domingo, 31 de agosto de 2008

Pisa e mosto

Museu do Vinho dos Biscoitos (Casa Agrícola Brum Lda.)

O esmagamento da uva pelos pés femininos não é novidade, visto que os antigos já mitigavam a sede com o sumo que escorria dos pés das suas chibantes fanciulle, como revela lord Macaulay (Essays and Lays of ancient Rome) no seu Horatius.

...in the vat of Luna.
This year, the must shall foam
Round the have marched to Rome.



Não vamos aqui discutir se as uvas pisadas pelos graciosos pés femininos darão melhor vinho mas, inclinamos a crer que o vinho saído de sob tão delicados pés, deve dar uma bebida ideal, que, sem ambages, poderá ser provavelmente rotulado de excelente vinho. Tendo assim grande procura, havendo pretendentes como abelhas à volta da colmeia...Mas afinal que dará melhor vinho? As pernas dos homens ou as das mulheres.Que venha o demo responder.

Há alguns anos que a Casa Agrícola Brum Lda., instalou métodos mecânicos mais modernos

A família Brum com a falta de mão-de-obra, entregou as suas vinhas da "Verdelho dos Açores" e da "Terrantez da Terceira" a algumas famílias, que para além destas receberem apoios comunitários, entregam a uva destas castas nobres, à Casa Agrícola Brum Lda., recebendo esses trabalhadores de imediato por cada quilo 1,70 Euros. Sendo os preços actualizados...
Já no ano de 1997 a independente Casa Agrícola Brum Lda., comprava na freguesia dos Biscoitos o "Verdelho" pagando também no mesmo dia. Ficava o litro de mosto a 300$00. No entanto as autarquias e o partido que as sustentavam, acusavam publicamente (Diário Insular de 5 de Novembro de 1998) de se tratarem de "preços irrisórios"...(1) Também , deu (por contrato)terra a viveiristas. 

O Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum conta a história Viva da Vinha e do Vinho. Um espaço sem dinheiros comunitários, nem dinheiro público português, por opção da família Brum.

A sua adega de produção, situada no mesmo espaço, continua a dar apoio a vitivinicultores locais.

Um Eco-museu com entrada  e saída livre. Um local que não vive dos impostos de quem o visita. 

...$..."NÃO DÊ O PEIXE, ENSINE A PESCAR" 

(1)E agora, que pensarão as actuais autarquias e todos os "partidos" da real (verdadeira!) situação criada pelos próprios?
Que dirão os viticultores e produtores/engarrafadores independentes da actual viticultura dos Açores e em particular da biscoitense?
Vamos aguardar por eventuais entrevistas e reportagens bem alicerçadas, sem fugas à verdade...
(1) Uma vez que o Poder Local tudo fez para dificultar a entrada de visitantes no Museu do Vinho da família Brum, inclusive colocando placas de proibição de estacionamento e enviando sistematicamente policia para o local, os então gerentes da Casa Agrícola Brum resolveram recomendar aos produtores a entregarem na autarquia as suas produções… Posteriormente, o mesmo Poder Local, durante a saída dos fiéis da missa dominical, angariou sócios  para a constituição de uma associação que viria a denominar-se Adega Cooperativa dos Biscoitos C.R.L , claro, com o objectivo de mais produtividade e melhores preços…
...continuando a Casa Brum a vinificar as uvas das suas vinhas.



sábado, 30 de agosto de 2008

Tricaninhas nos Biscoitos

O Rancho Folclórico "As Tricaninhas" de Antuã(Estarreja) está na ilha Terceira através de um intercâmbio com o Grupo Folclórico da Casa do Povo da Vila Nova, concelho da Praia da Vitória.
Os quarenta e seis elementos deste Racho, que irá actuar esta noite na Vila Nova, visitaram ontem o Museu do Vinho dos Biscoitos (Casa Agrícola Brum Lda.). Tiveram ainda tempo para saborearem os vinhos produzidos pela família Brum, nomeadamente os brancos "Da Resistência", "Donatário" e o generoso "Chico Maria".

Joaquim Henriques, presidente da Junta de Freguesia de Salreu; Rosário Rito, presidente do Rancho Folclórico "As Tricaninhas" e Bernardino Rosa, presidente do Grupo Folclórico da Casa do Povo da Vila Nova.

