quinta-feira, 31 de julho de 2008

Elisa Bottazzi apreciou a água dos Biscoitos

A Dr.ª Elisa Bottazzi, do Dipartimento de Sciense Ambientali Universitá degli Studi de Parma, está nos Açores, tendo registado com interesse tudo o que diz respeito ao ambiente.

A Drª Elisa apreciando a Verdelho no seu ambiente

Na freguesia vinhateira dos Biscoitos, ilha Terceira, onde permaneceu parte do dia de ontem, mostrou-se determinada em saber qual o ambiente vitícola propício para a cultura da vinha e quais as perspectivas futuras da vitivinicultura daquela Região (De)marcada.

Da parte da tarde visitou o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda., continuando interessada não só em conhecer a história e a vida da casta Verdelho, afirmando ao provar os vinhos produzidos pela família Brum, é realmente um vinho da resistência...

A Dr.ª Elisa Bottazzi, do Laboratório de Ambiente de Montanha, responsável pela qualidade e vida nas águas, para além do vinho apreciou também a água nos Biscoitos, afirmando esta água de nascente é de boa qualidade. Se é importante manter a genuinidade do vinho de Verdelho nos Biscoitos, não é menos importante a qualidade desta água.

Na verdade, se o vinho é o espírito da vida... a água é vida!

Um brinde ao ambiente com uma água "Da Fonte" dos Biscoitos

Elisa Bottazzi, que se faz acompanhar pelo seu pai, gráfico e fotógrafo, já visitou as ilhas do Faial e do Pico. Antes de regressarem a Brescia (Itália) vão conhecerainda a maior ilha dos Açores.

Pai, Filha e "Donatário"

Até breve!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

O Enólogo Bernardo Cabral nos Açores

Na companhia de sua Mulher, Dr.ª Maria Mascarenhas e do filho Diogo, encontra-se uma vez mais em Angra do Heroísmo o Eng.º Bernardo Cabral (Enólogo da Casa Santa Vitória), sobrinho da Dr.ª Helena Cabral Monjardino e do saudoso Dr. Jorge Monjardino.

Durante a sua estada na ilha Terceira tem procurado provar os vinhos que se produzem nas ilhas vinhateiras açorianas, nomeadamente da Graciosa, Pico e Terceira (Biscoitos).

O Eng.º Bernardo Cabral e Família estiveram ontem na Região (De)marcada dos Biscoitos, tendo visitado o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda., onde provou os vinhos brancos “Donatário”, “Da Resistência” e os licorosos “Chico Maria”.

O Enólogo Bernardo Cabral e a "Verdelho dos Açores"

Durante a prova do "Donatário" e o "Da Resistência"

A Dr.ª Maria Mascarenhas e o Engº Bernardo Cabral com o "Donatário" dos Biscoitos

O Enólogo Bernardo Cabral disse ao BDU:

A Casa Santa Vitória tem 11 castas tintas e 5 castas brancas num total de 130 hectares.

A Adega engarrafa anualmente 600.000 garrafas, mas tem autonomia para engarrafar 1.000.000 garrafas ano.

Dos vinhos, com a chancela do Enólogo Bernardo Cabral, recordamos aqueles que ainda há pouco tempo foram galardoados:

O Branco “Inigualável”, prémio Excelência no Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados 2008.

Casa Santa Vitória, Branco Reserva 2006 – Talha Ouro – Confraria dos Enófilos do Alentejo.

Casa Santa Vitória – Touriga Nacional – Prémio Excelência no Concurso Melhores Vinhos do Alentejo 2008.

Casa Santa Vitória, Reserva Tinto 2006 – Medalha d’Ouro no I.W.C. em Londres.

Mas podem visitar a Casa Santa Vitória aqui.


BDU deseja ao Enólogo Eng.º Bernardo Cabral os maiores êxitos pessoais e profissionais, assim como uma boa estada naquele arquipélago.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Um falso(a) amigo(a)

Um(a) falso(a) amigo(a) assemelha-se à sombra de um quadrante, que aparece se o tempo é claro e sereno, e desaparece se ele está enevoado.

Vida Viva nos Açores

Viva Vida na marina de Angra do Heroísmo
(ilha Terceira)

O barco, francês, de bandeira brasileira Vida Viva encontra-se nos Açores. Tem 24 metros de comprimento por 5,6 metros de largura. O mastro tem uma altura de 30 metros e um calado de 2,30 metros. A sua tripulação está assim constituída:
Francis (Capitão): Francisco (proprietário), Suzana (guia intérprete), Marcella (área comercial) e Izabela (fotógrafa e relações públicas).


