deve ser duma conservação barata, por reduzidas serem as fontes de receita para a manutenção da família.
No passado, os nossos avós aspiraram a construir para legar as casas da família aos seus filhos, hoje, como o egoísmo domina, constrói-se para o próprio gozo. Pouco se importando saber se essa construção será duradoura ou efémera. Atende-se apenas ao momento presente.
A casa do passado tinha um lado prejudicial, a humidade resultante da má escolha da pedra empregada. Pedra muito porosa que desde os alicerces até ao alto, constituía uma inumerável tubagem de tiragem de água do solo, logo transformada em vapor pelo calor animal e pelo sol que dardejava sobre as suas faces exteriores. Esse vapor quente subia para representar a todo o momento uma função de êmbolo dentro dum corpo de bomba, desde que a casa surgia até que era destruída.
Os seus habitantes durante toda a vida estavam num permanente poço de humidade que se infiltrava no seu organismo arrasando-o com um sem número de achaques, predispondo-o para contrair muitas doenças e encurtando-lhe a longevidade, enquanto, onde as moradas são secas e saudáveis, como Pico e outras ilhas, os habitantes atingiam idades bonitas de 90 e 100 anos.
As construções modernas continuam o mesmo defeito: são porosas como as do passado.
As argamassas são ordinaríssimas e sem prêsa. Para alindar o seu exterior e para suprir a deficiência da mão d’ obra, recorre-se ao emprego do cimento que custa à economia do meio milhares de contos anuais sem representar uma vantagem.
As nossas ilhas são todas de origem vulcânica e sujeitas por isso a uma vibratilidade da sua crusta, sobre a qual, até a própria vaga marítima exerce uma pressão e oscilação.
Dessa oscilação e consequente vibração, as peças do cimento oscilam, fracturam-se, fendilham-se.
As nervuras internas de ferro, com grande afinidade pela humidade própria da região por virtude da corrente do golfo que nos banha de oeste para leste, postas assim a descoberto por essa imensa quantidade de fendilhamentos imperceptíveis vai-se lentamente transformando-se em ferrugem que por pouco tempo vem a atirar ao chão com a dispendiosa obra. Eis a ruína do meio pelo desastroso do processo. Não há uma única, de todas as obras construídas com o auxílio do cimento, em todos os Açores, que não acuse esta prova.
Como resolver a construção açoriana?

No Açores ano 1937

(Continua)

sábado, 17 de janeiro de 2009

Obras: Pensamentos e Provérbios

-Se a natureza dá o mérito, a fortuna o põe em obra.
-A melhor obra não pode ser do gosto de todo o mundo, porque cada pessoa tem o seu gosto.
-As obras desmentem sinais.
- Cada um é filho das suas obras.
-Obra de comum, obra de nenhum.
-Pelas obras, e não pelo vestido, é o homem conhecido.
- Se se pensasse sempre no fim de uma obra, raras vezes ela começaria.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Corrida dos Reis

A freguesia dos Biscoitos foi o ponto de partida para mais uma Corrida dos Reis.

A prova do Calendário Associativo foi organizada em conjunto com a Associação Desportiva e Recreativa das Quatro Ribeiras. O percurso teve como meta a freguesia das Quatro Ribeiras.
Participaram nesta Corrida vários atletas como:

Sofia Pires
Ana Oliveira
Paula Costa
Ana Oliveira
Joana Flores
Sofia Vargas
Osvaldo Terra
José Couto
Jorge Nunes e
João Valadão


Clubes participantes:

Associação Recreativa e desportiva das Quatro Ribeiras (A.R.D.4R.)
Associação Cristã da Mocidade (A.C.M.).
Núcleo Sportinguista da Ilha Terceira (N.S.I.T.).
Clube de Atletismo da Terceira (C.A.T.).
Casa do Povo da Agualva (C.P.A.).
Associação dos Diabéticos dos Açores (A.D.A.) e individuais.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Enófilo Fernando Rocha

O conhecido Advogado Dr. Fernando José Ferreira da Rocha, Presidente da Assembleia Municipal da Praia da Vitória, Grão Chanceler no Directório dos Notáveis da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos, deve ser dos poucos políticos açorianos que sabe diferenciar os vinhos, dos diversos produtores engarrafadores (individuais/independentes) que se produzem nos Biscoitos da ilha Terceira.