Joaquim Henriques, presidente da Junta de Freguesia de Salreu com seu braço direito: Maria de Oliveira Valente. O homem forte de Salreu reafirmou: cumpri tudo o que prometi... uma vez que não prometi nada!
Ainda em território "Da Resistência", não disse que sim, nem que não a uma eventual recandidatura. Recordamos que Joaquim Henriques está no segundo mandato como presidente, num total de 16 anos como autarca. Em breve será desfeito o tabu.
Salreu tira o nome de "Sal a reu" ou seja, sal com fartura.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Começaram, em força, as vindimas nos Biscoitos

Hoje começaram, em força, as vindimas nos Biscoitos (ilha Terceira)

Segundo António Fernando Espínola Godinho, mestre adegueiro da Casa Agrícola Brum Lda., (Museu do Vinho dos Biscoitos), os testes de maturação das uvas da Verdelho, com o auxílio do refractómetro, indicam, em média, 12,8% álcool provável.

O reconhecimento empírico da maturação baseia-se., também, nos caracteres que apresenta a uva, quando atinge a maturação. Na "Verdelho dos Açores" a translucidez, é a mais visível e o amarelo doirado. Também como carácter comum a algumas castas, o arrancamento fácil do bago, deixando o pincel agarrado ao pé (pedicelo). O sabor doce pronunciado do suco,e este mais ou menos pegajoso.

Alguns produtores - engarrafadores individuais (independentes) dos Biscoitos que vinificam o seu vinho de Verdelho:

Casa Agrícola Brum Lda., (Museu do Vinho dos Biscoitos)- Marcas: Branco "Donatário"; Da Resistência" e os generosos "Chico Maria".

Dimas Manuel Simas da Costa Lopes- Marca: "Vinha Branca".

José Manuel Cardoso- Marca: "Quinta das Vinhas".

José Machado Sousa- Marca "Pedras do Lobo".

Manuel Amaral Pereira Ficher-

Manuel Rufino Silva Simas- Marca: "Adega Simas"

Venâcio Ávila- Marca: "Santa Iria".

Para além destes tem sede na freguesia dos Biscoitos, uma associação de produtores de uvas (Brancas e de produtores directos, vulgo americano, morangueiro ou cheiro) da ilha Terceira, denominada Adega Cooperativa dos Biscoitos CRL.

Obra de Duarte Gonçalves Rosa sobre Tomás Borba (1867-1950)


Finalmente o grande terceirense Tomás Borba, que dedicou a sua vida à música e ao seu ensino em Portugal, mereceu um amplo estudo sobre a sua vastíssima e monumental obra.
Natural de Angra do Heroísmo, freguesia de N.ª S.ª da Conceição, onde viu a luz do dia a 23 de Novembro de 1867, vindo a falecer em Lisboa a 12 de Fevereiro de 1950.
Recentemente foi colocada pelo município angrense, uma placa evocativa na casa onde nasceu na rua do Galo, a lembrar aquele que foi o expoente máximo da música que a Terceira deu, a nível nacional.
No decorrer da década de oitenta do século XIX iniciou a sua aprendizagem musical na escola da Sé Catedral (Angra). Terá estudado com Guilherme Augusto da Costa Martins, que se distinguiu como hábil músico, organista da Sé, violinista e professor de piano, ao mesmo tempo que foi responsável da Aula de Música que funcionava na Catedral d'Angra. Guilherme Martins era irmão do coronel de infantaria Francisco Augusto da Costa Martins.
O Padre Tomás Borba, após a sua formação na cidade natal (Seminário Episcopal de Angra), parte para Lisboa onde continuou a sua sólida formação, não só no Conservatório Nacional, como na Faculdade de Letras onde faz o Curso Superior de Letras. Prossegue no entanto os seus estudos, que o levam à Alemanha, Paris, Londres, Lourdes, Viena, Budapeste, Sevilha, Barcelona, Madrid, suíça, Itália, entre outras. Uma busca incessante de experiências e ensinamentos, para além dos múltiplos contactos com os nomes mais sonantes da época.


Duarte Rosa na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo

Duarte Gonçalves Rosa, neste seu magnífico trabalho, publicado à pouco, pela Escola Básica e secundária Tomás Borba, de 400p, presta um grande serviço à causa da cultura nacional, dando a conhecer um vulto que afinal é muito maior do que a maioria das pessoas pensavam.
Pensamos que Duarte Rosa, já está a trabalhar na obra de outro gigante da Música, nascido nos Açores (ilha de S. Jorge), o maestro Francisco de Lacerda.
Que assim continue, para que possamos fazer um ideia correcta do extraordinário valor destes Açorianos.
A.P.