Izabela, Francis, Marcella, Francisco, Suzana

Durante a sua passagem pela a ilha Terceira, tal como vem sendo já habitual em relação a outras embarcações que portam nas baías de Praia da vitória e Angra do Heroísmo, estes navegadores foram aos Biscoitos(1), não para se abastecerem de biscoitos , mas de cultura e de... vinho.
Curioso que já são várias as tripulações de iates que se deslocam ao Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda., com o objectivo de conhecer a história do vinho que antigamente abastecia as naus e caravelas que ancoravam na angra baía e “abastecerem-se” de vinho de Verdelho.

De referir que o lugar de Biscoitos na época era propriedade do provedor das armadas, Pero Enes do Canto.
O vinho dos Biscoitos está assim ligado a Angra, hoje do Heroísmo e cidade Património Mundial da UNESCO.


A tripulação na marina da Horta, ilha do Faial.

(1) Freguesia que tirou o nome dos pedaços de basalto, resultado da desprega das lavas solidificadas, por estes serem semelhantes aos pedaços do biscoito (bis coctus), pão ázimo cozido duas vezes, destinado às para longas viagens marítimas, no tempo da Rota da Índias e das Especiarias..

BDU agradece ao Vida Viva as fotos.

E.T.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Agrupamento 582 de Moscavide

Estão nos Açores em Missão de descobrimento e aprendizagem o Grupo de Escuteiros de Moscavide, sob a orientação de Sérgio Mouta (Chefe dos Pioneiros) e dos Directores Elvira Pereira e Pedro Rodrigues.

Pioneiros no Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda.

Estes discípulos de Baden-Powell chegaram ontem à ilha Terceira, onde estão acampados. Amanhã seguirão para a ilha do Faial. Na quarta-feira navegarão até à ilha do Pico, estando nos seus planos acamparem na Montanha e a respectiva subida ao Pico.
Ontem, estiveram na zona norte da Terceira tendo descoberto as raízes da casta "Verdelho dos Açores".
Sempre alerta!

BDU deseja a este simpático Grupo uma boa estada naquele arquipélago.

domingo, 27 de julho de 2008

Armindo Moço nos Açores

Acompanhado dos seus familiares, encontra-se de férias no arquipélago açoriano o senhor Armindo Moço, Mestre Adegueiro do Casal da Coelheira. Um profissional que tem contribuído grandemente para a qualidade dos vinhos desta Quinta. A sua dedicação à Família Rodrigues e ao vinho está expressa num rosto límpido e numa conversação que exprime aromas a amizade.

Armindo Moço encontrou-se nos Açores com uma viticultura condicionada pelo clima, num diálogo digno de um Senhor do Vinho.

Armindo Moço numa vinha da "Verdelho dos Açores"

(Biscoitos-Ilha Terceira)

Casal da Coelheira tem actualmente 64 hectares de vinha, tinta e branca, com uma produção que ronda o meio milhão de litros de vinho. Entre os enólogos desta propriedade um filho da casa: Nuno Rodrigues.
Reflectindo experiência, paciência e compreensão, o atencioso Armindo Moço mostrou numa visita ao Museu do Vinho dos Biscoitos na Ilha Terceira, uma grande admiração pelo “ Casal da Coelheira” e “Terraços do Tejo”, vinhos que recentemente foram distinguidos internacionalmente.
Os vinhos do Casal da Coelheira também se encontram nos Açores, através do seu representante, na ilha de São Miguel, as Caves Aeroporto.

sábado, 26 de julho de 2008

Dia Nacional de Malta comemorado nos Açores

O Cônsul Honorário da República de Malta nos Açores, Dr. Augusto de Albuquerque de Athaíde, Conde de Albuquerque, na terça-feira dia 5 de Agosto, próximo, no Palácio José do Canto, Ponta Delgada, dará um cocktail, por ocasião do Dia Nacional de Malta, para o qual convidou todos os países com representação diplomática na Região Autónoma dos Açores.
Aliás, confirmamos esta notícia junto do Cônsul da República de Cabo Verde nos Açores, cuja Missão tem sede em Angra do Heroísmo.

Dia Mundial dos Avós

Pensamentos e provérbios no dia dos Avós
( Festa de S. Ana e S. Joaquim).