O interesse por tudo o que se produz no concelho da Praia da Vitória levou o Dr. Fernando Rocha ao Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda. onde apreciou novas colheitas e o “Donatário” 2006.
Este confrade enófilo faz questão de referir que não é político, mas sim advogado. Assim seja.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Indícios tirados da cor do céu

-Um céu róseo ao por-do-sol é bom tempo.
-Céu escarlate pela manhã é sinal certo de mau tempo, ou muito vento ou chuva.
-Céu pardacento pela manhã, bom tempo.
- Nuvens delicadas são igualmente indício de tempo sereno, ou brisas ligeiras.
-Nuvens com aspecto cinzento é ventania.
-Céu de um azul ferrete, é ventoso; mas firmamento suavemente azulado é sinal favorável.
-Ao por-do-sol, horizonte de um amarelo mais desbotado, é sinal de humidades.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Educação

Márcia Ávila estudante no Campus de Ciências Agrárias de Angra do Heroísmo, Universidade dos Açores, onde está a frequentar o curso de licenciatura em Educação Básica escolheu o Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda. para um trabalho relativamente a uma cadeira de Português: um relatório sobre uma visita de estudo.
Foi com esse objectivo que a biscoitense Márcia Ávila visitou aquele museu, recolhendo informações e fazendo registos fotográficos.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Pavel Klejna nos Biscoitos

Vindo de Praga (República Checa) encontra-se em viagem de negócios na Região Autónoma dos Açores Pavle Klejna sócio gerente da Klejna-obchod s vinem com o objectivo de importar vinhos daquele Arquipélago.
Na ilha Terceira visitou demoradamente o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda. tendo ficado agradavelmente surpreendido com a qualidade dos vinhos produzidos pela família Brum, destacando os tranquilos “Donatário” e “Da Resistência”, tal como o generoso “Chico Maria”.

Na próxima Primavera a Klejna realizará em Praga uma prova comentada de vinhos europeus onde estarão incluídos os dos Açores.
Segundo Pavel Klejna “a maior dificuldade em importar vinhos açorianos prende-se com os altos custos dos transportes”.

domingo, 11 de janeiro de 2009

"Obra de comum, obra de nenhum"

Biscoitos - Caminho do Concelho (Praia da Vitória)

sábado, 10 de janeiro de 2009

Cortes Rodrigues nos Açores

Na companhia de sua esposa, Dr.ª Maria Francisca Bração Rodrigues, encontra-se de férias na ilha Terceira José António Cortes Rodrigues Sargento-ajudante e Recuperador/Salvador da Força Aérea Portuguesa.

Este simpático casal tem recordado os sítios e as pessoas que mais lhes marcaram durante os anos que viveram nas Lajes. O Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda. foi um desses locais.

Cortes Rodrigues apresentou-se na Base Aérea das Lajes em 22 de Maio de 1990. Foi um dos muitos elementos da Força Aérea que através dos meios aéreos ajudaram, por vezes com grande dificuldade, a salvar e a recuperar pessoas residentes de várias ilhas ou simplesmente “turistas”.

Segundo este militar foram anos em que está registado na minha esquadra perto de 119 salvamentos/transporte de doentes, grávidas que necessitavam de ajuda.

Em relação aos meios aéreos afirmou:

Em 2006 as aeronaves SA 330 PUMA deixaram de operar para darem lugar aos “MERLIN” EH 101, com a finalidade de alargar quer em tempo quer em distância. Mas, as intempéries (exemplo: humidade) açorianas fizeram com que esta nova máquina não cumprisse com eficácia a missão. Em conclusão os “velhos” PUMAS regressaram às Lajes para continuarem a ajudar quem deles necessitam.

O Sargento-ajudante José António Cortes Rodrigues desde 2004 que se encontra na Base Aérea 11, continuando a sua missão: salvar e recuperar pessoas.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Alberto Sampaio - Quinta de Boamense

Quinta de Boamense

Integrado nas comemorações do centenário da morte do historiador Alberto Sampaio, realizou-se no dia 4 de Setembro de 2008, na Quinta de Boamense – freguesia de Cabeçudos, concelho de Vila Nona de Famalicão, uma mostra vinícola, que incluiu diversas actividades, entre as quais a 35ª Entronização da Confraria do Vinho Verde, durante a qual foram investidos cinco novos confrades.
A Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos fez-se representar pelo Confrade Alberto Sampaio da Nóvoa, sobrinho - bisneto de Alberto Sampaio, que foi amigo íntimo de Antero de Quental, grande vulto da cultura açoriana.
Além da faceta de historiador, Alberto Sampaio foi também um notável estudioso, tendo publicado em 1885 um estudo claramente inovador sobre “O Presente e o Futuro da Viticultura no Minho”.
Visite o Blog Alberto Sampaio aqui.