Família Alves está na ilha Terceira

Chegaram ontem, às Lajes, vindos de Toronto (Canadá), Elmino Alves, Fátima Barcelos Alves, Cristina Alves, Marcio Alves e Helder Alves. Elmino, natural da freguesia de Santa Bárbara, concelho de Angra do Heroísmo, é o correspondente da "Voz dos Açores"no Canadá. Estação referenciada por este blogue no dia 26 de Agosto de 2008. Fátima, natural de S. Bartolomeu (pesqueiro), é neta do ti José Juca, Mestre tanoeiro daquela freguesia do concelho da cidade Património Mundial.
E, sem perderem tempo visitaram o Museu do Vinho dos Biscoitos (Casa Agrícola Brum Lda.). O afecto à ilha Terceira tem destas coisas... matar saudades dos parentes, amigos, das paisagens, dos aromas e dos sabores.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Enólogo do Ano nos Biscoitos


O Eng.º Jaime Costa, Enólogo desde 1989, encontra-se de férias na ilha Terceira na companhia de sua Família. Nos Açores, fazia parte dos seus planos uma visita à Casa Agrícola Brum Lda., (Museu do Vinho dos Biscoitos).

Já em território “Da Resistência”, contactou com esta e com outros vinhos produzidos pela família Brum, nomeadamente o "Chico Maria" de 1998.

O Eng.º Jaime Costa Trabalhou 16 anos na J.W.Burmester, tendo sido eleito Enólogo do Ano (vinhos generosos), da Revista de Vinhos em Fevereiro de 2005, durante a cerimónia, “Os Melhores do Ano”, comemorativa do 15º aniversário daquela publicação que teve lugar na Alfandega do Porto.

Actualmente produz os vinhos da Quinta de Murças e Quinta da Castainça no Douro.Destacam-se o Quinta da Castainça Reserva 2004 e Grande Escolha 2004. Na Quinta dos Murças o Reserva Tinto de 2005.

O Eng.º Jaime Costa é Confrade da Confraria do Vinho do Porto.

BDU deseja ao Enólogo Jaime Costa os maiores êxitos pessoais e profissionais.


terça-feira, 26 de agosto de 2008

Quer tinto ou branco?

Vinho derramado é alegria

O Enólogo da independente Casa Agrícola Brum Lda. (Museu do Vinho dos Biscoitos) da ilha Terceira, em entrevista ao Diário Insular que se publica em Angra do Heroísmo responde a perguntas relacionadas com vinhos da Região Autónoma Açores.

(...)Relativamente à produção de vinhos tintos, depende das castas a que nos estamos a referir e do potencial para a produção de vinhos tintos de qualidade. Como é do conhecimento geral as nossas condições climáticas são extremamente penalizadoras para as castas tintas, que necessitam de um maior número de horas de sol e sobretudo de elevadas temperaturas na fase final de maturação das uvas.

No D. I. De 23 de Agosto de 2008 (Sábado)Domingo, lemos o jornal, ontem fizemos uma busca pelo Diário Insular, edições publicadas ao longo dos últimos 10 anos, jornal que se preocupa em ouvir pessoas ligadas ao sector vitivinícola. Com a nossa leitura acabamos por dar razão à Professora Doutora Teresa Lima, (Universidade dos Açores - Pólo Universitário de Angra do Heroísmo) quando diz: É necessário um jornalismo de investigação.

Aproveitamos para cumprimentar o Enólogo Miguel Amorim e a Casa Agrícola Brum Lda., pelo grande êxito alcançado pelo Vinho branco “Donatário”, produzido e engarrafado pela Casa Agrícola Brum Lda. (Museu do Vinho dos Biscoitos), durante o Wine Festival que se realizou no passado mês de Junho em Ponta Delgada nos Açores.E.T.

Euclides Álvares / "Voz dos Açores"

Euclides Álvares no estúdio da "Voz dos Açores" com
o conjunto popular da ilha Terceira Soforró

A Estação “Voz dos Açores” foi fundada em 1978, tendo celebrado em Março último 30 anos. Euclides Álvares, nome sobejamente conhecido das rádios, foi o seu Fundador, sendo também director /produtor e locutor.