Quem serve bem o seu país, não precisa de avós.

As vantagens, adquiridas pelo mérito dos seus avós, se perde pelo demérito dos descendentes.

Jactar-se qualquer da nobreza de seus avós, é procurar nas raízes o fruto que se deveria achar nos ramos.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Biscoitos: três castas recomendadas ?

Ou apenas duas ?
Verdelho (dos Açores)









Terrantez (da Terceira) / Arinto (Terrantez da Terceira)

Região (de)marcada dos Biscoitos: regulamentação vitivinícola

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Um combate na baía da Horta

Horta antiga: praia e cais de Santa Cruz, armazéns queforam do Dabney, Monte Queimado, depósitos de carvão do FayalCool e Bensaúde.Vendo-se atrás a central da Empresa de Iluminação Eléctrica da Horta, Limitada (com a chaminé). Foto: José da Silva Maya. 1912, arquivo LMB

No dia 26 de Setembro de 1814, nesta baía se travou um combate entre o brigue americano General Armstrong, que se acolheu junto da Fortaleza de Santa Cruz e as três fragatas inglesas Carnation, Rota e Plantagenet.
O Armstrong saiu vencedor, tendo a peça principal seguido para a exposição de Chicago a pedido do governo americano. Este navio que era de 246 toneladas, montava 7 peças e era tripulado por 90 homens, incluindo a oficialidade.
O comandante era Samuel C. Reid e havia sido guarda marinha debaixo das ordens do comodoro Pruxton.

Eis a carta que o sr. J.B. Dabney, agente consular americano na ilha do Faial, remeteu ao capitão Reid no dia imediato:

Meu caro senhor- Vós acabaes de efectuar a mais brilhante acção batendo quatorze botes dos navios ingleses neste porto. Eles dizem que querem levar o bergantim, custe o que custar, o brigue inglês quer vir para dentro para vos atacar ao mesmo tempo que os botes.
Meu caro, não vos deveis expor inutilmente a uma força superior. porém metei o bergantim a pique junto à praia, e vinde para terra. com a vossa tripulação .
Verdadeiramente vosso
J.B. Dabney

Terça-feira às duas horas da manhã, 27 de Setembro de 1814

Fonte:Almanach Açores para 1934 -ano 27º- a página 84-Livraria Editora Andrade. Angra do Heroísmo e Boletim da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos nº 5 ano 2000, na página 12.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

De aéreo vacas a vacas aéreas?

Em Outubro de 1930, foi inaugurado o primeiro aeródromo dos Açores, no Vale da Achada na ilha Terceira, pelo Capitão – aviador Frederico de Melo com o “Açôr”. Era conhecido por aéreo vacas por lá pastarem reses.

Em Fevereiro de 1931, num artigo do “Berliner Tageblatte” de Berlim destacamos o seguinte: Portugal possui as chaves das posições que regem o tráfego aéreo transoceânico - Os Açores no Atlântico Norte e o arquipélago de Cabo Verde no Atlântico Sul.

Neste momento assistimos a um avultado “investimento” no mesmo Vale: uma via rápida, com várias "passagens aéreas", também para as vacas... Será que vamos ter vacas aéreas?

Aprender em férias

No meu país dizem que não fazer nada cansa. Não sei se em Portugal esta frase bate certo?
Os jovens João Vasco Silva e Samuel Lagos, estudantes do I.S.A.- Instituto Superior de Agronomia e Instituto Superior Técnico, procuram ampliar e aperfeiçoar conhecimentos durante a passagem pelos Biscoitos vinhateiro e Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola BrumLda.
Aí foram espontaneamente observar as diversas castas representantes daquelas que nos Açores continuam a produzir ou estão desaparecendo por razões várias.
Estão de férias e fazem turismo. Sabem que descansar é mudar de actividade e turismo é sinónimo de maneira agradável de aprender.

Uma visita atenta ao pequeno campo ampelográfico

No final da visita foi-lhes dado a degustar os vinhos brancos
"Donatário" e "Da Resistência", produzidos pela
independente Casa Agrícola Brum Lda.