Na foto o Doutor Juiz Conselheiro Alberto Sampaio da Nóvoa, Confrade de Honra e Devoção da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos (ilha Terceira - Açores) com Confrades da Confraria do Vinho Verde, confraria madrinha da C.V.V.B.
Já nos referimos neste Blog ao ilustre e dedicado Confrade Juiz Conselheiro Alberto Sampaio da Nóvoa aqui, aqui e aqui.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Medidas em estudo

O Professor Doutor José Manuel González Rodriguez catedrático em economia, matemática e desenho da Universidade de La Laguna- Departamento de Economia Aplicada (Tenerife) encontra-se nos Açores com o intuito de recolher informações para um trabalho a publicar sobre medidas.
Este catedrático da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais do Campus de Guajara (ULL) esteve, durante a manhã de ontem, no Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda. com o objectivo fazer o levantamento de todas as medidas para líquidos que foram ou estão sendo utilizadas no arquipélago açoriano.
A publicação abordará a relação das medidas entre os arquipélagos dos Açores e das Canárias.

Algumas medidas de capacidade para vinho na ilha Terceira:

Antigas…………………………………modernas/litros

Tonel, 2 pipas ………………………………..1100
Pipa, 550 litros……………………………….440
Pote, 11 litros………………………………..11
Barril, 9 potes………………………………..100

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Confrade Enófilo José Almeida

José Aurélio Dias Almeida, professor da Escola Básica da freguesia dos Altares, concelho de Angra do Heroísmo, responsável pelo Blog Biscoitos (aqui), esteve no Museu do Vinho dos Biscoitos onde apresentou cumprimentos de Bom Ano. E, pela fotografia, “o Menino mijou”!..
José Almeida foi co-fundador nos Açores da A.P.J.E.- Delegação da Associação de jovens Enófilos, com sede na ilha Terceira, da qual é seu presidente, sendo também Confrade da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos. Este biscoitense é colaborador da Rádio Luso-Americana Kigs-"Voz dos Açores"- de que é seu proprietário e director o terceirense e Confrade da CVVB Euclides Álvares (ver aqui).

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Pedro Ferreira voltou à Terceira

Vindos de Pombal, encontram-se na ilha Terceira o Dr. Pedro Ferreira e a Dr.ª Rosa da Costa e Sá, advogada e Alferes da Força Aérea Portuguesa (Tancos).

O Advogado Pedro Alexandre Ramos Casinhas Ferreira apaixonou-se em Agosto pelos Açores, de tal forma, que fez questão dar a conhecer a Terceira à Dr.ª Rosa Maria da Costa e Sá. Este simpático casal “assentou arraiais” na freguesia da Serreta, concelho de Angra do Heroísmo, zona da Ilha que muito admiram. Afirmam ter sido o local ideal para descansar.

Nos Biscoitos visitaram o Museu do Vinho, onde reencontraram o "Donatário" e o "Chico Maria", vinhos que muito apreciam.

Agricultura

Rok Pennko, estudante de Agricultura no Pólo da Universidade dos Açores,Campus de Ciências Agrárias de Angra do Heroísmo, seu irmão Crt Penko (NIF- Designer gráfico na Slovenia) e os amigos Andraz Cernigoj (designer gráfico) e David Causevic (Faculdade de Management Kpoper Slovenia), que vieram passar o fim de ano à ilha Terceira, visitaram o Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Liliana Santos nos Açores

A actriz Liliana Santos visitou o Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda. na companhia dos seus pais e amigos, tendo afirmado que não se importaria de ser terceirense, uma vez que adora a Ilha.
Com efeito, esta não é a sua primeira a visita. Há um ano participou numa campanha de publicidade na ilha Terceira e deixou-se apaixonar pelas ” insularidades”
Com uma variada lista de participações em programas de Televisão, actualmente, a actriz dá vida à personagem Marta na primeira novela original da SIC, “Podia Acabar o Mundo”.
Liliana Santos faz parte do elenco do filme “Second Life”, dirigido por Nicolau Breyner, a estrear brevemente.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Reis - Cantar à Porta

Membros do Grupo de Baile da Canção Regional Terceirense (aqui) desde há 15 anos que vem mantendo a tradição de cantarem às portas das casas na ilha Terceira. Durante a noite de anteontem foi a vez de visitarem casas de amigos na freguesia dos Biscoitos.
No ano transacto já nos referimos a esta tradição aqui.

E o “Menino mijou”! “O gripe” (a gripe) não impediu que Vieira Brito (ver Blog Folkosfera aqui) saísse de casa. Primeiro a Tradição!

Até ao Dia de Reis são inúmeras as portas que se abrem a estes Bons Amigos que nos desejam Bom Ano!
Bom Ano para Todos e haja saúde!