A “Voz dos Açores” tem uma emissão de 5 horas semanais, às Sextas, Sábados e Domingos, com transmissões nas estações KIGS 620 AM em Hanford e em simultâneo na RTA/Artisia, em Los Angeles.Euclides Álvares, um açoriano da ilha Terceira, faz questão de referir que a estação, desde a sua fundação, somente apresentou, e continuará a apresentar, “música portuguesa”.

A “Voz dos Açores” tem estúdio próprio na Biblioteca e Discoteca do programa, em Hilmar e também no Estúdio de Santa Bárbara, na Sociedade Filarmónica Barbarense. Pertence à A.R.I.C. – Associação das Rádio de Inspiração Cristã com estúdio próprio, na Biblioteca e Discoteca do programa em Hilmar e também no Estúdio de Santa Bárbara, na Sociedade Filarmónica Barbarense.

Esta estação de Rádio foi distinguida com a Medalha de Mérito das Comunidades e Placa de Honra. Teve também a distinta honra de receber o Certificado de Reconhecimento da Assembleia Legislativa do Estado da Califórnia, como Órgão de Comunicação de Utilidade Pública.Euclides Álvares é Confrade Irmão da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos. Tem efectuado transmissões em diversas ilhas dos Açores, Portugal Continental, Macau, Hong Kong, Zuay, Xangay, São Paulo, Aparecida, Vila Carrão, Toronto, em diversos Estados da União Americana, etc.

A “Voz dos Açores” tem correspondentes em diversas ilhas dos Açores, Cabo Verde, Brasil, Camada e Angola....

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Origem da Festa da Vinha e do Vinho

Manuel Brito foi sem dúvida o obreiro da Festa da Vinha e do Vinho dos Biscoitos. Ao que apuramos, em Agosto do ano de 1992, num contacto informal com o Museu do Vinho dos Biscoitos (Casa Agrícola Brum Lda.) mostrou-se interessado que o Grupo de Baile da Canção Regional Terceirense realizasse uma vindima. O maior investigador/historiador do folclore da ilha Terceira ficou surpreso com a resposta: "vamos isso!"
E, segundo um copo de vinho da Verdelho... foi dito que no ano anterior o mesmo Museu e a “Quinta do Martelo” (Cantinho - São Mateus - concelho de Angra do Heroísmo) teriam pedido apoio ao Director Regional de Turismo para o cartaz (!), o qual foi recusado com o argumento de já existir uma festa das vindimas nos Açores...

O “Grupo do Brito” estando associado ao INATEL, esta Fundação, com a total disponibilidade do Dr. Rui Pestana, delegado nos Açores, assim como dos seus animadores culturais, desde 1992 têm vindo a organizar a Festa da Vinha e do Vinho dos Biscoitos.
Nada é impossível, tudo se realiza... depende dos objectivos.Bom, mas o importante foi efectivamente o empenho de Manuel Brito e do Grupo de Baile da Canção Regional Terceirense, que desde aí, têm estado ligados à vinha e ao vinho dos Biscoitos.
Este ano, como já referimos , nos dias 5 e 6 de Setembro terá lugar a XVII Festa da Vinha e do Vinho dos Biscoitos e eles andarão por lá...

Esparteiros nos Açores



O Grupo Etnográfico “Os Esparteiros” de Mouriscas esteve na ilha Terceira (Açores), através dum intercâmbio com o Grupo de Bailhos e Cantares da Ilha Terceira de Angra do Heroísmo. Colectividade fundada a 25 de Maio de 1968.O grupo Etnográfico “Os Esparteiros” de Mouriscas, foi fundado em 10 de Agosto de 1975. O seu nome deve-se ao facto da indústria de seiras e capachos para lagares de azeite “espartaria”, ter sido em Mouriscas a principal fonte de rendimento.


Tapete de Esparto

O folclore de Mouriscas tem influências do Ribatejo, resultante das migrações sazonais para apanha da azeitona em Mouriscas e ceifas para o Alto Alentejo.

No último fim-de-semana os Directores do Grupo anfitrião deram a conhecer a Ilha, com paragem na freguesia dos Biscoitos, nomeadamente o litoral e o Museu do Vinho dos Biscoitos (Casa Agrícola Brum Lda.), onde tiveram ocasião de provarem os vinhos produzidos pela família Brum: o Branco “Donatário” e o generoso “Chico Maria”.Curiosidade: o autocarro que os transportou foi conduzido pelo motorista Álvaro Leonardo, membro do Grupo de Bailhos e Cantares da ilha Terceira.