E.T.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Ana Sofia Silva e Miguel Dias nos Açores

Encontram-se no arquipélago açoriano os Professores Ana Sofia Silva, actualmente a leccionar em Torres Novas, doutorando em Évora Ciências de Educação - Retórica Política e Miguel Dias, Director do Centro de Estudos de Torres Vedras.
O Professor Miguel Dias está doutorando na Universidade dos Açores em Ciências da Educação.
Durante a estada na ilha Terceira estes simpáticos Professores visitaram a maltratada Paisagem da Cultura da Vinha dos Biscoitos e o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda., onde se encontraram com o branco "Donatário", hoje uma referência vitivinícola daquela região autónoma.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Rua do Salinas em Angra do Heroísmo

Os nomes porque eram conhecidas muitas das ruas da cidade de Angra (Açores), alguns dos quais ainda subsistem na tradição, tinham a sua origem em pessoas que nelas viviam ou possuíam bens. Tais como as ruas do Rêgo e do Galo e a travessa dos Carvalhais.

Drumond diz que a Rua do Pisão tirou esse nome do apelido de um fidalgo espanhol que ali mandou construir algumas casas. É possível que assim fosse, mas parece, semelhante ao que sucede noutras ilhas, tenha derivado de um pisão do postal que ali existiu, junto à Ribeira dos Moinhos, desde começos do século XVI.

A Rua do Salinas, primeiramente conhecida por Rua de Rui Faleiro, mudou de nome por nela morar, em meados do século XVII, um médico que teve certa notoriedade, Francisco de Salinas. Dele se sabe apenas que era filho de José de Salinas e que em 9 de Julho de 1644 lhe foi passada carta ou provisão de cirurgião pelo físico e cirurgião do reino, Francisco Borges de Azevedo, e nome de D. João IV.

Seria este Francisco de Salinas o mesmo de quem se fala nas Capitulações do Castelo em 1642 para lhes assegurar a restituição dos bens, que, como outros, ficasse na ilha onde nascera e obtivesse o reconhecimento das suas habilitações profissionais pelo monarca português?

É possível, porque o apelido Salinas, que ainda hoje é usado em Portugal, nomeadamente em Lisboa, tem origem espanhola e foi o de um invisual, célebre professor de música, na Universidade de Salamanca no século XVI.

Rua do Salinas vista da Rua da Sé

Rua do Salinas do lado da baía

Rfe. aa a flhs110,41.19

E.T.

Os Cinco nos Biscoitos

Ontem, cinco simpáticos jovens visitaram com interesse a Paisagem não Classificada da Cultura da Vinha dos Biscoitos, na ilha Terceira, assim como o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda.
Entramos e saímos com eles do Museu do Vinho, ou seja, com a
Prof. Doutora Marit Johamsson (arqueóloga) da DRAC – Direcção Regional Assuntos Culturais, em Angra do Heroísmo; Prof. Doutora Grete Hammer (quiropodista) que se encontra de férias na Ilha Terceira; Prof. Doutora Marjorie (bióloga) que está a trabalhar na Universidade dos Açores; Prof. Doutora Aurore (arqueóloga) da DRAC – Direcção Regional dos Assuntos Culturais e o Prof. Doutor Borja Ascusio, que está a fazer investigação em política europeia na Universidade dos Açores.

Da Esquerda: Borja Ascusio, Marit, Grete, Marjorie e Aurore.

Quando já deixávamos o Museu do Vinho ouvimos umas vozes a prometerem lá voltar, muito em breve, o que é bom sinal.

domingo, 20 de julho de 2008

Carla Mendes da Rosa e Paulo Laranjeira nos Biscoitos

A Dr.ª Carla Madalena Simões Mendes da Rosa e o Dr.Paulo Rui Teixeira Laranjeira, Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho, estiveram no Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda.

A Dr.ª Carla Mendes da Rosa é uma das fundadoras da Delegação nos Açores da APJE – Associação Portuguesa de Jovens Enófilos, com sede na ilha Terceira, tendo um especial carinho por aquela freguesia a noroeste da ilha Terceira, onde mantém amizades e temporariamente fixará residência após o seu casamento, que se realizará no próximo dia 6 de Setembro.


BDU deseja a estes simpáticos jovens as maiores felicidades pessoais e profissionais.

Provérbios e Pensamentos no Dia Internacional da Amizade

A amizade é um puzzle; constrói-se peça a peça

A amizade é a união de bens e de males, é uma sociedade de ganhos e de perdas, um comércio de fortunas e de perigos.

A amizade não se adquire, senão pela amizade.

É necessário discernimento antes de contrair a amizade, confiança depois de a contrair.

A natureza dá os parentes; o momento os conhecimentos; o tempo é um dos elementos precisos, para se fazerem os amigos.

Não convém contrair amizade com pessoas que se possa temer a inimizade.

A amizade dobra a existência, como a paternidade e o amor da glória o prolongam.

O fogo da amizade aquece o coração, mas não o queima nem o consome.

A amizade é um prazer de todas as estações da vida.

Quem não tem experimentado a amizade, não tem ainda vivido.

Banir a amizade da terra, seria enfraquecer o princípio social.

Tirar aos homens a amizade, seria tirar o sol ao mundo.

A amizade é um fogo que não arde, senão em corações puros.

A amizade é um contrato tácito entre duas pessoas sensíveis e virtuosas.

A amizade não tem nada que dar melhor, do que ela mesma.

A amizade é o mais belo dos sentimentos; mas não há nenhum cuja perfeição e cuja duração sejam tão raras.

Na amizade é-se ordinariamente mais feliz por aquilo que se ignora, que por aquilo que se sabe.

Não deixeis crescer a erva no caminho da amizade.

A majestade e a amizade são quase sempre incompatíveis.

A amizade finda, onde a desconfiança começa.

A ironia assassina a amizade.

A verdadeira amizade encontra-se na estrada da vida.

Por mais raro que seja o verdadeiro amor, ele é menos raro que a verdadeira amizade.

Os antigos conhecimentos valem mais, que as novas amizades.

A amizade e o amor estão, raras vezes, de acordo.

Quando o amor nos visita, a amizade se despede.

Na amizade, como no amor, há caprichos que agradam e atenções que ferem.

Tudo enfraquece à medida que envelhece, excepto a amizade, que é mais forte quando mais antiga.

A amizade de alguns homens é mais funesta, que o seu ódio.

Quando defendemos os nossos amigos, justificamos a nossa amizade.

Dar aos amigos conselhos, não os mais agradáveis, mas os mais úteis, é um dos deveres da amizade.

A amizade dá direito de contradizer; mas ela impõe o dever de não ofender pela contradição.

São rãs as vezes duradouras as amizades improvisadas.

A amizade costuma desaparecer, quando um daqueles, entre os quais existe, cai em desgraça, ou o outro se torna poderoso.

Nunca foi bom amigo, o que por pouco quebrou a amizade.

sábado, 19 de julho de 2008

Os Buisine nos Biscoitos

Os Engenheiros Agrónomos Catarina Ferreira-Buisine e François Buisine encontram-se no Arquipélago dos Açores em viagem de férias. A Engenheira Catarina formou-se no ISA – Instituto Superior de Agronomia em Lisboa e o seu marido François Buisine na ENSA – Escole Nationele Supérieure Agronomique de Momtpellier. Os Buisine são proprietários / viticultores e consultores vitivinícola, empregando muitos portugueses.
Veja aqui a famosa empresa:
http://www.vignobles-investissement.com/?p0=PAGE|&t0=1216457564

O Eng. François Buisine esteve no pequeno campo ampelográfico do Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda., e nas vinhas tradicionais de “curraletas” da “Verdelho dos Açores”.

Da Esquerda: Alain Boennec , François Buisine ,
Catarina Ferreira-Buisine e Marie Boennec durante a
prova do branco"Donatário" e do Licoroso "Chico Maria"

Acompanham o simpático casal Buisine a Dr.ª Marie José e o Agrónomo Alan Boennec.

Os melhores êxitos e boas colheitas.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Verdelho novamente de Nau

A nau atracada no Porto das Pipas, da
cidade Património Mundial


A "Vitória" também pode ser visitada aqui:
http://fundacionnaovictoria.org/

No dia 15 do corrente mês de Julho, destacamos a presença desta Nau (réplica) “ancorada” na baía d’Angra.

Ontem, visitaram a Paisagem não Classificada da Cultura da Vinha dos Biscoitos (ilha Terceira), Carlos Alorcón Majero, Capitão da Nau "Vitória"; Diogo Benítez Rangel, Contramestre; José Maria Garcia de Tejada, Responsável de Navegação e Perico Garrido Cirera, 1º Mestre.

Da esquerda: Carlos Alarcon Majero, Diego Benítez Rangel,
José Garcia de Tejada e Perico Cirgra

Ainda na tarde de ontem visitaram o Museu do Vinho dos Biscoitos, onde lhes foi dado a conhecer a história da vinha e do vinho daquela famosa região vitivinícola. Ficaram admirados quando lhes disseram que o vinho de Verdelho dos Biscoitos foi um dos vinhos da Rota das Índias (das especiarias), como já nos tínhamos referido AQUI.