“Os Esparteiros” actuaram na Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo e ontem (domingo) na Praça Velha, daquela cidade Património Mundial.Mouriscas, uma das aldeias rurais do concelho de Abrantes.Os seus fogos distribuem-se por cerca de 60 lugares em que predominam os pequenos aglomerados populacionais, muitas vezes interligados pelo grande povoamento disperso.Povoamento este, bem inserido no seio das figueiras e olivais, que forambase da evolução agrícola e industrial da freguesia, donde surgiram as actividades “artesanais” e, por sua vez os lagares de azeite.

Mourisca é ainda conhecida “pela terra da passa e da uva”, pela qualidade dos figos secos e das uvas de latada (característica de todas as varandas e frontais das casas).

Segundo uma lenda o nome Mouriscas pode ter origem no local onde dois ccavaleiros cristãos “abusaram” de duas donzelas mouras. Ou talvez, terras onde se preparavam os cavaleiros para a guerra, executando para tal uma dança de guerra, denominada Mourisca ou Mouriscada.Fonte: desdobrável do Grupo Etnográfico “Os Esparteiros” de Mouriscas.

Os directores do Grupo "Os Esparteiros": Raul Grilo; Manuela Grilo;Fernando Grilo e Alda Filipe. Do Grupo de Balhos e cantares da ilha Terceira:Paulo Joaquim Ferreira Lourenço e Lucília Soares.

Presidente da Junta da Feteira nos Biscoitos

António Henrique Ávila Rocha conhecido autarca da ilha Terceira, António Henrique Ávila da Rocha, dedicado Presidente da Junta de freguesia da Feteira, concelho de Angra do Heroísmo, esteve ontem nos Biscoitos, concelho da Praia da Vitória, acompanhando os seus familiares residentes nos Estados Unidos da América, num passeio pela Ilha.
António da Rocha é daqueles autarcas, à moda antiga, sempre preocupado em resolver as situações mais difíceis. Deu para perceber isso mesmo, relativamente à viticultura e vinicultura.
Já no Museu do Vinho dos Biscoitos (Casa Agrícola Brum Lda.), que visita muitas vezes, ficamos a saber que em breve será inaugurada a capela mortuária, bem como vários caminhos asfaltados da freguesia da Feteira.
Aliás, António Rocha, ao longo dos dois mandatos, com espírito de sacrifício, tem dado provas da sua capacidade empreendedora a bem da população da freguesia da Feteira. À pergunta inevitável quanto a um terceiro mandato escusou-se a responder. Estará num momento de reflexão?

domingo, 24 de agosto de 2008

Perdidos e achados

Segundo fonte fidedigna, a APMV-Associação Portuguesa dos Municípios do Vinho, perdeu nos Biscoitos, concelho da Praia da Vitória (Açores), um avental e uma gravata, quando faziam a Rota do Vinho dos Açores.

Desconhecemos o motivo de terem tirado estas peças de adorno... Há quem diga que foi para melhor arrotarem.
Faz bem "arrotar"! No entanto é necessário saber o que se arrota!...

Aqui se entregam a quem provar pertencer-lhes.

Barreira no vinho de Almeirim

António Martins Barreira, natural de Almeirim, bacharel em Gestão Agrícola com licenciatura em Gestão de Cooperativas Agrícolas, pós graduação em Enologia, esteve ontem na Região (De)marcada dos Biscoitos. Acompanhou-o a Professora Doutora Teresa Lima, da Universidade dos Açores – Pólo de Ciências Agrárias (ilha Terceira).

Começaram por visitar a centenária Casa Agrícola Brum Lda. e o Museu do Vinho dos Biscoitos, também propriedade da família Brum.

Aí o enólogo Barreira teve ocasião de partilhar conhecimentos com António Fernando Espínola Godinho, Mestre Adegueiro dos Brum e de apreciar o mais procurado vinho dos Açores: o branco “Donatário”.

Também apreciou o branco “Da Resistência” e o generoso “Chico Maria”, vinhos produzidos e engarrafados pela Casa Brum, com base em uvas da casta “Verdelho dos Açores” e Terrantez da Terceira, de vinhas situadas na Paisagem não Classificada da Cultura da Vinha dos Biscoitos (orla marítima).

Depois de terem estado no Museu do Vinho dos Biscoitos, da independente Casa Agrícola Brum Lda., a Professora Teresa Lima conduziu o Engenheiro Barreira até ao local onde está sediada provisoriamente a Adega Cooperativa dos Biscoitos C.R.L.