Carlos Alorcon Majero, Capitão da Nau "Vitória"
durante a visita ao Museu do Vinho, consulta o artigo
do investigador José Henrique Pires Borges.
Clicar na foto para tentar uma leitura

Desconheciam igualmente a origem do nome daquela freguesia terceirense...a introdução dos “produtores directos”, vulgarmente conhecidos por “vinho americano”, “Moragueiro” ou “Vinho de Cheiro” nos Açores (após a invasão do Filoxera, cerca do ano de 1890...).

Enfim, descobriram toda esta informação quando da sua incursão pela Ilha Terceira. Não se tratou de nenhuma reconstituição histórica... apenas fizeram questão de levarem para bordo, tal como em quinhentos, um vinho branco, o Verdelho dos Biscoitos!

Curso de Promoção a Sargento Chefe/2008

Encontra-se em visita de estudo, na Base Aérea nº 4 das Lajes, ilha Terceira, cinquenta elementos do Curso de Promoção a Sargento-chefe.

Tal como sucedera a 31 de Janeiro de 2008, o anfitrião, Sargento-mor Jorge Sousa cumpriu integralmente o programa estabelecido, com aquele rigor que já nos habituou. Aliás, a disciplina aprende-se "indo à tropa", mas já não é obrigatório...

Ontem, ao fim da manhã, visitaram a Paisagem não Classificada da Cultura da Vinha, seguida de uma visita ao Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda.

Alguns dos militares da Força Aérea Portuguesa junto às
garagens das Camionetes da Empresa de Viação Terceirense Lda.

No fim da visita tiveram a oportunidade de provarem os vinhos da casta da “Verdelho dos Açores”, produzidos pela família Brum.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Juristas/enófilas nos Biscoitos

Encontram-se na ilha Terceira, nos Açores, as conhecidas advogadas Dr.ª Catarina Novais e a Dr.ª Cátia Neves, da Empresa NTS – Consultadoria e Formação, Lda.

As ilustres juristas e formadoras estão orientando uma acção de formação para advogados, com o objectivo de instruir os colegas a enviar as peças processuais para o tribunal via on-line.

Ao fim da tarde de ontem, acompanhadas pelo conhecido advogado Dr. Fernando Rocha, Grão Chanceler no Directório dos Notáveis da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos e actualmente Presidente da Assembleia Municipal da Câmara Municipal da Praia da Vitória, as simpáticas juristas visitaram os Biscoitos vinhateiro.

Nessa freguesia terceirense, localizada a noroeste da Terceira, tiveram ocasião de irem a banhos na Calheta, visitando de seguida a Paisagem não Classificada da Cultura da Vinha, a sede da Associação Enófila denominada Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos e por último o Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda.

Na sede da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos
o Grão Chanceler Fernando Rocha, daquela
associação báquica, recebe as cativantes juristas/ enófilas

Ainda no Museu, tanto a Dr.ª Catarina Novais como a Dr.ª Cátia Neves tiveram ocasião de provarem os vinhos produzidos pela família Brum. Nomeadamente os brancos de mesa “Donatário”, “Da Resistência” e os Licoroso “Chico Maria”.

A Drª Cátia Neves e a Drª Catarina Novais "gravando"
algumas informação sobre os vinhos dos Biscoitos

Os Juristas Catarina Novais, Cátia Neves e Fernando Rocha,
entre aromas florais de vinhos que deixam memória

Durante o saudável convívio a Dr.ª Cátia Neves, nascida em França, na região de Bordéus referiu: os meus pais ainda se mantêm naquele lindo país e na zona de Bordeaux. E... estão ligados ao vinho, pois trabalham nas propriedades do sr. André Lurton: Château La Lovoiére; Chãteau Cantin, onde vivi a minha infância e adolescência. Chãteau Cruzean; Chãteu Rochemorim, Chãteu Bonnet.

Com todo o entusiasmo referiu:cheguei a fazer a vindima lá, que nada tem a ver com a vindima em Portugal.

Já nos tínhamos apercebido que “sabia da poda” ou seja durante a visita às vinhas mostrou, ao vivo, como “limpar os ladrões” das cepas...

Referindo-se ao Museu do Vinho dos Biscoitos: ao visitar esta propriedade aprendi hoje muito e mais uma vez vejo que o nosso País (Portugal!) é rico e lindo.