Segundo a Professora Teresa Lima, Presidente da Assembleia-Geral daquela associação de produtores, no próximo dia 5 de Setembro, será inaugurado o barracão, trampolim para as já anunciadas instalações definitivas.

1ª foto: O enólogo António Barreira com o Mestre Adegueiro da
independente Casa Agrícola Brum Lda.(Museu do Vinho dos Biscoitos)
Na 2ª foto com Teresa Lima

Instalações provisórias da Adega Cooperativa dos Biscoitos C.R.L.(Associação de Produtores da ilha Terceira).

Ainda nos Biscoitos o Eng.º António Barreira foi recebido na Sede da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos,(Associação Báquica) pela Dr.ª Teresa Lima, Grão- Escanção daquela associação de Enófilos.

Teresa Lima, Confrade Co-Fundadora e membro do Directório dos Notáveis da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos (Associação de Enófilos), com António Barreira e António Espínola, Confrade de Mérito daquela instituição báquica.


O Eng.º António Barreira está à testa da Casa Agrícola Barreira, em Almeirim, que provém do seu bisavô, Joaquim Pereira Barreira e continuada pelo avô, António Duarte Barreira e seu pai Armando Jorge Martins Barreira.A exploração, agora administrada pela 4ª geração dos Barreira, ocupa uma área de 40 hectares de vinha estando actualmente reestruturada cerca de 60% com as castas tintas: Piriquuita (Castelão Francês); Shyraz; Cabertnet-Sauvingon e Alicante Bouchet. E ainda com as castas brancas: Fernão – Pires; Arinto; Tália; Alvarinho e Chardonay.Segundo o Enólogo Eng.º António Barreira (funcionário do Crédito Agrícola Seguros, como gestor de seguro de colheitas): espero num futuro próximo iniciar um processo de engarrafamento de vinho produzido pela própria produção.O enólogo António Barreira adiantou-nos: estamos na fase de testes de micro vinificação de forma a mostrar o tipo de vinho que será obtido a partir das castas seleccionadas. Será na comemoração do centenário da Casa Agrícola Barreira?

Vinho do Fogo

Vinho branco, produzido com uvas Moscatel Branco, proveniente das encostas ensolaradas das Caldeiras do Vulcão do Fogo. Tem uma boa cor citrina, fino aroma, fresco e furtado.

Este vinho acompanha peixe, mariscos e carnes brancas, podendo ainda ser apreciado como aperitivo. Deve beber-se à temperatura de 10/11º C.

Produzido e engarrafado pela Associação de Viticultores de Chã das Caldeiras, ilha do Fogo (República de Cabo Verde).

Enólogo (italiano): France Egal

sábado, 23 de agosto de 2008

Iluminada por Baco



...num retiro espiritual

Stephanie Guesten subitamente sentiu um chamamento de deus Bacchus e ingressou na Universidade de Geisenheim, “Universidade do Vinho” da Alemanha. Desde cedo, esta jovem entregou-se de alma e coração à vitivinicultura tendo sido sempre incentivada pelos seus pais, o Dr. Rolf Gueslen, Astrofísico e Dr.ª Yuonne Guesten, Beamtin, Gemeinsame Wisser -Schajtskonjerenz (Bona).

Ontem, Stephanie Guesten fez uma visita às vinhas da casta “Verdelho dos Açores” e ao pequeno Campo Ampelográfico do Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda., na freguesia dos Biscoitos (ilha Terceira).

Durante a prova dos vinhos produzidos pela família Brum, a vocação pela ciência que estuda o vinho e a respectiva aplicação técnica de Stephanie Guesten falou mais alto.

Foi impressionante vê-la na apreciação e degustação.

BDU deseja à futura enóloga as maiores felicidades pessoais e profissionais.

Festa da Vinha e do Vinho dos Biscoitos 2008


Clicar nas imagens para uma melhor leitura

Adega Cooperativa de São Paio S.R.L.


Raul Paiva Gonçalves, presidente desta adega está passando férias na ilha Terceira(Açores), acompanha-o sua mulher Maria Dulcídia Ribeiro e familiares. Ontem ao fim da manhã estava para os lados da freguesia dos Biscoitos, tendo visitado o Museu do Vinho da Agrícola Brum Lda.