E acrescentou: É a primeira vez que a minha empresa NTS, Consultadoria e Formação Lda., vem aos Açores, uma terra linda.

Ficamos com a certeza que não esquecerão os Biscoitos e a Terceira!

Aliás, a Dr.ª Catarina Novais confessou-nos que voltaria, em Setembro pf, quiçá para a prova do mosto da Verdelho dos Açores.

BDU deseja às encantadoras juristas os maiores êxitos pessoais e profissionais.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Emolumentos

A Igreja do Colégio em Angra do Heroísmo foi fundada pelos jesuítas. A sua construção e disposição interna obedece ao plano geral de todas as igrejas estabelecidas pela Ordem de Jesus.
Os alicerces deste templo tiveram início em 1637 , tendo sido concluído em 1652.
Todos os anos, no dia 16 de Julho, se realiza a Procissão da Nossa Senhora do Carmo.

As procissões e os vereadores das Câmaras da ilha Terceira

Por Provisão de Maio de 1641 se mandou dar a cada um dos vereadores das câmaras da ilha Terceira, a exemplo do que se praticava na ilha de São Miguel, "dois cruzados, todas as vezes que fossem nas procissões", e outro tanto por visitarem as fortificações. Pelos mesmos serviços se abonavam 700 réis a cada um dos oficiais de outros misteres.
No ano de 1650 obteve provisão Baltazar da Costa Pereira, alferes-mor da cidade de Angra, para lhe serem pagos 3,200 réis por levar a bandeira nas quatro procissões régias que anualmente se faziam.

No Almanaque Açôres, ano XIV. 1918. Página 115- Livraria Editora Andrade- Angra

Estudantes da U.A. e da C.I.A. nos Biscoitos

Ontem a Paisagem não Classificada da Cultura da Vinha nos Biscoitos recebeu quatro jovens estudantes, que mostraram interesse em conhecer ao pormenor a vida da vinha e do vinho da casta "Verdelho dos Açores".
Depois de um reconfortante banho de mar, nas límpidas águas da Calheta, também designada por "piscina natural" ( já com muito betão), visitaram o Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum Lda.
Britt George e Dan Souza estudantes da Culinary Institute of América e os estudantes da Universidade dos Açores, César Augusto e Marlon Ferreira tiveram ainda a oportunidade de provar o famoso vinho de Verdelho, o mesa "Donatário" e o licoroso "Chico Maria".

terça-feira, 15 de julho de 2008

Viagem ao tempo de Caravelas e Naus

Desde 3 até 13, deste mês de Julho, viajou-se no tempo nas ilhas São Miguel, Faial e Terceira, através de um espectáculo de "reconstituição histórica... "de uma escala na rota das índias.