A Adega Cooperativa de São Paio S.R.L. de Gouveia produz anualmente um milhão e meio de litros de vinho. Tem neste momento 60 mil litros de garrafas em pilha e 700 mil litros a granel prontos a sair.
Jean, Touriga Ncional e Roriz são algumas da casta tintas que distinguem os vinhos rotulados com as marcas Terras Frias; Reserva 2000: Fonte Oriana e Encosta de São Paio.
O vinho branco desta Cooperativa tem como marcas Encosta de São Paio e Terras Nevadas.

Os maiores êxitos pessoais e profissionais.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Escutas nos Biscoitos

O Agrupamento n.º 245, Grupo 19 – Pioneiros – de Vilarinho(Santo Tirso, distrito do Porto), está na ilha Terceira através dum intercâmbio cultural com o Agrupamento n.º 23 da Praia da Vitória. A estada destes trinta e quatro discípulos de Baden Powell tem tido o apoio do Município Praiense.
Quando exploravam naquela Ilha açoriana encontraram as raízes do "Verdelho dos Açores" no Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda., na freguesia dos Biscoitos.

Uma das suas Dirigentes (na foto, a primeira da esquerda para a direita) satisfazendo a nossa curiosidade em relação às cores dos lenços do Corpo Nacional de Escutas disse:
Lenço amarelo – Lobitos – Símbolo do sol dourado que ilumina e aquece...
Lenço verde – Exploradores – Símbolo da natureza, da exploração da natureza, da aventura...
Lenço azul – Pioneiros – Símbolo do imenso céu azul e a imensidade do mar, da pureza da gota d’água...
Lenço vermelho – caminheiros – Simboliza fogo, a pé para a iluminação do espírito...
Lenço verde-garrafa – Dirigentes – Símbolo da esperança e da educação.

A mesma dirigente com todo o entusiasmo acrescentou:

Temos os famosos “Jesuítas de Santo Tirso”, as “bolachas das Freiras” confeccionadas pelas Irmãs Beneditinas e não menos conhecido “Licor de Singeverga” do Mosteiro de São Bento Singeverga, da Ordem Benetina na freguesia de Roriz.


Os Dirigentes: Sandrina Lopes, Lúcio Peixoto, Rita Lobo, Nuno Martins e Carminda Martins.


BDU: Caro Lúcio e cara Carminda,feita a devida correcção,as nossas desculpas.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Jovens de boa cepa

É sempre agradável encontrar pessoas dedicadas à agricultura, nomeadamente ao vinho. Assim, aconteceu com a Engenheira Agro-Industrial, Lúcia Gonçalves Correia, da Consulai- Consultoria Agro-industrial Implementação de Sistemas de Qualidade com especial relevo para sistemas HACCP e ISO 22000: 2005 em Adegas de todas as regiões do continente português.

Os Engenheiros Lúcia Correia e João Carlos Marau (Gestor de Condomínios) foram até às ilhas dos Açores em gozo de férias. Foi no Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda.(ilha Terceira) que os encontramos.

Estes simpáticos jovens são dedicados músicos numa Filarmónica do concelho de Cascais, Banda de Janes da Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira.Os maiores êxitos pessoais e profissionais.

"Domingueiros" nos Açores

Este grupo não organizado(mas não desorganizado!) de Amigos cumprindo um dos objectivos traçados para o ano 2008/2009, estão no arquipélago açoriano desde o dia 16 (sábado) até ao dia 26 (terça-feira) do corrente mês de Agosto. Já percorreram alguns caminhos da ilha Terceira, incluindo a Canada do Caldeira que os levou até ao Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda.

Trata-se de amigos oriundos do Porto, Braga, Guimarães e Leiria. Todos os domingos se propõem fazerem caminhadas. Desta vez foram para os Açores:Inês, Ariel, Joana, Pedro, Ana, João, Isabel Sobral, Pedro Sobral, Orlanda, Jorge e o Eduardo.

Depois da Terceira, rumaram até à ilha de São Jorge onde percorrerem os caminhos e veredas das belas fajãs daquela ilha. Neste momento estão na ilha do Faial, donde atravessarão o canal, com bom ou mau tempo. Um dos pontos altos terá lugar na ilha do Pico com um acampamento e subida ao ponto mais alto de Portugal.
Boas caminhadas!

Querem ver o que estes amigos fazem ao Domingo?
Vejam aqui:http://domingueiros.no.sapo.pt/


José Pedro Côrte-Real na ilha Terceira

Na companhia de sua família encontra-se de férias, naquela ilha, o Dr. José Pedro Côrte-Real, ilustre Radiologista no British Hospital de Lisboa.
Na ilha de Jesus Cristo, coração nobre dos Açores, foi superiormente acompanhado pelo Dr. João Maria Borges de Sousa Mendes, destacada figura açoriana.


Ontem, ao fim da manhã encontravam-se na freguesia dos Biscoitos, concelho da Praia da Vitória, tendo visitado o litoral e as vinhas daquela zona vinhateira, assim como o Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Os pés dos povos

De quem serão estes pés?
A eles acrescenta um sorriso de amizade e uma nova luz


O pé das francesas é comprido e estreito; o das espanholas, pequeno e arredondado; o das árabes notável pelo seu dorso muito elevado; o das escocesas é alto e delgado; o das irlandesas baixo e quadrado; o das inglesas curto e carnudo; o das portuguesas, pequeno e seco.Os maiores pés são atributos dos noruegueses, dos suecos e dos alemães; os mais pequenos pertencem aos norte-americanos.

Quando Atenas estava no seu apogeu, os pés gregos eram, de toda a humanidade, os mais proporcionados e perfeitos.

Já nos referimos à linguagem dos pés: http://bagosdeuva.blogspot.com/2008/04/linguagem-dos-ps.html




Brecoqhou nos Açores

Vindo de Brest (Normandia), o Brecoqhou, de bandeira francesa, chegou no começo deste mês à marina da Vila do Franca do Campo e de seguida permaneceu na marina da Cidade de Ponta Delgada (ilha de São Miguel). Esteve na Vila da Madalena (ilha do Pico); Marina da cidade da Horta (ilha dos Faial); Marina da Vila das Velas (ilha de São Jorge); Praia (ilha da Graciosa) e Marina da cidade de Angra do Heroísmo. Voltou à ilha do Pico (Vila das Lajes) e Marina da Horta (Ilha do Faial). Dois tripulantes regressaram já de avião – Castelo Branco (ilha do Faial) – Brest.

Brecqhou está novamente na marina da cidade Património Mundial,Angra do Heroísmo, donde regressará à normandia.



Hubert Perier e Gabrielle Turgis

A tripulação que se reabasteceu de vinho de Verdelho, produzido e engarrafado pela Casa Agrícola Brum Lda. (Museu do Vinho dos Biscoitos) é a seguinte: Hubert Perier, Capitão; Gabrielle Trugis, segundo capitão. Equipa: Philppe Deguette; Alain Bachy e Jacqueline Bachy.

Paula Soares: um exemplo


Paula Soares abraçou a vida de uma forma diferente, que não há tempo a perder.

Esta simpática jovem é oriunda de Corroios, Seixal e trabalha como Assistente Social na Fundação Padre Félix, em Aveiro, tendo escolhido este ano os Açores para gozar umas merecidas férias.
Sempre atenta aos mais necessitados, Paula Soares, viu com “olhos de ver” não só as belezas naturais daquela Região Autónoma, mas também a vivência das suas gentes, incluindo os mais carenciados.

Encontrámo-la num dos locais mais saudáveis dos Açores, os Biscoitos (ilha Terceira), depois de um reconfortante banho de mar, na Calheta, paredes-meias com as típicas curraletas de vinha da “Verdelho dos Açores”.
Durante uma breve conversa disse-nos:
A Fundação completará 20 anos, no próximo ano. Desde 2001, a Fundação Padre Félix prossegue os objectivos da valência de Atendimento/Acompanhamento Social (Intervenção Comunitária), através de Acordo de Cooperação com a Segurança Social, o que permitiu a contratação de pessoal técnico, neste caso, uma Técnica de Serviço Social. Até então, a Fundação apoiava as pessoas mais carenciadas tendo por base o voluntariado e a boa vontade de todos os que sentiam o chamamento da solidariedade e da responsabilidade social.

E acrescentou:

Entendo que a vida comunitária é uma base para toda a nossa vivência. Se formos amparados, apesar da nossa origem familiar e de todos os problemas existentes, poderemos tornarmo-nos melhores cidadãos e permitirmo-nos a sonhar com um futuro melhor. Uma comunidade que espera continuamente a intervenção do Estado, não prova o seu poder, a sua capacidade de iniciativa, nem a urgência das necessidades que sente. É sempre melhor começar com a iniciativa local, de quem conhece a terra e tem influência positiva sobre esta e os seus elementos, unindo todos em prol de um objectivo, o de prover a todos o cumprimento dos direitos de cidadania.