Na baía de Angra tivemos a oportunidade de ver a caravela “Vera Cruz” (réplica) de nacionalidade portuguesa e a nau “Vitória” (réplica) de nacionalidade espanhola.
A “Vera Cruz” é uma réplica das caravelas do século quinze e é propriedade da Associação Portuguesa de Treino de Vela, tendo sido construída nos estaleiros de Vila do Conde.
José Henrique Pires Borges, conhecido investigador e jornalista no Verdelho, nº 5 Ano 2000, página 4 a 5 - VERDELHO BARCO DOS BISCOITOS PARA AS ARMADAS DAS ÍNDIAS...
(...)
O “Verdelho” e a Provedoria das Armadas
A maior mancha de “biscoitos” na ilha de Jesus Cristo, a Terceira, fica na freguesia anteriormente denominada de “paroquial de S. Pedro do Porto da Cruz” e, também, do: Senhor S. Pedro dos Biscoitos do Porto da Cruz”, onde morava Pero Anes do Canto, que mais tarde é designado Provedor das Armadas. É nesta freguesia, que ele compra uma propriedade de grande produção de vinho (...)
Controlo do Atlântico
Entretanto, importa salientar o aspecto histórico, nomeadamente a importância das ilhas atlânticas dos Açores. Descobertas no século XV, possivelmente nas viagens de retorno da exploração dos portugueses, da costa oeste africana, buscaram os ventos de oeste predominantes, mais a norte, encontrando, provavelmente, as ilhas açorianas.
A sua localização na rota de retorno da descoberta de novos continentes e do consequente acesso às suas riquezas envolveram as ilhas no intrincado jogo político e militar pelo controlo do Atlântico.
Vasco da Gama...
A importância geoestratégica dos Açores acentua-se com a descoberta do Caminho Marítimo para a Índia pelo navegador Vasco da Gama, em 1499, onde morre o irmão Paulo da Gama, e, então a baía de Angra, situada no coração do Atlântico Norte, protegida dos ventos predominantes do oeste, torna-se ponto de escala “do mar poente” nas questões de segurança, assistência hospitalar, reparação das naus e “refresco das armadas das Índias”.
Mas, não só a coroa portuguesa estava interessada na base naval que foi a baía de Angra, nomeadamente Filipe II de Espanha, que para protecção das “armadas da rota da Prata da América do Sul”, envia o Marquês de Santa Cruz tomar a ilha em Julho de 1583.
O Vinho de Verdelho e o “refresco das Armadas das Índias”
Entre os produtos essenciais ao abastecimento das armadas figurava o vinho “Verdelho”, porque contendo alto teor de álcool, geralmente entre os 12º e 14º, nos melhores anos, necessitava do benefício de aguardente, porque era submetido às quente temperaturas do porão das embarcações, além, de amadurecer até meados de Abril, quando, invariavelmente, começavam a arribar as armadas das Índias.
Barco – o meio de transporte
A produção do vinho, assim como, outros produtos agrícolas, necessitavam de serem comercializados em Angra, no entanto, o transporte pela via terrestre era difícil e, muitas vezes, intransponível, para os carros de tracção animal. “Naturalmente, que a via mais fácil era o mar. «Tudo indica que o transporte marítimo foi o meio privilegiado para transportar do vinho “Verdelho” produzido na freguesia de” Senhor São Pedro dos Biscoitos do Porto da Cruz” para o porto de Angra.»
(...)
BDU: Recomendamos a leitura integral no referido Boletim da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos.
Já nos referimos ao vinho (não "tinto" de produtores directos, o conhecido vinho americano, morangueiro ou nos Açores denominado de "vinho de Cheiro", estes só apareceram nas ilhas açorianas só após a invasão do filoxera , cerca de 1870... e nem constavam das ementas medievais!!!) que abastecia as Caravelas e as Naus aqui

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Réveiller et calmer avec les mouettes

Quando a luz do La Route des Mouettes, que alumia os seus tripulantes, se apaga um instante, ele fica às escuras, mas logo as trevas se dissipam à pura claridade das estrelas. Uma felicidade em descobrir, que nenhuma luz vale a luz que desce do céu.
BDU foi recebido pelo Comandante Rémy Blosseville, com a honra de beber o único chá da Europa e um dos melhores do mundo: Chá Porto Formoso, da ilha de São Miguel (Açores).
Sim, pois para "Chá de Setembro", dos Biscoitos (ilha Terceira) ou um vinho tinto ou branco do Fogo, da Chã das Caldeiras de Cabo Verde, era demasiado cedo!
BDU e o paparazzo nunca mais esquecerão a recepção e Amizade de Nathalie Levoen e Rémy Blosseville.
Merci bien.

N.B. Já nos referimos ao La Route des Mouettes e à coragem dos seus tripulantes aqui:

http://bagosdeuva.blogspot.com/2008/07/la-route-des-mouettes-nos-aores.html

e aqui:

http://bagosdeuva.blogspot.com/2008/07/os-aores-no-dirio-do-la-route-des.html

As gaivotas atravessam a angra baía voando...
...e os tripulantes do La Route des Mouettes, despertando...

Bonjour Madame!

Nathalie: uma aurora na Baía d' Angra do Heroísmo!

Nathalie cumprimenta La Route des Mouettes...

Na marina de Angra do Heroísmo, ao romper da aurora, cumprem-se os desejos da lamparina do Aladino.

A Eng.ª Agrónoma Nathalie Levoen coloca o Mundo aos pés do comandante Rémy Blosseville!
Mas, o mundo pode também entrar no La Route des Mouettes por aqui: http://lesmouettes.blog4ever.com/blog/index-136043.html


O experiente Comandante Rémy e todo o equipamento necessário para a navegação

Rémy Blosseville não fala português, mas o seu sorriso sim!

Os dois tripulantes do La Route des Mouettes no coração dos Açores:
Angra do Heroísmo

Nathalie recolhe a roupa...

Nathalie saindo do barco para um passeio pela cidade Património Mundial

...e o paparazzo a persegue!

Assim começa um novo dia para Nathalie e Rémy.

Até breve! Ficamos esperando notícias vossas!